Capítulo 14

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VHANT

- Ela vai ficar bem, não? - Um de seus tripulantes perguntou, mais precisamente por todos os outros.

- Acreditamos que sim, agora se afastem. - Ordena Tshila. - Yartn não está aqui, então preciso da ajuda de alguém, apenas um.

Mandy se aproxima da maca e todos os machos se afastam para deixa-la passar.

- Diga-me o que fazer e eu farei.

- Vou pressionar em volta de seu ferimento e você deve puxar o pedaço de metal.

- Certo.

Tshila faz exatamente o que disse é Mandy fica ainda mais próxima de Katara.

- Pronto?

- Pode fazer.

Tshila pressiona seus dedos com um pouco mais de força e Mandy seguro o metal, encarando todo sua extensão.

- No que está pensando? Faça logo! - Tshila rosna.

- Você é estúpida? Posso ver quando você pressiona como está preso a carne que se for rompida não lhe permitirá andar mais. É isso que quer?

- Desde quando você sabe mais do que eu?

- Muito CSI.

- Não faço ideia do que seja isso.

- Apenas olhe mais de perto e veja como estou certa.

Tshila de inclina, ainda pressionando o ferimento de Katara e afirma com a cabeça.

- Tem razão, precisamos dos aparelhos.

- O que pensa em fazer agora?

- Você ainda vai tirar o metal, mas eu irei reconstruir a carne imediatamente para que não haja uma ação rápida, essa é nossa única saída.

- Certo.

- Saia, Vhant. Saiam todos.

Tshila me empurra com força para fora e todos se afastam imediatamente para não serem os próximos.

[...]

Mandy sai da sala com uma expressão de esgotamento e todos a cercam.

- Como ela está?

- Vai ficar bem, agora precisa de repouso.

- Voltem ao trabalho pessoal. - Rosno a ordem e todos começam a circular voltando para suas tarefas.

- Quem pode ter feito isso a ela, Vhant?

Mandy apoia sua cabeça em meu peitoral e eu a seguro com meus braços, mantendo-a o mais perto possível.

- Não sei, mas vamos descobrir.

Ysan corre pelo corredor se aproximando depressa.

- O que houve, Ysan?

- Eu encontrei alguns vestígios sobre as marcas encontrados no metal. - Diz a Mandy.

- O que encontrou?

Mandy imediatamente se recompõe, focando ereta e mais animada com suas palavras.

- Marcas? Que marcas?

- Explico depois. - Mandy coloca sua mão em minha boca e volta a olhar para Ysan. - Agora me diga o que achou.

Ele tira seu lapin* do bolso e digita alguns coisas nele.

- Essas "marcas" foram usadas tempos atrás por um povo muito rico de minério e alimento, eles eram bom em caça e faziam rituais com os corpos de seus inimigos.

- Conseguiu encontrar seus significados?

- Sim. Essa é a ordem exata: Caça, morte, vingança.

- É mais como um aviso, mas qual seria a razão para fazerem isso?

Ysan nega, sem saber exatamente o que responder para ela.

- Seria para nós ou diretamente para Katara?

- Gostaria de poder lhe dar essa resposta, mas não sei.

- Certo, estou confuso. O que são essas marcas?

- Mostre as fotos a ele, Ysan.

Ysan ergue seu lapin e volta algumas fotos para trás, mostrando algumas marcas grifadas propositalmente nas placas que estavam em volta de Katara.

- Eu já vi isso antes.

- Viu?

Os dois me encaram com surpresa.

- Sim. Escute bem.

- Certo.

- Tínhamos uma espécie de escolar em nossos planeta, mas aprendamos modos de defesa e comunicação quando jovens.

- Escolar?

- Seria essa a palavra certa?

Não consigo me lembra se era exatamente assim que diziam que os humanos chamavam esse tipo de lugar.

- Escola, quer dizer.

- Sim, isso.

- Katara frequentava esse lugar também?

- Possivelmente sim, em seu planeta.

- Ela é de Zuki, certo? Abbi e Zakion estão lá, correto?

- Sim e sim.

- Será que podemos nos comunicar daqui com eles, talvez uma chamada de vídeo?

- Podemos tentar, mas não garanto que a conexão seja tão boa quando se estivéssemos em um planeta estável. - Diz Ysan.

- Vale a tentativa.

- Vou para a sala de comando, me encontrem lá.

Ysan sai digitando algo em seu lapin.

- No que está pensando, meu doce?

- Meu doce? - Ela sorri e isso me ferve por dentro.

- Sim.

- Estou tentando resolver o quebra-cabeças que montei com as peças que estão me dando, mas faltam tantas.

- Não coloque pressão em si mesma, você não precisa fazer isso.

Beijo sua bochecha e suas mãos seguram meu rosto, seus olhos brilham com paixão e desejo.

- Eu preciso fazer.

- Você é muito corajosa, sabe disso?

- Obrigada. Mas sabe o que eu preciso mais?

- O que?

- De suas mãos em mim.

Rosno baixo, tentando sufocar meu desejo de toma-la naquele corredor.

- Isso seria espetacular, mas...

- Vamos.

Ela me puxa pela gola.

- Onde vamos?

- Eu quero você.

Lapin: Quase como um tablet.

Será que alguém aí tem alguma teoria?
Pessoal, deixo confirmado aqui que teremos um spin-off de Katara.

Alien de Vhartan - Trilogia EspaçoOnde histórias criam vida. Descubra agora