Maya Nazir tem tudo o que ela poderia querer: um irmão que a ama infinitamente, um povo que ela quer proteger e, principalmente, uma coroa. Ela tem tudo o que uma princesa merece, exceto o amor do seu próprio pai, Tavor Nazir, que fará de tudo para...
"Foi preciso deixar ir Para perceber que eu estava Segurando nada."
– r.h.Sin
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CAMINHEI PELOS CORREDORES escuros, iluminados somente por tochas, e procurei, procurei, procurei. O que eu estava procurando mesmo?
Hayden.
Ele não estava na cama quando cheguei no quarto e estava tarde. Ele não deveria ficar trabalhando até tarde.
No instante que cheguei perto das grandes portas que davam abertura para a sala do trono, congelei no lugar. Os guardas não estavam nas portas. Isso não era normal. Lentamente, andei até as portas de madeira e empurrei.
– Hayden? – Sussurrei, tentando encontrá-lo na escuridão.
Depois de alguns segundos rodeando o cômodo, ouvi um barulho na porta. Um corpo alto e esguio se chocou contra a madeira dura, causando um som estridente.
– Ma... – A sombra soltou, mas começou a tossir no meio da sílaba.
Reconhecendo a voz, corri até meu marido.
– O que aconteceu com você? – Guinchei, vendo-o apertar a mão contra a barriga e cuspir sangue. Sua camisa inteira estava encharcada de sangue.
Ele começou a cair para frente e eu me ajoelhei ao lado do seu corpo, segurando-o para que não tombasse com força. Ele gemeu e o som ecoou por todo o meu coração.
– Hayden! – Choraminguei, perdida. O que eu podia fazer? Como podia ajudá-lo?
Ele está ferido, ah, meu Deus, quanto sangue.
– Quem fez isso? – Perguntei, olhando seu rosto suado se contorcendo de dor.
– Ta...ka...shi. – Respondeu com a voz fraca.
Seus olhos tremeram e ele descansou a cabeça contra o chão frio, parando de gemer. Ele soltou um suspiro breve e seu peito parou de se mexer.
Não, não, não, não, nÃO, NÃO!
– Hayden. Hayden, por favor, me responda. – Chorei, segurando seu rosto vazio. – Por favor, não.
Descansei a cabeça contra seu peito e algo em mim se partiu ao não ouvir nenhuma batida.
Morto. O rei estava morto.
– Hayden! – Gritei, segurando seu corpo com força. Não podia ser real, não estava acontecendo. – Por favor, amor... você também não.
Mas não importava o quanto eu o mexesse e tocasse, seu corpo continuava imóvel. Meu Hayden, meu marido, meu melhor amigo, não estava mais lá.
Ah, que dor. Meu peito, meu coração. Faça parar, por favor. Por favor, traga-o de volta. Por favor,