59° Capítulo.

50 5 0
                                    

-Não! Agora sou eu que entrarei em ação - digo respirando fundo

-Vamos fazer o quê agora? - Giovanna pergunta e eu sorriu

-Você vai ver - digo a rua era pouco movimentada então comecei tirando colete prova de balas, a minha camiseta ficando só com a interior, os sapatos, pego um pouco de areia no chato e sujo minha interior -Como estou? - perguntei e Giovanna negou com a cabeça

-Espere - ela agacha e pega areia e folhas e despeja na minha cabeça -Tire uma das suas meias - ela falou e eu assenti tirando a meia, ela despeja um pouco de agua no meu pé e bota mais areia, molha minha cara e poe mais areia

-Agora como estou? - perguntei e ela sorriu

-Horrivelmente perfeito - ela disse

-Esta bem já estou indo - digo me virando

-Espere falta uma coisa - disse Giovanna pegando meu braço

-O quê? - perguntei franzindo o cenho

-Isso - ela me deu um beijo rápido -Boa sorte ta - ela disse e eu sorriu.

Bato três vezes na porta da casa e ninguém atende, Bato novamente e ouço a porta sendo pressionada

-Boa noite - faço uma voz baixa cumprimentando o jovem

-Boa noite o que você quer? - a pessoa perguntou

-Será que estou perdido é que eu venho do sertão e é minha primeira vez aqui em são Paulo estou procurando... - o moço me interrompe

-São Paulo - ele disse irónico -Nós estamos no Rio já ouviu falar - ele disse em deboche -Rio de janeiro - disse rindo

-Acho que peguei o carro errado - digo coçando a cabeça -Você pode me dar um teto só por essa noite? - perguntei

-Aqui não é casa de morador de rua não cai fora - ele fechou a porta na minha cara

-Aff - sussurro saindo da casa.

Vou até o sítio onde a Giovanna tava é não encontro ela

-Giovanna - sussurro seu nome -Giovanna - sussurro não tendo sua resposta -Giova... - antes de terminar sinto alguém subir nas minhas costas e tapar minha boca

-Fale baixo ele podem estar nos vigiando - ela falou e eu assenti -O que aconteceu para você voltar? - ela perguntou se pondo na ponta dos pés, põe as mãos em volta do meus pescoço e encosta os meus lábios nos delas

-O moço pensava que eu era um morador de rua - digo e ela riu

-Que história você contou? - perguntou e eu Cruzei os braços

-Eu disse que vinha do sertão e que precisava ir ao são Paulo, mais ai ele disse que aqui não era são Paulo e sim Rio de janeiro, eu pedi um teto e ele disse que não era abrigo de morador de rua - falei bufando e ela sorri

-Você não foi convincente só isso e também que história mais duvidosa Bruno, que vergonha - ela falou e eu franzi o cenho

-Por quê!?
Você esta dizendo isso? - perguntei confuso

-Ok Bruno pense comigo, que pessoa diz que veio do sertão vestida desse jeito a essa hora? - ela perguntou cruzando os braços

-Sim tem razão - digo e ela bate as palmas sorrindo

-Ta vendo - ela disse sorrindo convencida, aproveito que ela ainda esta na ponta dos pés e ponho minhas mãos dentro da calça dela -Bruno - ela falou parando de tirar a areia na cabeça

Dono do Crime Onde histórias criam vida. Descubra agora