Capítulo 23

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  -COMO assim quem é Diego? Perguntei engolindo em seco.

  -Ouvie você pronunciar esse nome duas vezes e em nem uma você me deu uma explicação plausível. Disse Evan sério.

  Estou perdidamente, perdida! Ferrou o que direi?

  -Hã... É, na verdade ele é um amigo. Menti.

  -Por que só de ouvir esse nome te abala? Perguntou ele enquanto eu prendia meus cabelos com um grampo.

  -Não sei do que está falando. Fingi demência.

  -Não se faz de desentendida, você já está avisada eu não te perdoarei outra vez. Falou Evan elevando o tom.

  Detestava quando ele jogava na minha cara esse lance das fotos, sentia como se o mesmo se matasse dentro de mim.

  -Eu já sei, você não precisa me lembrar todos os dias, quanto à isso quero que fique bem claro que se você e sua prima tentarem me fazer de idiota outra vez, eu...

  -Ta bem, eu não quero brigar. Afirmou o loiro.  --Eu só quero saber o que esse cara significa para você.

  Juro que não vai querer saber!!!

  -A sua insegurança me sufoca. Falei levantando-me do sofá e dando stop no filme.

  -Não é insegurança. Disse ele ficando frente a frente comigo cravando seu olhar verde no meu.   --Por que é tão difícil dizer o que sente por esse cara?

  -Não vamos falar disso. Falei desviando o olhar.

  -Se sente algo por ele, por que ainda estamos juntos? Gritou ele.

  -Também não sei. Falei tentando sair mas ele me segurou.

  -Desculpa, não queria gritar com você.

  -Não vamos conversar agora. Sacudi meu braço fazendo ele me soltar.

  -Ta bem, desculpa... Se desculpou Evan outra vez antes de sair.

  Todas as vezes que o assunto era Diego terminavamos  discutindo, Evan estava certo por que ainda estamos juntos se eu tenho dúvidas dos meus sentimentos.
  Mas ficar longe de Evan também me machucaria, decidie que pedir um tempo seria o melhor, mas a quem estou tentando enganar? Não acredito em tempo e ele sabe disso melhor que ninguém.

  Dei uma olhadinha no relógio e já estava atrasada para ir a escola, tomei um banho, coloquei o uniforme, peguei minha mochila e saie em direção a escola, entrei por aquele portão verde enorme, cumprimentei o vigia e entrei na minha sala.
  O primeiro horário apesar de ser de matemática não estava entediante, o assunto era porcentagem e o professor era legal, os dois outros horários se passaram e o sinal tocou, anunciando o intervalo.

  -Vamos comprar algo, estou faminta. Disse Malu com um sorriso.

  -Por que está sorrindo? Perguntei  fitando-a.

  -Hei, que foi não posso mas sorrir? Perguntou ela arqueando uma sobrancelha.

  -Pode!

  Compramos Hamburg e sentamos em uma mesa ao lado da mesa do aluno novo que todas as garotas babavam.

  -Vergonha alheia. Falei vendo Nanda se atirando em cima do novato.

  -Não acha ele bonito? Perguntou Malu me fitando.

  -Acho, mas digamos que ele não faz meu tipo. Brinquei e ela olhou para ele. --Mas o seu!

  -Não pirá Lyra Medeiros. Disse ela corada.

Muito, Muito, Sempre.Onde histórias criam vida. Descubra agora