Capítulo 3 - Lana

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Em breve estaria em forma, de tão grande que é este castelo, o grande e adorável refúgio do sr. Ryan Pearse.

— Entendeu, Lana? — Me assustei com a voz do Darian.

— Sim, claro.

— Ótimo. — Darian apenas respondeu, apesar de que eu tinha umas mil perguntas, mais precisava segurar minha língua.

— Darian, poderia pelo menos me dizer como é a rotina dele? — Assim eu poderia ficar fora do caminho, já que Darian me falou muitas vezes para não ficar circulando em lugares que não foi me autorizado.

— Não.

— O que? — Não acreditei no que tinha ouvido.

— Ryan não segue rotinas, simplesmente faz o que quer. Caso encontrá-lo, vai ter que lidar com a situação.

— Obrigado pela grande ajuda. — Cruzei os braços, fitando-o diretamente, ele tentava esconder a cara de divertimento.

— Caso eu o ver saindo da sua toca, talvez saia correndo daqui e nadando até a cidade de apavorada. — Bufei.

Darian não respondeu nada, era claro sua lealdade ao patrão, foi a minha deixa de começar a preparar a comida.

Comecei a revirar os armários, geladeira, iria fazer uma carne assada com legumes e arroz, de sobremesa: frutas, pois seria mais rápido.

Darian me observava, embora sem expressão no rosto, tinha ali um brilho, como se estivesse aprontando algo.

— Darian?

— Sim.

— Posso fazer algumas perguntas?

— Se souber a resposta, terei a honra em respondê-las.

— Há quanto tempo moram aqui?

— 17 anos.

— Nunca saíram nestes anos todos?

— Uma vez por mês vou para a capital. Ryan, nunca saiu.

Me deu um aperto no peito. Como uma pessoa fica 17 anos sem sair de casa, sem contato com o mundo exterior?

— A família dele o visita?

— Não.

— Darian, como pode isso?

— Desculpe, Lana. Não posso ficar falando da vida do Ryan, respondi o que eu poderia e também já falei demais.

Ele levantou do banco e antes de sair concluiu:

— Assim que terminar leva um prato com pouca comida para Ryan no escritório dele, que é a segunda porta do corredor à direita. — E saiu sem falar mais nada.

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