33 quebra cabeça

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Oi acho que ta no hora de libertar Meg, mais a coisa vai ficar tensa...

Antony

Virou rotina pra mim nas últimas semanas, ficar sempre parado aqui perto do igreja onde sei que vou ver Priscila passar. Ela para aqui na porta todos os dias faz uma oração silenciosa e pega o ônibus do outro lado da rua, já nos esbarramos algumas vezes, tento fazer parecer coincidência, mas a verdade e que não é, desde que a vi pela primeira vez não consigo para de pensar nessa garota, temos conversado por telefone, ela até me ajudou a arrumar a casa para volta de Meg, o problema e que Priscila insiste em manter uma distância de mim, deixando bem claro querer só minha amizade, mesmo me olhando diferente quando pensa que e sou distraído. Sorrio com a lembrança, daqueles lindos olhos verdes de esmeralda brilhado sobre mim.

Vejo quando ela caminha distraída concentrada entre andar e ler um livro.

- Priscila espera!!! - um rapaz grita, mas ela parece não querer conversa fecha o livro e continua a andar. Porém ele corre para perto e segura seu braço de forma violenta.

- Eu pedi pra você esperar quero falar com você.

- Mas eu não quero me deixa em paz, fica lá se esfregado com suas amiguinhas e esquece que eu existo. - ela puxa o braço e se vira para continuar, mais o garoto parece não querer desistir. Meu radar de super protetor acende, é não tenho escolha.

- Olha Priscila já te falei que elas não são nada, apenas brincadeira, sabe que eu quero só você vem cá gatinha arisca. - ele tenta puxa-la para perto de seu corpo.

- Seu ridículo gatinha e a p..

- Cai fora garoto ela não quer nada com você. - pisco para Priscila que encara incrédula.

- Quem é você cara o pai dela? - o pivete me enfrenta mesmo sendo um rapaz auto com cara de rebelde, esse magricela não e palio pra mim.

- Apenas um amigo, que está começando a ficar irritado com sua insistência. - dou dois passos na sua direção, mostrando que não estou para brincadeira.

- Vai embora Fábio. - ele arruma a mochila nas costas e sai.

- Quem perde e você loira.

Só então ele se volta pra mim - Mais um acaso né?

- Sim, meu curso é aqui perto estava de passagem, e te vi. Desculpe me meter mas seu namorado parecia bem alterado.

- Ele não é meu namorado, só um cara...

- Ta bom mais me fala tenho cara de seu pai. - coço a cabeça.

- Claro que não, nada a ver, você e pouco mais velho que eu. Quantos anos você tem?

- sorrio - Vinte dois, e você?

- Vou fazer dezoito, viu pouca diferença.

- É isso e bom. - brinco para vê-la ficar vermelha.

- A conversa está boa mas tenho que ir foi bom te ver Antony

- Calma, quer uma carona. - indico minha moto.

- Não precisa pego um ônibus. - ela se distância.

- Vai aceita? fica como agradecimento por ter ajudado lá em casa, se Meg visse o apartamento daquele jeito com certeza me mataria.

-Tudo bem, você sabe que moro longe?

- Vale a pena. - ela sorrir e sobe na minha garupa. Chegamos em tempo recorde não que eu estivesse com pressa mas o transito está tranquilo. - Entregue - brinco quando ela salta da moto.

Os Sonhos Que Ficaram Para Traz.Onde histórias criam vida. Descubra agora