Os Sonhos Que Ficaram Para Traz.

32 cativeiro

   Oi vamos descobrir o paradeiro de nossa mocinha quem acertou parabéns, vamos ao história 😶

Sinto delicadas mãos percorrem meu rosto, tento abrir os olhos mas minha cabeça dói muito só posso estar sonhando não me recordo de nada.

– Acorda tia ... – reconheço essa voisinha, mas não consigo me lembrar, forço mas um pouco a visão e abro os olhos, a pequena Sofia está sentada ao meu lado enrrolada com edredom que me cobre, me sinto tão confusa, pequenos fleches de memória vem a minha cabeça, estou muito atordoada e vejo Roger se aproximar de mim tento fugir mas ele me agarra e tampa minha boca com um pano tudo se apaga. – Meu Deus o que aconteceu. – Me sento mesmo me sentindo zonza, verifico e estou vestida com a mesmo roupa de ontem, uma calça de couro preta e uma regata branca apenas minhas botas foram retidas. A pequena me olha assustada –Que foi tia Meg? – seus olhinhos estão arregalados na expectativa que eu diga algo.

– Oi meu bem onde estamos? – me aproximo dela e a aconchego em meus braços.

– Num sei, papai me trouxe pra cá e disse pra cuidar de você, que agora você ia ser minha mamãe. E verdade você agora vai cuidar de mim? – ela encara com expectativa. Mas uma porta pesada de aço se abre acarretando um barulho alto, me viro e Roger entra sorridente cheio de sacolas.

– Acordou minha bela – ele coloca as sacolas em cima de uma pequena mesa e distribui todo conteúdo sobre um bandeja. Caminha para cama e se senta perto nos servindo.

– Se trouxe tudo papai, olha tem até bolo de chocolate – a pequena aplaude e pega um copinho com suco e um pedaço de bolo. – Come tia Meg.

Estou aturdida sem rumo, custo formular as palavras – Roger onde estamos quero sair daqui.

– Calma minha bela tome seu café precisa ficar forte – ele me estende um copo com suco, bebo pois sinto minha garganta arder.

– Você me trouxe pra cá contra minha vontade isso é sequestro sabia?

– Tia Meg cê ta brava? não gosta de mim mais? Por que não quer ficar com nois?

Olho para Sofia com a boquinha toda suja de bolo e os olhinhos cheios de lágrimas – Não é isso minha princesa e que a tia precisa ir para casa minha família deve estar preocupada. Que horas são? – Roger me olha tranquilo saboreando sua xícara de café como de tudo fosse natural.

A pequena me entrega o copinho e senta no meu colo, enquanto ele retira a bandeja, se vira pra mim enquanto caminha – E hora de sermos felizes minha bela Meg, eu te darei tudo que sempre sonhamos nossas família está formada veja – ele aponta para nós é caminha para saída e tranca a porta após sair.

Sofia funga o narizinho e começa a tossir. – Que foi minha linda está sentido alguma coisa. Esse lugar e muito abafado deve estar te fazendo mal. pego ela no colo e caminho pelo lugar parece um depósito, mas está todo arrumado as paredes cobertas por cortinas brancas e o chão por um tapete enorme uma grande cama no centro, uma mesinha com cadeiras, um sofá no canto, empurro as cortinas buscando um janela o uma passagem para sairmos daqui. Mas está tudo vedado com placas de alumínio porem as paredes estão muito mofadas isso deve estar fazendo mal a ela, encontro uma porta mas e apenas um banheiro a porta por onde Roger saiu está trancada por fora. Entro no grande banheiro com uma banheira, tudo azulejado mas também não tem nem sequer um vitro. Ponho ela no chão perto de mim e lavo o rosto, vejo se aporta tem fechadura para ter para onde correr se necessário, mas não tem, saio com a pequena ainda tossindo muito, arredo a cama e me deito com ela, acaricio seus cabelinhos finos. Como pode um pai brincar com os sentimentos de uma criaturinha tão inocente ela ainda e um bebê.