Amnésia (Em Revisão)

Epílogo

Anelise

         Já haviam se passando quatro anos após aquele incidente. Caleb havia se tornado pai solo e não tinha se relacionado com mais ninguém. Victoria e Marcos começaram a namorar e a meta deles havia virado salvar animais em situação de rua. Era lindo ver como a relação deles fluía perfeitamente bem. Victoria teve que fazer tratamento psiquiátrico para superar o fato de ter matado a própria irmã e salvar animais à ajudava com isso. Ela também estava adorando a ideia de ser tia e o Heitor vivia em sua casa. Marcos e Caleb também voltaram a ser amigos e o casal acabou batizando o pequeno. A única vez que vi Caleb novamente foi quando fui pegar tudo o que me pertencia, inclusive meus cartões bancários. Ben e eu decidimos investir nosso dinheiro em ações e o restante usamos para dar a volta ao mundo. Fomos à Paris, Roma, China, Tailândia, Uruguai, Noruega, África e muitos outros. Eu nunca havia me sentindo tão feliz e tão livre como agora. Nós não assumimos nenhum relacionamento, apenas estávamos juntos e isso bastava, nada de rótulos, estávamos apenas vivendo e era exatamente isso que eu queria, eu queria sentir a graça de viver.

         — Eu nunca imaginei que o Canadá fosse assim tão lindo. — Eu dizia me espreguiçando no banco do carro enquanto Benjamin dirigia.

        — Pena que o tempo está chuvoso e ainda não pudemos aproveitar muito. — Ele olhava para o porta luvas, abrindo-o para pegar uma cartela de cigarros.

        — BENJIMIN! — Foi questão de um milésimo de segundo. Eu não pude nem ao menos perceber o que realmente estava acontecendo ali, só pude sentir a forte dor do impacto da minha cabeça se chocando brutalmente com o painel no momento em que o carro que vinha na contramão se chocou contra o nosso.

        Acordei em uma cama com todas aquelas luzes brancas apontadas para mim. Minha cabeça ainda doía fortemente e instantâneamente eu levei minha mão até a mesma sentindo a faixa que estava envolta. Tentei me mover na cama mas sentia cada milímetro do meu corpo gritar de dor. Eu não podia me mexer. Eu também não podia pensar direito com toda aquela dor que tirava o meu foco, era definitivamente insuportável. No momento em que fui pedir por ajuda vi uma sombra ao meu lado. Não conseguia enxergar muito bem porque minhas vistas estavam completamente embaçadas.

         — Anelise você está bem? Ainda bem que você acordou. O médico disse que eu só tive ferimentos leves mas que o seu caso era grave. Mas não se preocupe, eu estou aqui com você!

         — Quem é você?

Nota: Espero que tenham gostado e que não queiram me matar por esse final hahaha. 😊

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Obrigada por sua leitura e te vejo em breve em outra obra, obrigada por ter lido até o fim. ❤