10 Do outro lado.

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Oi capitulo especial espero que gostem de ver as coisas pelo olhar de Antony 😉 😉 .



Vejo Meg entrando no carro daquele escroque. – Ah, Meg por que só apreende do jeito difícil? Tenho que me segurar para não ir atrás deles.

Faço uma prece para que nada aconteça com ela, não sei do que seria capaz. Meg é minha vida.

Subo na moto para buscar Larissa, vai ser bom para passar o tempo. Chego e já estou rindo ao ver uma garota muito engraçada, com uma mecha rosa nos cabelos, short Jeans rasgadinho como a jaqueta e um all star vermelho. Ela tem mais de vinte anos mais se veste como uma menininha.

— Olá lindo. Aonde vamos?

— Você que manda, estou a sua disposição.

— Vamos ao cinema, tem um filme muito bom passando.

— Então sobe aí. — Ela se segura apertado, mas vou com calma. Chegamos, ela desce toda animada me abraçando, e seguimos.

— Já escolheu o filme Larissa?

— Sim, esse de terror. O que acha?

— Tudo bem, vou comprar as entradas. Quer pipoca?

— Claro, gosto de pipoca doce.

— Então pega duas pra gente e dois refrigerantes. — lhe entrego o dinheiro e ela sai saltitando. Vejo que ela conversa sorridente com um grupo de moças e rapazes. Sinto meu celular vibrar no bolso, atendo no primeiro toque, pois sei que é Meg.

— Meg, você está bem? — ela responde que sim, mas quer que eu vá busca-la.

— Onde você está? — ela me passa o endereço do restaurante. — Chego aí em dez minutos. –não se preocupa.

Larissa percebe minha aflição e vem em minha direção.

— Larissa, eu tenho que ir. Me desculpa, mas Meg precisa de mim.

— Aconteceu alguma coisa?

— Ainda não sei, mas tenho que ir. Quer que te deixe em casa?

— Antony, se não se importar, vou ficar com alguns amigos.

— Por mim tudo bem. Nós marcamos outra coisa depois. Você vai ficar bem?

— Claro, me liga, ou vá à padaria, você sabe o caminho. — ela se aproxima e me dá um selinho.

— Só pra deixar o gostinho de quero mais. — sai rebolando.

Se não estivesse tão preocupado, caía na risada. Mas Meg precisa de mim. Subo na moto e saio em disparada, torcendo para que nada tenha acontecido com minha maninha.

Ultrapasso entre os carros, e chego o mais rápido possível, vejo Meg sair apressada. Nossos olhos se cruzam e sinto que há algo errado. De repente Carlos segura seu braço, e enxergo tudo vermelho, minhas pernas criam vida e quando dou por mim já arranquei Meg de suas mãos.

Digo tudo que sempre tive vontade de falar quando menino. Mas minha vontade é de quebrar a cara dele.

Sinto Meg me puxando e pedido para leva- lá para casa, confiro se está tudo bem com ela. A abraço, e saímos de perto desse canalha. Espero que nunca mais ele cruze o caminho de minha irmã.

Chegamos na moto e faço uma brincadeira para ver um sorriso estampar seu rosto. Ela sobe e me abraça com força, sei que ela precisa de meu apoio e sempre terá! Chegamos e Meg entra em casa calada. Me sento no sofá e ela se deita no meu colo.

Os Sonhos Que Ficaram Para Traz.Onde histórias criam vida. Descubra agora