Teen. 6 ✦ Finalmente tenho você como quero.

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Um mês se passou desde o ocorrido

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Um mês se passou desde o ocorrido. Depois do Bailey ter dito que é apaixonado por mim, resolvi que já estava na hora de dizer o que eu sentia também, e foi como um alívio para o meu coração. Nós entramos juntos na casa de Josh e ao nos verem, as garotas piraram. Inclusive Sina, que surgiu do nada com a boca marcada de batom. Bailey terminou com Shivani e veio dormir aqui em casa com mais frequência, mas nada aconteceu. Não tentou nada além da troca de beijos e carícias.

Resumindo, estamos namorando.

Durante esse tempo fomos para festas, parques e cinema juntos, e em nenhum momento ele largou a minha mão ou saiu de perto de mim.

Meus pais iriam voltar essa semana, mas em decorrência dos problemas que estão tendo na empresa, vão ter que ficar mais dois meses.

Isso é muito tempo.

Perguntei se tinha como eles tentarem vir, mas se encontram impossibilitados por serem os responsáveis pela diretoria, o que requer muito trabalho.

Agora que estou sozinha, tentei chamar Bailey para morar comigo, porém ele começou a insistir com a ideia de que sempre ficava aqui e eu quase nunca ia pra casa dele. Perguntei sobre seus pais e ele disse que foram tirar férias lá no Havaí. Sim, a família May é bem rica.

Então, já sabe né?

Joalin Loukamaa está morando com Bailey May.

                      Monday, 6:45 AM

— Anda logo, Bailey! Nós vamos nos atrasar.

— Não vejo problema em perder um tempo de aula para ficar agarrado com você, gatinha. — Diz e me puxa pela cintura.

— Eu também não veria problema se eu não quisesse estudar. — Dou um selinho e me solto de seus braços. — Agora vamos, porque eu não gosto de chegar atrasada e você sabe disso.

— E como sei...

Bailey pega a sua chave do carro e sai pela porta de mãos dadas comigo.

Ao entrar no veículo, encosto minha cabeça na janela e fico olhando o trânsito. Fecho os olhos por um instante e os pensamentos vêm à tona.

Ainda não me acostumei com esse tipo de relação, até porque sempre considerei Bailey um irmão que nunca tive. Estou em insegura e por mais que eu tente, isso continua sendo difícil. Faz alguns dias que eu disse pra ele que precisávamos ir com calma e até que ele está encarando isso com muita paciência e empatia. Não sei se ele aguentará por muito tempo.

Bailey não costuma ficar com meninas tranquilas como eu, e sempre reparei isso quando o via nas festas antes começar a namorar Shivani.

Ele com apenas dezessete já possui o porte de um cara com vinte e seis e isso enlouquece muitas. Todas se sentem atraídas por ele a essa altura do campeonato. Isso me deixa um pouco enciumada.

Bailey sempre teve uma beleza extraordinária e nunca quis se deixar levar pelo mundo da tentação, até namorar pela primeira vez. Ele mudou da noite pro dia, e sem nenhum esforço, acabou se tornando conhecido por muita gente.

Consequentemente, fiquei sozinha porque nem sempre era possível me aproximar dele de tantos amigos que o envolviam. No mês passado, ele se reaproximou, e então nossa relação desandou.

Depois de ter apanhado, Henry passou do meu lado e não teve a coragem de me olhar. Ele ainda estava muito machucado e envergonhado. Após alguns dias, não foi mais visto por nós e há boatos de que ele foi caluniado e expulso da escola.

Deu pena.

Em meio de tantas coisas, não sei se o nosso namoro vai dar certo. Muitos e principalmente muitas, odiaram saber da notícia. Até cheguei a ser ameaçada pelo grupinho das amigas de Shivani.

Me ofenderam e disseram que se eu não pusesse um fim, iriam me incomodar até que me desse por vencido e sumisse. Any, como sempre, fez questão de me defender. Não compreendo o que há de errado com os estudantes dessa escola. Poucos agem com respeito.

Bailey não sabe de nada disso e não pretendo contar, apesar das meninas já terem conversado comigo a respeito do que ocorreu.

— Joalin? — Ele passa sua mão delicadamente no meu ombro me despertando. — Nós já chegamos.

Assinto e abro a porta do carro.

— Vamos? — Sorrio e estendo a minha mão para ele.

— Não está esquecendo nada?

— Não, por quê? — Fico pensativa e me lembro. — Ah, verdade!

Beijo a sua boca rapidamente.

— Satisfeito?

— Talvez.

— Vamos logo, antes que suas cadelinhas me arranhem. — Ele olha para as garotas que me fuzilam com o olhar.

— Gatinha, eu já disse pra você não se preocupar com elas.

— É difícil quando todas elas querem me separar de você.

— Eu nunca vou te deixar. É você quem eu amo, e ninguém vai te tirar de mim!

— Acho que isso me convenceu.

Rimos e seguimos até o corredor, onde encontramos com Heyoon e Sina.

— Meu casal preferido chegou! — Heyoon fala puxando Sina consigo e nos cumprimenta animada.

— O que vocês fazem aqui a essa hora? — Pergunto alegre.

— Nós mudamos pro turno da manhã para ficar com vocês. A Diarra está com a Any, depois você vai falar com ela!

— Que bom! Eu senti muitas saudades! — Abraço as duas.

Sina olha para nossas mãos e de imediato olha para Heyoon.

— Olha Yoon, nós podíamos estar que nem eles agora.

— Esqueceu que você se apaixonou por aquela garota da festa? — Ela diz revirando os olhos.

— Eu nem lembro o nome dela.

Bailey me olha sem entender.

— Vocês estão tendo alguma coisa? — Ele indaga. — Não imaginava.

— Amor é amor! — Sina morde os lábios olhando pra amiga. — Não é, Yoon?

— Sina, cala essa boca! — Heyoon a repreende e nós rimos. — Está me deixando envergonhada!

— Heyoon, um dia você vai me querer assim como eu te quero. — A loira diz e sai com um sorriso de orelha à orelha.

— Sina me deixa sem palavras. Me desculpem.

— Nada! — Eu digo. — A sina parece gostar de você de verdade e talvez isso possa ser recíproco, mas você não descobriu ainda. Dê uma chance à ela.

Ela pensa por alguns segundos e responde.

— Quem sabe, Joalin. Quem sabe.

A surpreendo com um abraço e sussurro em seu ouvido.

— Não se sinta pressionada. Faça isso quando estiver preparada, estarei com você sempre que precisar.

— Amo você! — Diz baixinho. — Depois nos vemos.

— Te vejo na aula de biologia!

— Tchau, coreana estranha! — Bailey grita o antigo apelido que ele dava para ela, que ri ao ouvir.

Continuamos a andar juntos e entramos na aula artes.

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