Capítulo com conteúdo +16.
A inexperiência pode ser uma dádiva.
Só depende de quem vai ter o prazer de te fazer ganhar conhecimento.
Parece confuso? Talvez, mas vocês vão me entender.
Quentin passou um longo tempo apenas acarinhando minhas coxas, por cima do jeans e sem nenhuma pressa. Seus olhos castanhos passeavam pelo meu corpo vestido, ele parecia verdadeiramente concentrado, mas seu semblante estava calmo, muito mais do que o meu.
Vagarosamente, como ele bem sabia fazer, passou a massagear meu pau, por cima da cueca branca.
- Você tá mole ainda._ falou a me fitar, me deixando vermelho.
- Eu...eu...
- Você tem que tá bem duro, mas acho que consigo resolver isso._ Salazar disse, e sorriu... de um jeito que eu nunca tinha visto ele sorrir...
Era um sorriso...devasso?
Esse ato displicentemente sensual, e naturalmente obsceno, fez meu membro fisgar, e imediatamente se erguer um pouco mais.
Percebi que ele notou, e sem demora, ele o colocou para fora, serenamente o friccionando em sua mão. Até que não muito tempo depois, meu pau já estava em ponto de bala, duro.
- Agora vou colocar ele na boca, tá bom?
- Tudo bem._ respondi, com a voz um pouco esganiçada, confesso.
- Eu vi alguns vídeos, eu consigo fazer isso. Confia em mim. Me fala o que sentir.
Assenti, e apenas passei a observar, me perguntando a todo momento se aquilo não era só outro sonho molhado.
Salazar continuava com meu pau em sua mão, segurando a base, bem rente aos poucos e aparados pelos pubianos. Gradativamente o garoto aproximou a boca, como se fosse experimentar um prato exótico. Primeiro, tocou os lábios, dando um beijinho tímido na cabeça avermelhada e levemente melada. Na sequência roçou a ponta de sua língua, como se provasse o sabor da pele sensível.
Minhas mãos espalmadas no lençol, deram o primeiro aperto no tecido, quando o garoto passou a lamber toda a extensão, sempre no seu próprio ritmo, que não tinha nenhuma intenção de apressar nada.
Ele não me olhava, aplicado na atribuição que pegou para si. Cada longa e lenta lambida deixava um rastro de saliva quente por onde passava, e eu já sentia o suor se acumular em minha testa, juntamente com um desejo fervente, que só fazia aumentar a cada instante.
Meu primeiro gemido escapou quando Quentin começou a sugar a glande, sorver como quem quer deliciar se com algo muito gostoso, mas não satisfeito, e cheio de gula, decide que precisa aproveitar o prato completo, de modo que, sem demora desceu seus lábios, engolindo com parcimônia cada centímetro do meu pau.
Talvez eu nunca vá conseguir colocar em meras palavras o que eu senti naquele momento. Mas prometo, eu vou tentar.
Eu percebia que ele estava tendo alguma dificuldade, era visível que quando ele o forçava longe demais dentro de sua boca, ele quase engasgava, então ele voltava um pouco, recuperando a respiração.
O interior da sua boca era quente, a umidade acalorada circundava meu pau, que inchava, latejando. Desajeitado, mas obstinado, Salazar descia e subia o rosto, fazendo a peça em seu domínio sumir e reaparecer de segundo à segundo entre seus lábios.
O movimento de subida e descida, tornava se mais rápido, sem perder a delicadeza, no entanto, os dentes vez ou outra triscavam sutis em minha pele em brasa.
Meus gemidos passaram de envergonhados e baixos, para arfadas pesadas e barulhentas, a medida em que o garoto ganhava velocidade e um pouco de força.
Por um breve, e doloroso momento, Salazar soltou me do seu enlace labial, levantando o rosto e falando:
- Tô te machucando? Me diz... O que tá sentindo?
Como eu poderia explicar a ele, algo que nem eu mesmo podia entender? Como eu poderia falar que a sua boca era como o paraíso?
- Tá muito...muito gostoso. Só cuidado com seus dentes.
- Posso continuar?_ Questionou, novamente usando aquele novo e destruidor sorriso. Aquele...cheio de luxúria.
Aquilo fodidamente injusto, um sorriso daquele poderia facilmente me fazer gozar.
Os movimentos do garoto voltaram a me atacar, dessa vez muito mais confiante, descendo a língua molhada em semi círculos, pressionando os lábios ao deslizar da cabeça até onde sua boca permitia.
Eu queria toca lo, segurar seus cabelos bagunçados e acarinhar seu rosto. Ele estava radiante, corado, levantava os olhos me entregando a expressão mais doce e sensual que eu já vira.
Lindo, perfeito...
- Gostoso...tão gostoso..._ gemi, sôfrego.
Quentin permanecia concentrado, me chupando sem parar, sem reclamar, sugando, lambendo e salivando em meu membro que não parava de babar, queimando.
Me sentia como se estivesse derretendo em tesão, levitando em em prazer, sem conseguir mover um dedo, sem conseguir raciocinar.- Quentin..._ Sussurrei quando senti o prazer explodir no céu da boca do garoto.
Meu corpo sentiu os espasmos reverberarem por meus músculos, e só então Salazar retirou seus lábios do meu pau. Fazendo minha ficha cair que eu tinha gozado dentro de sua boca.
Me abaixei imediatamente, segurando seu rosto.
- Foi mal, desculpa! E- eu não queria fazer isso na sua boca._ falei, limpando seu queixo e seus lábios inchados e vermelhos.
O garoto arqueou um sorriso, tirando minhas mãos de sua boca e beijando ambas, uma de cada vez.
- Tudo bem, eu gostei disso. Acho que sua porra é gostosa._ falou baixinho.
Aquele garoto queria que eu ficasse duro de novo não é? Só podia!
Nota
Quero agradecer muito à todos vocês que estão acompanhando essa história (doida)! Quero agradecer aos votos e comentários, quero agradecer pelos mais de 2k de leitura!
Muito! Muito obrigada!
Peço que continuem lendo, se possível indiquem aos amiguinhos e não esqueçam de votar, comentem também. Isso me motiva muito.Obrigada!
PS. Em breve um especial de Salazar.
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I Hate Apple! ( Romance Gay)
RomanceNão, eu não sou um adolescente que sofre bullying, eu não me acho feio, nem deslocado. Mas... bem, eu sou um gay dentro de um closet, porque armário é muito anos 90. Esse é meu relato sórdido e peculiar de como eu me apaixonei pelo ser humano mais...