11 - Yzma

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Capítulo 11

O grupo de Josh estava seguindo caminho há algumas horas já, mas Diarra para de andar ao ouvir alguém a chamando.

— Diarra. — olha ao redor, mas não vê ninguém. Continua andando, porém receosa — Psiu! Diarra! — olha para o lado novamente e avista sua mãe.

Exato, Yzma estava no meio da floresta.

— Mãe? — pergunta se aproximando.

Yzma segura o pulso da garota e a puxa para dentro da moita na qual estava escondida.

— O que faz aqui, peste?

— Os pais de todos estão sumindo, e estamos procurando-os para ver o que aconteceu.

— Eu sumi? — pergunta debochada.

— Não, oras.

— Então por que você está nessa?

— Porque eu quero ajudar meus amigos.

— Pra que? Por acaso seus "amigos" — faz aspas com os dedos — vão te ajudar a roubar o trono de Keenan, filho do Kuzco, e se tornar Imperatriz?

— Não, mas...

— Sem mas! Você vai voltar e se tornar Imperatriz! Não quis seguir a linhagem da nossa família para ser cientista, e agora não quer ser Imperatriz e governar todos?

— Mãe, eu...

— Diarra, — a interrompe novamente — você é uma inútil mesmo! Não serve pra nada. Era melhor eu não ter tido filha nenhuma, você só me traz desgosto.

Diarra, que sempre foi forte, sentiu vontade de chorar. Ouvir sua mãe falando aquilo doeu muito.

Antes que a garota pudesse responder, avistou sua mãe desaparecer, como num estalar de dedos.

Diarra, agora sozinha, se sentou no chão e deixou algumas lágrimas escorrerem.

— Diarra! Diarra! — a morena ouve alguém a chamar, então enxuga as lágrimas rapidamente, mas torce para que não a encontre — Ah, te achei! Nós estávamos loucos atrás de você e... Di, você está chorando? — pergunta um tanto quanto chocada, pois nunca havia visto a amiga chorar.

— Não... — responde passando as mãos no rosto para enxugar as lágrimas que ainda escorriam.

— Não mente pra mim. Eu te conheço. Você sabe que pode confiar em mim. — se senta ao lado da amiga.

— Acho melhor a gente ir, precisamos continuar procurando nossos pais. — se levanta, mas antes de começar a andar, sentiu segurarem seu braço.

— Diarra!

— Tá bom, você venceu... — se rende — É a minha mãe...

— Eu sei que está sendo difícil. Eu também estou morrendo de saudades da minha mãe.

— Não, Any, não e isso!

— Não?

— Não. Ela apareceu aqui e acabou de falar comigo! Eu ouvi alguém me chamar, por isso que eu me afastei de vocês. E, bom, era ela...

— Que bom, Di! Então ela pode nos levar até nossos pais!

— Não, não pode.

— Por que não?

— Porque ela já sumiu...

— Por isso que você estava chorando? — Any pergunta, as coisas começaram a fazer mais sentido na sua cabeça.

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