Maya Nazir tem tudo o que ela poderia querer: um irmão que a ama infinitamente, um povo que ela quer proteger e, principalmente, uma coroa. Ela tem tudo o que uma princesa merece, exceto o amor do seu próprio pai, Tavor Nazir, que fará de tudo para...
“A coragem dela é uma coroa e ela a usa como uma rainha.”
– Atticus
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Quando a rainha parou na nossa frente, William e eu nos levantamos e fizemos uma contida reverência.
– Majestade. – Cumprimentamos em uníssono.
Ela sorriu graciosamente e explicou:
– Poderia me conceder a honra de conversar sozinha com a princesa, Duque?
Will rapidamente me olhou de esguelha, confuso e preocupado, porém sorriu abertamente para ela.
– Mas é claro, Majestade. – Ele fez uma reverência de despedida e seus olhos curiosos ficaram presos nos meus. – Com licença, então.
Somente quando William não se encontrava mais nos jardins que ela pediu para que nos sentássemos e suspirou.
– Está tudo bem? – Perguntei, incerta.
Ela deu de ombros e pegou minha mão, apertando-a carinhosamente.
– Assim que Hayden for coroado, sua primeira ordem será minha expulsão da corte. – Falou baixinho.
Arregalei os olhos e apertei a mão dela de volta.
– Ele não faria isso. – Sussurrei.
Mas eu e ela sabíamos que ele faria.
– Eu não o culpo. – Ela comentou.
Franzi o cenho e fiz uma careta.
– Como não? Ele vai te excluir de tudo que conheceu. – Bufei. – Ele irá te mandar para longe como se a senhora nunca tivesse existido.
A rainha sorriu carinhosamente para mim e afagou minha bochecha gelada. Corei diante tal gesto materno.
– A senhorita ainda é muito jovem para entender. – Falou, enquanto balançava a cabeça. – Ele está me fazendo um favor, na verdade.
– Um favor? – Repeti.
Ela acenou positivamente.
– A corte, o castelo, são lugares horríveis para viver. Eu não nasci para lidar com essas pessoas, essas regras. – Ela me explicou pacientemente. – Ficarei feliz de ir embora. Não há nada para mim aqui.
Mordi os lábios, pensativa.
Deveria ser tão triste viver sua vida inteira sozinho, mesmo que rodeado por pessoas. Eu não conseguia imaginar como era estar cercado por riquezas e humanos, mas se sentir vazio.
Em Suhad eu tinha Kennan, alguns criados e amigos. Até mesmo em WoodPine não estava completamente sozinha, graças a William, Hayden e minhas damas de companhia.