Epílogo

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                       — Final

                       — Final

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— Bailey?

Meu coração dispara quando ouço sua voz. Más pressentimentos passam a rondar minha cabeça assim que eu o observo.

Eu não estou contente com a sua aparição. Não consigo me sentir aliviada com a sua chegada. Não como eu pensei que fosse ficar. Agora ele também é um alvo dela.

Pensando bem, eu nunca me perdoaria se ele saísse morto daqui por tentar me salvar.

— Abaixa essa arma, Shivani. — Ele diz pausadamente, ríspido.

A polícia está lá fora. Escuto as sirenes e o som dos carros sendo estacionados próximos a casa.

— Você acha que eu sou burra? — Ela ri e permanece mirando em mim. — Você acha que eu vou ser presa sem antes matar esse espécime de putinha?

Conheço Bailey e sei que ele já me olhou diversas vezes pedindo mentalmente para que eu corra daqui. Mas não só sei disso, como também sei que isso seria um caminho para debaixo da terra.

Ele suspira.

— Porra, para! Você enlouqueceu?

— Não, Bailey, não enlouqueci... ou pode ser que eu tenha enlouquecido sim... — Ela ri novamente. — acredite, eu não vou parar até vê-la morta! Você me ama, você sempre me amou! Não é possível que...

Ainda sentada de joelhos e com as mãos estiradas no piso, eu fito o chão. Sinto algo ruim, uma péssima sensação. Como se algo péssimo estivesse para acontecer. 

— Se eu te amasse não teria terminado com você, Shivani.

A ficha parece cair para ela. A expressão de seu rosto muda completamente. O sorriso debochado que antes enaltecia seus belos dentes, se desmanchou ao ouvir as palavras do ex.

Me levanto lentamente e troco olhares rápidos com o Bailey.

Seus olhos deixam claro que ele me quer longe da Shivani. Já os meus... espero que eles tenham respondido que não sairei daqui sem ele.

— Diz a verdade! — Sua voz é dominada pelo desespero.

— Essa é a verdade. Agora, por favor, não machuca ela. Abaixa essa arma.

— Então você me usou? Você me usou em todo esse tempo? Eu fui só um objeto sexual pra você? — Não é hora de sentir ciúmes, Joalin, não é hora. Fica calma.

— Não, Shivani... — Ela o interrompe, se vira para ele e faz o que ele havia pedido, abaixando a arma.

— Nosso namoro não te significou nada?

A morena passa a mão desocupada no cabelo e o puxa com força. Seus olhos estão flamejando de ódio. Seus lábios tremem e lágrimas passam a cair da escuridão do seu olhar.

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