Capítulo Extra

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Felipe


Logo pela manhã recebo uma ligação do Alonso informando que um dos meus touros está com algum problema, além de passar a noite sem dormir pensando nos lábios tentadores daquela professorinha agora tenho que lidar com isso. Meu pau continua duro, mesmo depois de fazer aquilo que mais detesto. Afinal não tenho idade para ficar me masturbando pensando numa guria inebriante, porém insolente.

Quando a procurei na noite passada e invadi seu quarto queria apenas adverti-la e deixar claro que agiu muito mal ao andar espalhando que sou gay. Porra, onde ela estava com a cabeça para forjar uma história tão sórdida? A mulher está brincando com o perigo.

Na hora que Bianca, prima de um dos meus funcionários, que costumava dar em cima de mim veio dizendo que gostaria de apresentar um primo de outra cidade para me conhecer estranhei.

Não entendi nada do que ela dizia, foi então que me contou o que Tati havia dito, fiquei louco da vida e queria esganar a Tati por sua mentira, mas quando ela tentou defender a amiga trapaceira dizendo que a Mel foi quem realmente expôs minha "real orientação sexual", não tive dúvidas, nem esperei por mais nada e fui atrás daquela guria.

Estava com tudo planejado em minha cabeça, ou seja, pronto para uma boa briga. No entanto quando usei a chave que tenho para entrar no sobrado onde ela vive, notei que estava no banho. Aproveitei para andar por seu espaço, tinha malas amontoadas no canto da pequena sala, eu sabia que Davi havia chegado de sua viagem e aproveitou para trazer o restante de suas coisas. Pude reparar um violino próximo a estante e isso despertou minha curiosidade, não sabia que ela tocava, nunca ouvi nada.

Cheguei perto da estante e notei algumas fotografias, uma delas me chamou atenção, eram duas crianças bem parecidas, na faixa dos 10 anos, um menino e uma menina. Certamente a menina era ela, pois não mudou muito, a diferença é que agora tinha mais corpo, apesar de ser miúda, e sua beleza também era muito mais destacada.

Ouvi quando terminou o banho e caminhei até seu quarto, a esperei em frente a porta do banheiro com os braços cruzados e esperei para ver sua reação.

Mas foi só pôr meus olhos nela, enrolada numa toalha e molhada para perder a sanidade, fiz o que não devia e a beijei com vigor, ainda posso sentir a textura de sua pele em minhas mãos, não resisti a ela e depois do que fiz estou pagando, pois a quero mais e mais. Creio que isso não vá passar até que a tenha rendida, sob o meu domínio.

— Você ouviu o que eu acabei dizer? — questiona Alonso despertando-me dos meus devaneios.

Olho para ele que está sério e respiro forte. Essa porra nunca me aconteceu, nunca fiquei tão distraído, nem mesmo o assunto mal resolvido com minha progenitora conseguiu tirar meu raciocínio dos assuntos ligados à estância.

— Estava apenas tentando entender o que pode ter acontecido com Maquiavel — digo assistindo o veterinário colher o sangue do touro.

— Você parecia estar a quilômetros daqui — fala ao meu lado. — Bom, pelo menos o Silvio daqui a algumas horas nos dará o resultado do exame. Porém acho muito estranho, Maquiavel até ontem estava muito bem não apresentava nenhuma anormalidade quando Pedro o levou para dar sua volta da tarde.

Não posso negar estar com a pulga atrás da orelha, mas não consigo me concentrar, apenas a guria toma meus pensamentos. Isso está me deixando louco.

Silvio termina de colher o sangue do animal e entrega o material ao seu assistente dando as coordenadas e se volta para mim.

— Agora é só aguardar, ele levará o sangue para o laboratório e teremos o resultado em algumas horinhas. Enquanto isso, vou medicá-lo com um tipo de antibiótico apenas para mantê-lo fora de perigo, caso haja alguma infecção — informa retirando suas luvas.

Meu Indomável DevassoWhere stories live. Discover now