18 - Dinheiro

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Capítulo 18

Tô com fome. — diz enquanto caminham numa rua um pouco menos movimentada.

— Eu acho que as pessoas aqui não comem.

— Realmente, aqui é todo mundo estranho.

— É, mas eu tô com fome.

— Eu também. — Sofya diz.

— Daqui a pouco eu desmaio.

— Para de drama, Sabina. — Bailey revira os olhos.

— Gente, olha, ali tem comida! — Heyoon aponta para uma espécie de lanchonete que havia ali. Na verdade, uma casa de comida árabe.

Todos correm para o lugar e vêem a vitrine cheia de coisas.

— Olha, Bay, comidas árabes, iguais as de Agrabah! — Shivani diz animada — Vou querer uma esfiha.

Todos adentraram o local, escolheram o que queriam comer, e sentaram em algumas mesas.

As pessoas que estavam ali, olharam estranho para todos. Pelas roupas, comportamento e afins. Porém, eles não ligaram.

Terminaram de comer e se direcionaram à saída, mas foram barrados por um garçom.

— Vocês não podem sair sem pagar.

— Pagar? Como assim? — Josh olha para seus amigos, confuso com o que acabara de ouvir.

— Dai-me paciência, Jesus Cristo. — o homem respira fundo — Você consome, e paga pelo que come. Com dinheiro.

— O que é dinheiro? — Joalin pergunta.

— Ah não, vocês estão zoando com a minha cara. — ele começa a ficar irritado — Isso é dinheiro! — levanta uma nota.

— Isso? Mas isso é só um pedaço de papel! — Lamar diz — Então eu tenho dinheiro. — se aproxima de uma mesa e pega um guardanapo — Aqui, dinheiro. — estende o papel para o homem.

— Isso é brincadeira, né?

— Não, é dinheiro.

— Isso é um guardanapo. — o garçom diz, já impaciente.

— Ué, pra mim é tudo papel. Esse papel que você chama de dinheiro tem tanto valor por quê? É mágico?

— Não vou nem responder. É melhor vocês pagarem logo, antes que eu chame a polícia!

— Com licença... — Any levanta a mão, interrompendo e chamando a atenção do homem — Eu tenho algumas pérolas, na verdade várias, se você quiser, eu posso ir para a caverna da minha mãe buscar.

— Caverna? — o garçom a olha estranho.

— É, no fundo do mar. Mar do Norte, para ser mais específica. Na Dinamarca. É aqui perto?

— Na verdade tem um oceano inteiro para chegar lá... — diz meio assustado. Ele já estava achando eles doidos. Agora então...

— Tá, tá, tá. Licença. — Shivani passa pelos amigos e se aproxima do funcionário — E jóias? Serve? Minha mãe tem várias, e eu também. Posso ir no nosso palácio buscar. — ao perceber sua expressão de confusão, começou a explicar — Princesa Jasmine. Ou melhor, sultana. Casada com Aladdin. Ainda não lembra? Somos de Agrabah, um reino na Arábia.

— Com licença, Shivani. — Sabina entra na sua frente — Eu o convenço. — diz confiante — E ouro? As terras de minha mãe são repletas de ouro. Apesar de os ingleses terem levado grande parte, ainda têm muito. Mamãe é famosa, ela se chama Pocahontas, você deve conhecer. O lugar onde vivemos não tem nome, mas não deve ser longe. — diz, sem saber que estava na tal terra, porém muitos anos depois.

— Eu tenho mais o que fazer do que ficar ouvindo vocês fingindo que são filhos de personagens de desenhos infantis!

— Fingindo? Desenhos infantis? — Diarra diz, indignada — Olha aqui, seu...

— Esse cara é louco, Di. — Lamar a segura antes que ela avance no garçom.

— Realmente, ele acha que papel tem mais valor que ouro e jóias. — Sabina ri.

— Você tem mais o que fazer, e nós também. Não quer nosso ouro, azar o seu. — Josh diz e se retira do lugar, sendo seguido por todos os outros.

De início, o funcionário tenta impedir, mas não consegue. Então decide chamar a polícia.

Os 14 amigos caminham normalmente por aquele lugar estranho. Não dá um minuto, e escutam uma voz de longe dizendo "são eles". Olham para trás e vêem uma carro saindo da frente do estabelecimento.

— Gente... — Sofya diz — é impressão minha ou aquele carro estranho, cheio de luzinha e barulhento está seguindo a gente? — fala se referindo ao carro de polícia.

— Sim, Sofya, ele está. — Sina arregala os olhos — CORRE! — diz e todos correm, porém os policiais o alcançam.

— Parados! — o policial para o carro e desce com uma arma. Ao ver aquilo, Sabina quase desmaia. — Me passem os nomes de vocês. — ele manda.

— Não digam. — Lamar sussurra.

— Eu sou muito nova pra morrer! — a americana levanta as mãos se rendendo — Eu ofereci meu ouro, ele que não quis aceitar. — ela começa a chorar.

— Para de drama, Sabina! Seca essas lágrimas.

— Então o nome da chorona é Sabina?

— Eu disse para não falar os nomes, Any!

— Any, anotado.

— Parabéns, Lamar. — diz irônico.

— Noah!

— Heyoon, tu acabou de revelar mais um. — diz rindo.

— E você também, Sofya. Tu é uma anta.

— Não fala assim com ela, Sina. Ela é só uma bebê.

— Ih, lá vem a Joalin defender a sobrinha.

— Sobrinha? Me explica isso, Krystian!

— Hina! Tu acabou de revelar mais um nome!

— E você também, Bailey

— Vocês são burros ou se fazem?

— Não somos burros, Diarra!

— Ah não, Shivani. — bate na própria testa.

— Joshua! Não era pra falar meu nome!

— Uau, isso foi mais fácil do que eu esperava. — o policial que estava anotando os nomes olha para o companheiro de trabalho — Onde que pessoas assim iriam aplicar um golpe como o que foram acusados? Só em filmes.

— Pera! — Any arregala os olhos e olha para o outro lado da rua — Mãe? EU ENCONTREI A MINHA MÃE!

— Aquela mulher fantasiada de polvo é a sua mãe?

— Ela não está fantasiada. — Josh responde por Any — Ela é um polvo. Vocês falam como se isso não fosse comum, como se fosse coisa de outro mundo.

— Eu hein. Vamos embora. Lugar de gente doida assim é no manicômio, não na cadeia. — adentram o carro e saem, assustados com aquilo.

⭑♡⭑

Oi, amores da minha vida, eu voltei!!

Será que realmente encontraram a Úrsula? Isso depende de vocês...

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Não se esqueçam da estrelinha!

Amo vocês, até a próxima! ❤️

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