86° Capítulo

46 6 0
                                    

Kennedy narrando

Desperto dos pensamentos vendo que o quarto ficou escuro

—Giovanna eu não tenho me... - levanto me

—"Estranho giovanna nem brinca assim" - pensei e escuto um grito

—É claro que é um corte de electricidade - falo pegando no celular e saio do quarto —Gio, Giovanna,Gio - sussurro ligando a lanterna e tombo em alguém que estava correndo

—Bruno ainda bem que você esta aqui - ela me abraçou

—Você conseguiu beber água!? - perguntei e ela negou

—Nem tive tempo - ela falou e eu sorriu

—É engraçado o jeito que você tem medo do escuro - falo rindo e ela me da um soquinho

—Não tem graça idiota - ela fala e eu assinto tentando me conter

—Esta bem querida esta bem - falo e entramos na cozinha  —Pega água pra mim também - falo e ela assenti

—Mudei de ideia quero chocolate quente - ela falou e eu reviro os olhos

—A essa hora gio!? - perguntei abrindo a geladeira e pego uma garrafa de água

—Claro! Quae fiquei com vontade - ela falou e eu revirei os olhos, e acendo as velas que ficavam perto do fogão

—Esta bem - digo pegando no copo e ela estica a mão querendo pegar algo no armário de cima, Giovanna se estica ao maximo para pegar a caneca, sinceramente eu nem estava prestando atenção nela, estava olhando o camisetao meu que ela usava, o camisetao subia e subia até que ele para

—Bruno pega a caneca para mim eu não alcanço como você vê? - ela falou e eu nego mordendo o lábio inferior, bem que ela podia a terminar o showzinho eu estava gostando —Bruno pega a caneca pra mim - ela fala entre os dentes e eu olho para ela e abano a cabeça

—O que você disse!? - perguntei e ela semicerra os olhos

—Me poupe Bruno pega a caneca e pronto - ela fala revirando os olhos e eu dou de ombros aproximo me do armário e pego a caneca

—Faz rápido ai que eu quero dormir - falo e ela arranca a caneca da minha mão

—Ninguém te chamou aqui não ta - ela falou bufando e vira se para outro lada da bancada

—Opa opa opa quem grit... - respiro fundo não querendo brigar —Você esta muito nervosa por nada - falo pegando em seus ombros —Respira fundo ta - inspiro tentando incentivar ela

—Me deixa - ela fala e eu sorriu

—Eu disse para você inspirar - falo beijando seu pescoço, eu sei que ela ama isso 

—Bruno por favor - ela fala se virando e eu dou meio passo para trás, estando a uma altura certa da sua boca

—Não fique brava, eu não gosto ta - beijo sua boca e

(...)

—Ai Bruno eu estou tão partida de cansaço, normalmente eu nem durmo tão tarde, oito da noite já estou bobeando no celular - ela falou subindo na cama e se deita no meu peito bocejando

—Giovanna são agora exatamente uma hora e quarenta e três minutos, e você esta cansada - falo rindo e beijo sua cabeça

—Vamo dormir - Giovanna falou e eu cobri ela

—Esta bem meu amor boa noite - falo e ela fecha os olhos

—Boa noite - ela falou bem baixinho

(...)

—Bruno, Bruno, Bruno - escuto alguém me chamar de longe

—Hummm - respondi sentindo alguém puxar meu braço

—Acorda Bruno, estamos atrasados - ela fala e eu abro os olhos

—O que isso importa faltar um dia não é um pecado - falo e vejo que ela esta de toalha e cabelo molhado

—Eu me importo muito com o  meu trabalho e você deveria se importar as vezes - ela fala e eu  levanto me da cama

—Chata você - digo e ela sorri

—Vai tomar banho vai - ela falou

(...)

Entro na cozinha e vejo que Giovanna mexe no celular

—Bom dia - ela fala e eu reviro

—Seria um bom dia se eu continuasse na cama - falo e ela deixa o celular na bancada

Giovanna narrando

—Já vi que ta de mau humor, novidade - falo irónica e paro de frente para ele

—Não estou de mau humor só estou com preguiça de trabalhar - ele fala e eu fico na ponta dos pés

—Eu fico me perguntando como você era no centro de treinamento!? - perguntei e ele revira os olhos

—Aquela bosta eu odiava aquele merda de instrutor chefe gritava comigo por saber atirar no alvo e não saber escalar uma rede que se movia pelo ar ou sei lá o quê

—Você é que é um cabeça dura aposto - falo revirando os olhos e ele sorri de canto

—Odeio que me mandem - ele falou e ele me vira abraçando me por trás

—Você quer comer alguma coisa eu fiz um café da manhã pra tentar levar você - falo e ele sorri perto do meu pescoço

—Você gemendo no meu ouvido, pedindo por mais e arranhando minhas costas, eu quero comer você - ele fala suavemente começando a distribuir beijinhos arrepiantes pelo meu pescoço

—Não não Bruno - solto me do seu aperto —A gente vai trabalhar e você não vai me convencer - falo terminando o chá na caneca

—Ontem você foi muito má eu não provei nem um pouquinho de você - ele falou abrindo o armário

—Bruno eu sou uma mulher e não uma máquina - falo e ele da de ombros

—Esta bem - ele falou 

—Você sabe fazer café pois não? - perguntei e ele me olha incrédulo

—Claro que sei eu vivo sozinho desde os 18 anos sei me virar - ele falou e eu Cruzei os braços

—Por quê você não sabe cozinhar!? - perguntei e ele da de ombros

—Preguiça e também cozinhar pra quê se eu tenho cozinheiras pra isso - ele falou e eu reviro os olhos

—Vamos trabalhar Bruno - falo pegando a bolsa na bancada

(...)

—Porra - falo vendo que esqueci a arma

—Que foi o que minha querida namorada esquecer agora - Bruno falou irónico e eu reviro os olhos

—Esqueci minha arma - falo e me viro pisando no botão do  elevador

—Esta bem te espero aqui, não demora - ele fala e eu me viro, quando sinto que ele pega no meu braço —Espera - ele fala e eu olho pra ele

—Que f... - não termino a frase porque sou surpreendida por seu beijo, fico sem reacção mas logo retribui, ele aprofunda o beijo abraçando com uma mão minha cintura e termina com selinhos, abro os olhos e vejo que ele esta sério, ate demais ele olha nos meus olhos tão profundamente que eu franzi o cenho, quando a bomba foi soltada, ele não falou mas eu pude ler seus lábios, fiquei um pouquinho trémula e suada, olho para ele que tem um sorriso no canto da boca

—Bobo, não demoro - falo entrando no elevador que quase se fecha, viro me olhando para ele e as portas se fecham

Eu te amo 

Foram as palavras que ele disse

Dono do Crime Onde histórias criam vida. Descubra agora