Acordo já de noite, com o luz da lua entrando pela janela, estava linda, era noite de lua cheia.
Minha mãe estava preparando o jantar, e minha Vó estava estudando sobre a maldição.
Minha vida parecia um vazio desde que foi colocada essa maldição, detesto ser dependente dos outros, agora que estava fraco, não conseguia mover um músculo.
De repente escuto passos, e vejo que era Derick que tinha entrado pela janela.
—Oi amor- digo feliz em vê-lo.
—Oi meu bem, como você está?.- pergunta sentando na ponta da cama.
—Nao muito bem, não consigo mais me mexer direito.
Ele começa então a acariciar minha perna.
—Ja te disse que te amo?.- pergunta ele.
—Disse- digo dando risada.
—Dario vai pagar por isso, eu vou mata-lo.
—Eu não sinto raiva dele, ele perdeu quem amava, e fui eu quem tirou dele.
—Vai defender ele agora?- pergunta Derick zangado.
—Não, mas qualquer um faz qualquer coisa por alguém que ama.
—Vai ser estranho sem você na escola amanhã.
—Logo estarei de volta.
—Espero mesmo.
Então Derick se deita e me abraça, enquanto faço carinho em sua cabeça.
***
Derick:
Chego na escola no dia seguinte e vejo o pessoal na entrada, não vê Julian entre eles me deixou triste, afinal a maldição fez ele ficar fraco sem conseguir se mexer e agora ele ficaria fora.
—Oi gente- digo me aproximando.
—Ola Derick- diz Hayley.
—Oi amigo- diz Heather.
—Eae cara- diz Jake.
—Oi cunhado- diz Donnie.
—Como o Julian tá?- pergunta Hayley.
—Nada bem, a doença dele deixou ele fraco- diz Donnie.
Como nossos amigos não podiam saber nosso segredo ( que Julian e Donnie são bruxos e eu sou um vampiro) , dizemos a eles que Julian está com câncer.
—Espero que ele fique bom- diz Heather.
—Mas nem parecia que ele tinha câncer, nunca aconteceu nada com ele.
—Câncer age silenciosamente.
—Mas vai dar tudo certo, nosso amigo vai sair dessa.
—Sim, se Deus quiser.- diz Hayley.
As primeiras aulas passam rápido, e logo chega o intervalo.
Vou ao banheiro para tomar uma bolsa de sangue e logo depois me encontro com o pessoal.
—Oi gente- digo ao me sentar na mesa.
—Oi Derick- diz Hayley.
—Teremos a próxima aula juntos.
—Que bom, fico envergonhado quando estou numa sala que não conheço ninguém- digo.
Logo que terminamos nossos lanches, vamos dar uma volta juntos e sentamos na grama do jardim da escola.
Queria muito que Júlian estivesse aqui, poder ficar abraçado com ele
Eu o amo demais.
—Gente, vamos visitar o Julian depois da escola?- sugere Hayley.
—Claro- diz Jake.
—Vamos sim- diz Heather.
—Quero contar a novidade a ele- diz Jake.
—Aquela novidade?- pergunto.
—Sim- diz ele balançando a cabeça.
***
Amilla:
Ver meu filho no estado em que estava, era de partir o coração.
Pesquisei em vários livros sobre magia negra e não encontrei nada sobre a maldição.
Li também sobre o colar do Griffo e o cajado, eles podem ajudar, mas não sabemos como achar.
Na noite anterior, fui com Clarke até a floresta, pare vê se era realmente lá em que estava enterrado o artefato, mas não achamos nada.
Contatei os regentes dos outros clãns para saber se poderiam ajudar, mas nada.
Até que escuto a campainha tocar, e era alguém que não queria ver.
—Ola titia.
—O que você quer?!, Karolyn.
—Nossa, isso é maneira de receber sua sobrinha, vim ver o Julian.
—Não ouse chegar perto dele.
—Calma tia.
—Você fingiu que queria ajudá-lo, pra no fim, enganar ele.
—Só ofereci um acordo, ele não aceitou.
—Saia daqui.
—Esta bem, mas só vim dar um recado, minha mãe está vindo, e ela está zangada.
—Que venha, não tenho medo de Amélia.
—Você não pode vence-la, ela é mais forte.
—Eu irei enfrentar ela e quem ficar contra mim.
Então uso minha magia e empurro Karolyn para fora.
A vadia da minha irmã não sabe com quem está mexendo.Pessoal mil perdões pela demora, meu celular tinha dado defeito e por isso demorei a postar, mas finalmente consegui, não deixem de votar.
Na foto, Amélia Coast, irmã de Amilla e tia de Julian e Donnie.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Witches
Fiksi PenggemarDois irmãos bruxos decidem que querem ir estudar em uma escola de humanos ao invés de ir para a escola de magia, quando entram na escola descobrem que não são os únicos não humanos a frequenta-la.