Após descobrir a traição de seu futuro noivo com sua melhor amiga, Anelise acaba sofrendo um acidente grave de carro que acarreta na perda total de sua memória. Sem Anelise se lembrar da traição, seu noivo Caleb aproveita para esconder esse segredo...
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*Aviso*
*Algunscapítulos teram a narrativa dividida entre os personagens principais, mas nãoserão todos. As trocas serão indicadas por seus respectivos nomes. Oscapítulos em que tiver troca de narrativa terão esse aviso*
*Espero que isso não os incomode e não atrapalhe sua leitura.*
Obrigada ❤
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Abri devagar meus olhos, a minha volta era possível ver um quarto de hospital com aparelhos avançados. Ao meu lado havia uma poltrona e nela um homem sentado. Quem é esse homem?
- Amor você finalmente acordou!! - Ele dizia pegando uma espécie de controle ao meu lado e apertando. Porque ele me chamou de amor?
- Amor? - Eu o perguntei confusa sentindo minha cabeça doer. Ao dizer isso vejo uma enfermeira entrar na sala, acho que aquele botão que ele apertou havia sido para chama-la. Ele... Quem é ele?
- Vejo que você acordou. - A enfermeira dizia-me com um sorriso satisfeito no rosto. - Vou chamar o médico para ele te examinar.
Dito isso ela saiu do quarto me deixando a sós com aquele que antes me chamara de amor. Fiquei ali parada na cama olhando para o teto. Era tudo branco, o teto, as paredes, os lençóis, as cortinas, minha roupa e minha mente... Não conseguia pensar em nada, tudo era branco e vazio.
- Meu amor eu fiquei com tanto medo de te perder, eu não sei o que faria se isso tivesse acontecido. - Ainda não entendia muito bem o que estava acontecendo. Era como se um torpor tivesse tomado conta do meu corpo e mente.
- Me... perder? - Eu dizia de forma lenta e pausada. Outro homem de roupa branca entrou na sala, aparentemente o médico que havia sido chamado. Mas porque chamaram um médico? O que aconteceu?
- Que bom que acordou. Como se sente? - Ele me perguntava mas eu não sabia como eu me sentia. Como eu me sentia?
- Eu não sei... - Nada ali fazia sentido para mim, eu não sabia o que estava acontecendo. Quem era aquela enfermeira? Quem é esse médico? Quem é esse homem me chamando de amor? E...
- Quem sou eu? - Perguntei em voz alta e pude perceber o espanto de ambos os homens.
- Como assim amor? - O homem insistia em me chamar assim mas eu não sabia quem ele era nem quem eu era.
- Me diga... - o médico dizia colocando suas mãos em seu jaleco branco. - Você se lembra qual seu nome?
- Qual... o meu... nome... - Eu dizia pausadamente. Quem sou eu? Qual é o meu nome? - Eu não sei o meu nome.
