Os meus soluços eram intensos, mesmo que não contivessem lágrimas, pois os imortais não podem fazê-lo. Meus gritos eram angustiados, tristes; e minha dor só aumentava a cada segundo extra.
Eu:Por favor! Me tirem daqui! [Exclamei angustiada] Eu preciso vê-lo!
Pude ouvir passos serem dados em minha direção, me fazendo colocar a cabeça para fora da portiola da porta para poder encarar o Volturi. Aro mantinha um semblante curioso enquanto segurava as pontas de seu manto, provavelmente se perguntando se eu tinha batido a cabeça com força por conta de minhas palavras.
Eu:Aro, por favor. [Sussurrei implorando] Eu preciso ir lá. Não pode me manter presa aqui. Aro:Sinceramente, Andriely, não sei o que viu naquela criatura. [Disse interrogativo] Se fosse um dos nossos, aceitaria. Mas um licantropo? Eu:Aro... ele vai morrer sem mim. [Falei tremendo horrorizada] Eu não pedi por isso, mas eu não posso ficar longe dele! Aro:Seria melhor se tivesse pensado nisso antes de sair escondida.
Aro se retirou, me fazendo gritar ainda mais angustiada. Sacudi as barras da portiola com força, mas quase não teve reação. Droga de portas à prova de vampiros. Deixei meu corpo escorregar até o mesmo estar no chão, minhas costas na portas. Me encolhi e abaixei a cabeça enquanto soluçava ainda mais.
Eu não posso ficar trancada. Eu preciso ir vê-lo. Ele pode morrer sem mim!
Enquanto me lastimava, lembranças de tudo o que vivi com ele inundaram minha cabeça, me fazendo pensar o pior.
Nunca pedi para ser uma Volturi, mas era o mínimo já que minha vida fora salva por Renata, a guarda pessoal de Aro. Desde então ele nunca me deixou sair sem que fosse em algum tipo de missão com os outros. O porquê disso? Eu simplesmente podia causar um tremendo dano físico em qualquer um sem tocar, até mesmo matar eu conseguia; por isso diziam que eu era filha de Hades, o deus grego do submundo.
Até que um dia, quando todos estavam distraídos, consegui sair escondida.
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Finalmente, depois de horas, parei para olhar paratrás. Não fora fácil, mas agora eu podia olhar tudo ao meuredor para depois voltar à Volterra.
Conforme uma placa, eu estava em Forks, mas dentro da floresta. Era bem verde e possuía um clima meio frio, completo oposto de Volterra. Eu caminhei tranquilamenteaté ver a uns 2 quilômetros uma mansão, e dela, um rapaz moreno saía. Ele possuía um cheiroestranho, algo como terra molhada e cachorros. Licantropo.
