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Malú

Dia seguinte...

Assim que melhorei voltei com minhas aulas, Mike estava mais empenhado que tudo em me ensinar e eu, em aprender.

- agora me diga, qual a capital dos Estados Unidos?

- er... Was...Was...Washington, DC

- muito bem, quanto tempo durou a primeira guerra?

- de 1912, não, de 1914 até 1918.

- exato a sua história está melhorando muito, você está lendo os livros que pedi?

- sim, e tô conseguindo ler muito bem.

- sério? Leie algum trecho para mim.

- tá bom.

Eu peguei um livro sobre " viagens de Gulliver " e comecei a ler.

- certa vez...consegui matar dessa forma quatro vespas, do tamanho de...pequenos frangos... que... invadiram meu quarto...

Michael

O modo doce dela falar era sem igual, eu não acreditava que aquela jovem que chegou sem rumo em minha casa pudesse fazer tanta diferença, Mas eu tinha medo de como ela poderia se sentir, do seu medo e seu trauma, eu não me arriscaria perde-la, e jamais a deixaria partir.

- você está indo bem Malú.

- obrigada, eu tenho treinado bastante.

- me alegra saber que está bem, fiquei preocupado.

- se não fosse sua atenção em mim eu não iria ficar bem, ninguém jamais se importou tanto assim comigo, valeu mesmo Mike. O beijo em minha bochecha logo depois foi como algo que começava a acender meu coração, jamais havia conhecido alguém como ela, sem dúvida perfeita.

- vamos dar um passeio. Sugeri, ela olhou pra mim e arregalou os olhos.

- Mas aonde?

- você verá, será um simples passeio, vem comigo.

Eu me levantei e estendi a mão para ela pegar também, eu a ajudei a levantar e saímos para fora da casa.

- por que estamos aqui? Não entendo.

- só queria que você sentisse o vento, ficar tanto tempo em casa é estressante.

Mas derrepente Malú soltou minha mão e correu por todo rancho.

- duvido você conseguir me pegar!!

- eu vou mesmo!

Sem pensar estávamos correndo por neverland como um casal, devo admitir, ela é rápida, mas eu sou Michael Jackson, Eu nunca desisto, a puxei pela cintura e a trouxe para perto, sua respiração estava ofegante, o cabelo bagunçado estava na frente do seu rosto, ela me encarou com aqueles belos olhos negros.

- peguei você. Eu disse baixinho, quase aproximando nossos lábios, ela deu um sorriso e me empurrou.

- tenta di Novo, esse não valeu. Ela correu mais ainda e o que eu podia fazer? Ir atrás dela, não importa aonde ela vá.

PELO OLHAR DELAOnde histórias criam vida. Descubra agora