90° Capítulo

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Kennedy narrando

Minha cabeça esta pulsando, eu estava com muita fome, meus joelhos doíam e minhas forças estavam se esgotando a cada segundo, ouço a porta ranger e Vinicius entra com um sorriso no rosto

-Bom dia Kennedy - ele sentasse numa cadeira -Já comeu? - ele pergunta me e eu olho para ele

-Isso importa!? - reviro os olhos

-Esta aqui - ele joga um prato e meu primeiro instinto e atacar a comida, mas me contenho

-Não quero sua comida - falo e ele da de ombros

-Vou deixar a comida aqui caso você fique com fome, até porque você ainda não comeu nada desde ontem - ele fala e tira meu telefone do seu bolso e se aproxima do meu rosto, tento desviar meu rosto mas foi em vão -Desbloqueado - ele fala sorrindo

-"O que esse cara vai fazer" - pensei tentando olhar

-Vamos fazer assim!? - ele sentasse por trás da linha com medo de que eu faça alguma coisa, ele mostra me uma mensagem não enviada pra gio, nela estava escrita o seguinte "terminamos" -Envie a mensagem é eu solto você agora mesmo - ele diz e eu sorriu

-Você não pode estar falando sério - reviro os olhos -Eu nunca vou enviar essa mensagem - cruzo os braços

-Ontem eu fiz uma visita a Giovanna - ele fala e eu cerro o punho

-Não me provoque - digo e ele da de ombros

-Conheci a mãe dela e seu padrasto, eu estive tão perto dela, que podia fazer qualquer coisa, consolei ela pelo seu desaparecimento - ele sorri e eu engoli em seco

-A Giovanna é inteligente no fundo ela sabe que você não presta - digo e ele levantasse

-Bem! Não importa - ele aproximasse de mim -Eu só sei de uma coisa a gio e gostosa pra caralho - e eu acerto um soco no seu olho

-Olha aqui garoto de merda, toque num fio da Giovanna que eu mesmo te mato, agora quero ver você entrar na casa da Giovanna com esse olho - digo apertando seu pescoço, não tinha ninguém naquela sala

-Você vai se arrepender dessa - ele pega no prato de comida e sai da sala com os olhos de medo

-Garoto punheteiro da bosta

-" O Celso ' segurança particular da gio' não vai deixar que um estranho se aproxime dela - pensei e dois homens entram, eles queriam acabar comigo

(...)

Eu estava sentido cada músculo do meu corpo dolorido, pego minha barriga, eu tinha um grande corte ali era profundo sangrava e ardia demais, minha visão estava turva, um dos homens acertou meu olho com um soco, começo a perder a consciência, arrasto me até um canto, minha boca esta seca a última coisa que vejo e alguém abrindo a porta

Giovanna narrando

Levanto me e respiro fundo, hoje eu preciso trabalhar, ontem aquele garoto veio aqui, o Vinicius eu me desculpei por ter falado mal com ele ontem no morro, perguntei como ele conheceu minha casa e ele deu uma resposta esfarrapada, ele bebeu água e foi embora. Eu não estava com cabeça pra ninguém.

Sinto a água gelada cair sobre meu corpo e pela primeira vez em horas relaxo

(...)

-Filha deixa que eu acompanho você - mamãe falou e eu olho para ela

-Esta bem - digo e ela aproxima se de mim

-O que sua intuição feminina diz? - ela perguntou e eu reviro os olhos

-Você sabe que eu não acredito em intuição feminina - digo e ela sorri

-Apenas me diga - ela insiste

-Ele não esta bem mãe - digo -E eu estou com medo que isso seja verdade - falo tentando me conter para não chorar

-Não tarda e ele estará entrando por aquela porta - ela diz e eu assinto

(...)

Estou almoçando, era hora de almoço e eu estava comendo num restaurante, quando alguém sentasse na cadeira a minha frente e eu olho

-Você esta me seguindo!? - perguntei calmamente

-Não claro que não, eu estava passando e vi você, fiz mal em te vir te dar um oi!? - ele pergunta e eu olho para ele seu olho estava roxo

-O que aconteceu com seu olho!? - perguntei e ele suspira

-Bem uma dessas crianças órfãs sem educação atirou me uma lata na cara - ele falou num modo que eu não gostei

-Você deve ter feito algo que ele não gostou - digo num tom irónico voltando a comer

-Bem não foi nada disso, ele me pediu desculpas disse que estava brincando com alguns amigos - ele tenta justificar se e eu tento não revirar os olhos

-Esta bem - levanto me deixando o dinheiro sob a mesa a saio dali

-Hey! Você ficou chateada pelo que eu falei - ele para enfrente de mim

-Não! - suspiro -Olha aqui Vinicius eu estou cheia de coisa na cabeça e não quero ser rude com você - falo entrando no carro

Kennedy narrando

Desperto e vejo que tem uma garrafa de água e um prato de comida, pego o prato e ataco, e eu noto que estava tremendo.

Assim que termino de comer e beber a água, rasgo a manga do meu moletom e Amarro na minha cintura tentando estancar o sangue do corte, alguém abre a porta.

Vinicius entra pelo porta e eu Encaro ele que caminha até mim, ele segura algo na mão e me entrega uma linha e agulha

-O que você quer que eu faça com isso!? - perguntei olhando para ele

-Coza o seu ferimento - ele diz e eu arranco da sua mão

-Você me paga - sussurro respirando fundo é preciso ter muito sangue frio pra isso e isso eu tenho desde sempre

2 semanas depois

Louco era a única palavra que me identificava, estou muito suado suspeito que o ferimento tenha infeccionado, já vomitei três vezes, o Vinicius chamou um médico aqui, um desses que aceitam tudo por dinheiro, eu não sei como sobrevivi essa semanas, eu não suportava ouvir as coisas que o Vinicius dizia, era todos santo dia ele sai, quando voltava falava que esteve com a Giovanna o dia que eu mais fiquei com raiva foi quando ele me mostrou uma foto dele beijando a Giovanna, porra eu não tinha estômago pra aquilo tudo, eu fui capaz que cortar a garganta dele.

Desperto dos pensamentos quando alguém abre a porta e minha raiva se mistura como ódio

-Papai

Dono do Crime Onde histórias criam vida. Descubra agora