Capítulo 40 - parte um.

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P.S: A história ''Paixão Perigosa'' é baseada numa história REAL que aconteceu em São Paulo, a protagonista da história na vida real quis que eu descrevesse como a história dela com Guerra terminou de VERDADE. Essa é a realidade. Nem sempre a personagem principal fica com o mocinho. Isso não é um conto de fadas. Quem não gostou, não posso fazer nada. Nem Jesus agradou todo mundo, quem dirá eu. Só não comentem merda nos capítulos, guardem as críticas e RESPEITEM a história de Maria Eduarda. Obrigada :)

Chego no Rio de Janeiro umas dez horas da manhã. Assim que consigo internet, já mando mensagem perguntando pelo meu filho, Guerra manda uma foto e eu acabo ficando mais aliviada. Eu já estava morrendo de saudade do meu gorducho, ser mãe era isso... saudade vinte e quatro horas por dia. Entretanto, precisava resolver algumas coisas por aqui.

Vou em direção ao desembarque e pego minha bagagem na esteira que era uma mala pequena, eu passaria poucos dias e por isso não havia levado muita coisa.

Assim que saí da sala de desembarque, dei de cara com o delegado mais gato do Rio de Janeiro me esperando. Leandro segurava uma plaquinha onde estava escrito "buchudinha mais linda do mundo". Eu abri um sorriso imenso, completamente feliz por ele não ter mudado, como certas pessoas. Mesmo apesar de tudo, Leandro continuava sendo o mesmo de sempre comigo.

Depois que me separei de Guerra, Leandro havia sido meu pilar. Eu precisava de alguém com quem contar e Leandro se prontificou. A nossa amizade havia evoluído muito, era surreal o quanto ele me entendia e me queria bem.

Já havia marcado essa viagem para o Rio de Janeiro faz tempo e sabia que Leandro conhecia essa cidade melhor que ninguém. Eu precisava assinar alguns contratos por aqui e como não conhecia ninguém aqui além de Leandro, pedi sua ajuda. A gente conversava muito sobre tudo, compartilhávamos sonhos e felicidades do dia, ele era super parceiro do Gael e adorava o meu filho. Ele era um homem perfeito. Ele brincava comigo, se expressava e também me fazia sorrir muito... coisa que Guerra não fazia. Mas eu já havia avisado Leandro que não queria um relacionamento e nada do tipo, ele também não.

Guerra havia tentado voltar e tudo mais, entretanto, o encanto todo havia se acabado. Só o enxergava como pai do Gael e nada mais que isso.

Fui ao encontro de Leandro e o abracei forte. Ele estava muito cheiroso e feliz, seu sorriso era bem visível.

─ A buchudinha agora está malhadinha, hein? ─ ele me rodopia e eu acabo sorrindo. ─ E muito gostosa, pelo visto.

─ Ah, vamos parar né.

─ Você está só na siririca, Eduarda? ─ ele pergunta enquanto me guia para fora do aeroporto e eu dou um soco no braço dele. ─ Poxa, perguntar é tão ofensivo assim?

─ Ah, Rangel... me esquece. Se você ficar enchendo o meu saco, eu vou embora.

─ Uhum, tá certo ─ ele ronrona igual um gatinho e me guia até seu carro. ─ Sou todo seu hoje, mas preciso pular na delegacia e deixar uns papéis por lá.

─ Certo.

─ Não está cansada? 

─ Mais ou menos.

─ Quer uma massagem nos pés?

─ Sim.

─ Mas não vai ganhar.

Rangel adorava encher o meu saco... era o hobbie dele. Mas gostava disso, era sinal que ele se importava comigo. Nós vamos o caminho todo conversando, falando sobre Gael e sobre o processo que eu estava assinando para poder abrir a minha clínica de estética. Rangel me escuta sempre e de forma atenta, ele sempre dá sua opinião e quer participar de tudo. Adorava ouvir seus conselhos, ele sempre sabia o que falar e o que falar. 

Paixão PerigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora