_ Como tá seu filho? – perguntei lhe entregando a bandeja vazia que por sua vez colocou ao seu lado sobre a cama.
_ Ele vai sobreviver. – disse com uma voz serena e uma expressão séria.
_ E porque essa cara?
_ Os pais de Teresa são os representantes legais da criança.
_ Isso significa...
_ Que eu não vou poder sair com ele nos braços quando ele receber alta.
_ Como assim? Você é o pai dele e tem direito. – disse indignado.
_ Eu preciso fazer um exame de DNA primeiro, procurar um emprego e ainda contar com a boa vontade do Juiz já que eu sou "solteiro". – ele disse fazendo o sinal de aspas com as mãos. – O senhor Reinald e a Dona Anna por outro lado são casados e tem experiência em cuidar de criança.
_ Primeiro: Aquele menino precisa de você e segundo: Meus pais e os seus, também tem experiência com crianças, é só falar isso para o juiz.
_ É né. – ele disse baixando a cabeça.
_ Já falou com meu pai sobre o emprego? Ele pode te arrumar algo no supermercado.
_ Vou começar amanhã lá. – ele disse voltando a me olhar.
_ Faz tempo que tu sabe disso?
_ Hoje.
_ E como tu tá se sentindo? – disse colocando a mão sobre a dele.
_ Sei lá, na hora eu fiquei bem irritado... Agora sinto que minha a ficha ainda não caiu totalmente, entende?!
Trouxe as costas de sua mão até a minha boca e a beijei enquanto me arrastava pra mais perto dele que por sua vez colou seus lábios nos meus e me beijou calmamente afogando toda sua tristeza.
_ Vai dá tudo bem. Estou do seu lado. – disse olhando em seus olhos que começavam a ficar marejados.
_ Te amo. – sussurrou antes de voltar a me beijar.
_ Também te amo meu moreno.
Ele sorriu triste.
_ Vamos dormir? Vou precisar acordar com as galinhas amanhã.
_ Vamos sim. Só levanta um pouco pra eu poder arrumar a cama.
Ele consentiu e logo se levantou. Me ajudou a arrumar o "ninho" de lençóis que eu havia feito durante todo o dia enquanto sofria ali deitado.
_ Vou pegar a sua água, já vol...
_ Não precisa. – disse segurando em sua mão.
Ele se referia ao remédio que eu passei a tomar para dormir melhor e assim não ter pesadelos, o mesmo pesadelo que eu tive na primeira noite sem Teresa e que se repetia caso eu não me medicasse.
_ Tem certeza?
_ Preciso dá o primeiro passo, não posso deixar o medo me dominar, além do mais eu tenho você comigo. – disse o abraçando. Podia ouvir seu coração batendo forte e aquilo era tão bom, parecia música. – está assim com você me faz me sentir protegido. Não há remédio melhor.
Ele beijou o alto da minha cabeça e me abraçou ainda mais forte.
_ É tudo que eu mais quero nessa vida, te proteger e te fazer feliz. Estou muito feliz que esteja conseguindo e orgulhoso por você está dando o primeiro passo.
_ Te amo muito. – disse olho no olho.
_ Não como eu te amo. – provocou sorrindo.
_ Não é verdade.
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CAIO: Vencemos O Mundo (Romance Gay - LIVRO 2)
RomanceDepois de altos e baixos num relacionamento conflituoso com o namorado da melhor amiga, Lucas e Caio conseguem finalmente ficarem juntos com o consentimento e apoio de todos que os rodeiam, ou quase todos... Nessa segunda temporada, porém, Ambos ter...