_ Te espero no carro.
Ele me deu um beijo na testa e se foi, me deixando sozinho, assim como pedi.
_ Ainda não acredito que me deixou. – disse deixando a primeira lágrima cair. – Estou com tanta saudade.
"A lua, as estrelas, não são nada sem você
Seu toque, sua pele, por onde eu começo?
Não há palavras para explicar
A maneira que eu sinto sua falta
A noite, este vazio, este buraco que eu estou sentindo
Estas lágrimas, já explicam tudo
Você me disse para não chorar quando você se fosse
Mas a emoção toma conta de mim, ela é forte demais
Posso deitar ao seu lado?
Pertinho de você
E assim me certificar que você está bem
Eu vou tomar conta de você"
Já era noite quando chegamos em casa totalmente esgotados, minha mãe e meu pai estavam na sala assistindo tevê e assim que nos viram entrar nós encheram de perguntas. Sentei com a cabeça apoiada no ombro de minha mãe demonstrando cansaço e Caio por sua vez se sentou em uma poltrona ao lado de mim.
_ Transcorreu tudo bem sim. – respondi.
_ Agora é só espera a audiência. – Caio reforçou.
_ Pode nós deixar a sós Caio? – meu pai pediu sem mais nem menos.
Ele me olhou e eu balancei a cabeça para tranquilizá-lo.
_ Tudo bem, estou lá em cima. – ele disse se encaminhando até a escada, mas algo o fez parar na metade do caminho. Ele se virou para o meu pai e falou: – Eu queria pedir desculpas ao senhor mais uma vez sobre o que ocorreu mais cedo, eu não pensei direito, prometo que não vai acontecer novamente.
Sem esperar por resposta ele seguiu caminho.
Meu pai o observou com um olhar indecifrável até o perder de vista.
Algo estava muito errado.
_ Olha filho, e eu sua mãe conversamos bastante antes de vocês chegarem a respeito do que aconteceu mais tarde e...
_ Ah, para pai. – disse já sabendo onde ele iria chegar.
_ Escuta o seu pai, Lucas. – disse minha mãe colocando sua mão sobre a minha.
Meu pai continuou:
_ E chegamos a conclusão que estamos muito preocupados com esse seu namoro.
_ É noivado, é noivado pai. – disse meio impaciente. – Eu não vou deixar ninguém dizer o que devo fazer, sou quase um adulto, e nada do que falarem vai diminuir o que eu sinto por ele. Ele errou, eu errei e todos nós erramos em alguma parte da vida, ninguém é perfeito.
_ Filho, nós apenas queremos o seu bem. É nosso dever lhe alertar. – minha mãe disse.
_ Alertar sobre o que? – disse me levantando.
_ Vocês tem sorte de não está na cadeia a uma hora dessas. – ele disse mantendo a calma, ao contrário de mim que já me excedia.
Respirei fundo, esfreguei as têmporas e voltei a me sentar.
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CAIO: Vencemos O Mundo (Romance Gay - LIVRO 2)
RomanceDepois de altos e baixos num relacionamento conflituoso com o namorado da melhor amiga, Lucas e Caio conseguem finalmente ficarem juntos com o consentimento e apoio de todos que os rodeiam, ou quase todos... Nessa segunda temporada, porém, Ambos ter...