Capítulo 16

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O intervalo já havia acabado, estava na minha sala sentada no meu lugar com a mente pesada, não parava de pensar sobre o que Rússia tinha dito:

__"Você foi longe demais... No final das aulas, vamos á minha casa... "

Aquelas palavras não saíam da minha cabeça, estava preocupada, assustada, não sei o que pode vim ou o que ele vai fazer comigo, eu realmente não deveria ter feito aquilo, mesmo estando com o Rússia apenas por alguns dias, as pessoas dizem que ele é agressivo, forte... Pensar naquilo me deixava com a consciência mais pesada, eu esta começando a entrar em pânico.

Uruguai: Brasil, você está bem?

Perguntou Uruguai, acho que ele percebeu meu silêncio e resolveu me dizer algo.

Brasil: Eu... Não sei...

Uruguai: Você não está bem, está pálida e está suando muito.

Preciso inventar uma desculpa, não posso deixa-lo preocupado, e pelo jeito de Uruguai se eu contasse sobre o Rússia para ele, ele imediatamente contaria para Argentina e a mesma deixaria as coisas piores, e provavelmente Rússia iria fazer algo pior comigo. Não posso arriscar.

Brasil: Ah.. Ahm... Emm, e-eu estou apenas com cólica. Não se preocupe.

Uruguai: Não sabia que a cólica fazia isso com as garotas.

Brasil: Pois é... Mas não se preocupe, isso passa.

Uruguai permanece me olhando, uma hora ele se vira voltando a prestar atenção na sua lição, eu tento fazer o mesmo, mas minha cabeça não para de pensar naquela maldita frase, a voz de Rússia dizendo aquilo ecoa vai pela minha mente me fazendo enlouquecer, eu precisava sair dali imediatamente.

Brasil: Professora!

Bélgica: Sim, Brasil?

Brasil: Eu posso ir ao banheiro por favor?

Bélgica: Ah, sim pode.

Me levantei rapidamente, e fui caminhando em passos rápidos até a porta, saindo da sala desci correndo pelas escada até chegar no banheiro, como todos estava em suas salas, o caminho até o banheiro estava totalmente vazio. Finalmente cheguei ao banheiro, entrei em uma cabine e me tranquei lá dentro, me sentei no vaso ainda fechado e apoiei minha cabeça sobre meus joelhos, envolvi meus braços sobre meus joelhos e fique lá, sozinha, chorando, com medo do que podia acontecer se eu fosse até a casa de Rússia, por mim, eu ficava trancada aqui no banheirobanheiro.

Enquanto ficava encolhida na cabine do banheiro, ouvi a porta do ambiente sendo aberta, duas garotas acabará de entrar no local, elas estavam conversando e pela voz de ambas as menina pude reconhecer quem eram. China e Japão.

Japão: Que bom que o professor deixou nós descermos juntas.

China: Acho que o professor Roma esta de bom humor hoje.

Japão: Pois é. Até achei estranho quando ele liberou nós duas.

China: Sim... Cof cof cof...

Japão: China, suas tosses estão ficando piores, tem certeza que não está doente?

China: Eu estou bem...

Escutando a conversa das meninas me fez sentir algo estranho no peito, era como não querer ficar ali, sozinha, chorando e lamentando pela merda que fiz, eu tinha que dizer algo, mas a vergonha possuía meu corpo mais do que tudo. A única coisa que consegui soltar foram os soluços do meu choro.

Brasil: "Snif"

Japão: Hã? Você escutou isso?

China: Parece que alguém está chorando.

Brasil: "Snif" "Snif"

Japão: Está vindo daquela cabine.

China: Oi? Tem alguém aí?

Apenas não digo nada, estava juntando forças para que algo podesse sair da minha boca.

China: Você está bem? Podemos ajuda-la.

É isso, me levanto do vaso e lentamente abro a porta, assim que a porta estava totalmente aberta, China e Japão poderam ver quem era a pobre garota que se lamentava.

China: Brasil...?

Sem excitar envolvo meus braços em volta de China chorando ainda mais em seu ombro direito, a mesma envolve seus braços em minhas costas.

Japão: Brasil-Chan? O que houve?

Brasil: Eu estou com medo, Japa-Neko.

Dizia com dificuldade por causa de meu choro, os soluços saiam a cada palavra de dizia.

China: Medo? Medo do que querida?

Brasil: Eu estou com medo de dizer...

Japão: O motivo é tão sério assim?

Aceno com a cabeça dizendo sim.

Brasil: Eu não estou me sentindo bem... Eu preciso voltar para casa.

China: Não se preocupe, vamos levar você para a Secretaria.

China me segura pois estava tonta por causa da minha situação, Japão ficava a minha frente asoprando meu rosto e tentando me acalmar, caminhamos lentamente até a Secretaria e quando chegamos as meninas me colocaram sentada num assento que tinha ali mesmo e então foram chamar a atenção de algum coodernador para me dar permissão para voltar para casa.

As meninas já estavam sendo atendidas, depois de algumas horas ele vieram até mim e disseram para que eu esperasse aqui porque meu pai já estava a caminho, oh sim, as essas horas meu pai já devia estar em casa, a única coisa que precisava era esperar e assim fiz, Japão e China foram para minha sala pegar minhas coisas, depois que fizeram isso elas voltaram para sua sala e me deixaram sozinha.



~~~



Coodernador: Senhorita Brasil, seu pai chegou.

Me levanto do assento colocando minha mochila nas costas, caminho até o portão da diretoria indo para o lado de fora da escola, lá encontro meu pai na frente do carro, quando ele percebe minha presença vai correndo até minha direção.

Portugal: Miúda, tu estas bem?

Brasil: Um pouco tonta, mas sim, estou bem...

Portugal: Vem, vamos para casa.

Meu pai abre a porta do carro para mim e depois em seguida entra também no veículo, ele então liga o carro e começa a dirigir de volta para minha casa.

Caminhos Traçados - Brasil X Rússia (CountryHumans)🗺Onde histórias criam vida. Descubra agora