and at this point, i needed of finn

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galeraaa, já pode dar o play na música e quando ela acabar, coloca para ouvir de novo, tá?

hoje o cap vai ser um pouquinho triste, porque eu amo fazer vcs chorarem HiHiHi sou mau..

POV. Millie

"Todos nós precisamos de alguém para abraçar." E neste momento, eu precisava de Finn.

Minha mãe se encontra no hospital muito ruim, em estado grave.

Eu e papai estávamos sentados nas cadeiras de espera, abraçados, com medo, chorando. Ava estava na casa de tia Lurdes, que também esperavam notícias.

Eu sinto como se estivesse a perdendo aos poucos e isso é tudo o que eu menos quero. Ela é a única pessoa que realmente me entende.

De longe, pude ver o doutor se aproximar de nós. Nos levantamos esperançosos.

- Ela está bem, doutor? - Pergunto, com medo de sua resposta.

- Continua a mesma coisa. - Senti meu coração se despedaçar, eu iria escandalizar ali mesmo, se ele não dissesse a notícia boa.

- Vocês podem ver ela, se quiserem. - Disse o mesmo, me fazendo sorrir fraco. Bom, pelo menos já é alguma coisa.

- Posso ir primeiro, querida? - Perguntou meu pai e eu assenti.

- Me acompanhe, por favor. - Pediu o doutor e assim, meu pai fez.

Longos minutos se passaram e nada, já estava ficando preocupada. Me levanto da cadeira, na intenção de ir atrás de meu pai, mas não foi preciso.

- Pai, você está bem? - Pergunto, ao vê-lo chorando e fungando. Nunca tinha visto ele desse jeito.

- Estou, filha. Vá ver sua mãe. - Sorriu o homem, se sentando na cadeira ao meu lado.

Suspirei pesadamente, mas saí dali junto do doutor.

- É aqui. Ela pode te ouvir, mas não pode falar e nem ver nada. - Falou o homem.
Confesso, estou ficando cada vez mais nervosa.

Entrei devagar para não assusta-lá, me sentei ao seu lado e fiz um carinho em seu braço esquerdo.

- Oi mamãe. - Digo, sentindo as lágrimas se formarem em meus olhos.

- Não se preocupe, você vai ficar bem, tá bom? Eu prometo. - Digo, sorrindo.

- Como você sempre me dizia. Jamais desista de lutar, mesmo quando tudo parecer errado e se voltar contra você. - Digo. Lágrimas já tomavam conta de meu rosto.

A loira permanecia imóvel. Sem mexer uma parte do corpo, sem abrir um olho, sem falar uma palavra.

De repente, o aparelho dos batimentos cardíacos para, indicando que o coração parou de funcionar.

Sem mais delongas, saio do quarto angustiada.

- Emergência, emergência! No quarto 353! - Grito desesperada.

Enfermeiros corriam para o quarto. Um deles fechou a porta, me impedindo de entrar.

- Mãe! Mamãe! - Grito, batendo sem parar na parede de vidro. A única coisa que nos dividia.

De repente, senti braços fortes e musculosos me agarrarem. Eram dois enfermeiros.

- Me soltem! Eu quero a minha mãe, seus idiotas! Me deixem em paz, por favor. Me soltem, me soltem! - Comecei a gritar, esperneando.

love letters | fillie ♡ Onde histórias criam vida. Descubra agora