75° Capítulo

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Kennedy narrando

07:56

Acordo suado estou começando a ter pesadelos e isso só acontece quando estou em casa do meu pai, levanto me e piso algo plástico, olho para baixo e me abaixo, pego uma camisinha usada e trinco os dentes. Eu tinha um defeito que eu amava, eu não fazia sexo com prostitutas e deixava o meu quarto imundo. Pego meu celular e vejo que estou no whatsApp, entro no perfil da Giovanna e meu telefone vai direto ao chão quando vejo as fotos que "eu" lhe enviei. Fotos minhas com várias prostitutas eu seminu apenas de cuecas bebendo champanhe, eu lanchando dinheiro nas vagabundas e muitas outras coisas que quero esquecer.

Meus olhos enchem se de água e elas deslizam pelo meu rosto livremente, raiva, ódio, tristeza, medo de perder a Giovanna.

—IDIOTA - para mim mesmo limpando minhas lágrimas

—PAPAI - grito e trinco os dentes mais uma vez, pego um conjunto moletom cinza.

Saio do quarto nervoso e encontro a empregada de ontem

—Onde está o meu pai? - perguntei segurando nos ombros e ela pisca os olhos —FALA? - digo nervoso e irritado

—Ele esta na área da piscina tomando café - ela falou assustada e eu assinto

—PAPAI - grito a primeira vez descendo as escadas —Papai - grito entrando na sala, e Deslizo a porta que irá dar a área da piscina —PAPAI - grito e ando rapidamente até onde ele esta com a puta da Kimberly

—O que foi Kennedy você esta maluco?  - ele se levantou e eu o atinjo com um soco, fazendo com que ele caia no chão

—Você é um merda papai, eu tenho nojo de você - grito e soco ele mais uma vez

—Você esta maluco Kennedy? - ele falou e os seguranças seguram meus braços —Deixem ele rapazes - meu pai falou e eles me soltaram —Kennedy eu te perdoou, ontem você bebeu demais, chamou umas garotas acho que... - interrompe ele com raiva

—Você não tem vergonha  não papai, enviou fotos minhas com prostitutas para a Giovanna, parecendo que eu trai ela - digo sentindo minhas orelhas arderem

—Ah você é muito convivente Kennedy você é um otimo mentiroso, dizendo que estava com a Ferrari enquanto vocês já era - ele riu e eu sorriu com raiva —Você é um banana Kennedy por isso você nunca ira ficar com ninguém

—Eu tenho pesadelos do meu passado que me atormentam constantemente e não vou deixar isso assim papai não vou - grito empurrando a cadeira que ele sentava —Merda - grito ao entrar em casa.

Subo para o terraço da casa fecho a porta com as chaves  e vou até a extremidade, ponho os pés para fora e acendo um rolo de maconha.

(...)

Já se passaram algumas  horas que estou aqui, já estou na segunda garrafa de whisky, ponho capuz porque o sol daqui se comprara ao sol do inferno, estou nos meus pensamentos quando escuto a porta se abrindo, a pessoa não fala nada e se senta do meu lado

—Força ai, trouxe outra garrafa de whisky e é uma das melhores - Debby fala e se senta do meu lado e eu dou de ombros —Você quer conversar!? 

—Não - digo e ela sorri

—Os nossos amigos estão lá embaixo não quer conversar com eles? - perguntou e eu nego com a cabeça —Então vamos ficar aqui em silêncio - disse e sinto o nó na minha garganta se formar

—Eu nunca quis ser assim, a Giovanna ela é tudo para mim, eu trai ela na maior cara de pau e porra eu estou arrependido - suspiro —Mas ela nunca irá me perdoar - deixo as lágrimas rolarem pelo meu rosto, eu estava mesmo bêbado só podia —Eu odeio aquele cara que eu chamo de pai - pego a garrafa que a Debby me trouxe abro ela.

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