-Não! Agora sou eu que entrarei em ação - digo respirando fundo
-Vamos fazer o quê agora? - Giovanna pergunta e eu sorriu
-Você vai ver - digo a rua era pouco movimentada então comecei tirando colete prova de balas, a minha camiseta ficando só com a interior, os sapatos, pego um pouco de areia no chato e sujo minha interior -Como estou? - perguntei e Giovanna negou com a cabeça
-Espere - ela agacha e pega areia e folhas e despeja na minha cabeça -Tire uma das suas meias - ela falou e eu assenti tirando a meia, ela despeja um pouco de agua no meu pé e bota mais areia, molha minha cara e poe mais areia
-Agora como estou? - perguntei e ela sorriu
-Horrivelmente perfeito - ela disse
-Esta bem já estou indo - digo me virando
-Espere falta uma coisa - disse Giovanna pegando meu braço
-O quê? - perguntei franzindo o cenho
-Isso - ela me deu um beijo rápido -Boa sorte ta - ela disse e eu sorriu.
Bato três vezes na porta da casa e ninguém atende, Bato novamente e ouço a porta sendo pressionada
-Boa noite - faço uma voz baixa cumprimentando o jovem
-Boa noite o que você quer? - a pessoa perguntou
-Será que estou perdido é que eu venho do sertão e é minha primeira vez aqui em são Paulo estou procurando... - o moço me interrompe
-São Paulo - ele disse irónico -Nós estamos no Rio já ouviu falar - ele disse em deboche -Rio de janeiro - disse rindo
-Acho que peguei o carro errado - digo coçando a cabeça -Você pode me dar um teto só por essa noite? - perguntei
-Aqui não é casa de morador de rua não cai fora - ele fechou a porta na minha cara
-Aff - sussurro saindo da casa.
Vou até o sítio onde a Giovanna tava é não encontro ela
-Giovanna - sussurro seu nome -Giovanna - sussurro não tendo sua resposta -Giova... - antes de terminar sinto alguém subir nas minhas costas e tapar minha boca
-Fale baixo ele podem estar nos vigiando - ela falou e eu assenti -O que aconteceu para você voltar? - ela perguntou se pondo na ponta dos pés, põe as mãos em volta do meus pescoço e encosta os meus lábios nos delas
-O moço pensava que eu era um morador de rua - digo e ela riu
-Que história você contou? - perguntou e eu Cruzei os braços
-Eu disse que vinha do sertão e que precisava ir ao são Paulo, mais ai ele disse que aqui não era são Paulo e sim Rio de janeiro, eu pedi um teto e ele disse que não era abrigo de morador de rua - falei bufando e ela sorri
-Você não foi convincente só isso e também que história mais duvidosa Bruno, que vergonha - ela falou e eu franzi o cenho
-Por quê!?
Você esta dizendo isso? - perguntei confuso-Ok Bruno pense comigo, que pessoa diz que veio do sertão vestida desse jeito a essa hora? - ela perguntou cruzando os braços
-Sim tem razão - digo e ela bate as palmas sorrindo
-Ta vendo - ela disse sorrindo convencida, aproveito que ela ainda esta na ponta dos pés e ponho minhas mãos dentro da calça dela -Bruno - ela falou parando de tirar a areia na cabeça
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Dono do Crime
Ficção AdolescenteDo alto do morro consigo ver o que eu criei e me sinto orgulhoso do que sou hoje -Kennedy Depois De uma briga com o pai, Kennedy decide que esta na hora De mudar e sair das entrelinhas Esta na hora De conseguir o que sempre quis o morro da rocinha...