Capítulo 3

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  Na manhã seguinte Any acordou com muito enjoo e foi direto para o banheiro. Ao sair ela se lembrou da receita que a médica passou. Mas havia ficado com Noah e ela não poderia comprar sem o papel. Ela não queria mandar mensagem,mas era o único jeito.

— Ainda são 9 horas, ele está no colégio. Droga! — ela esbravejou.

  Ela resolveu tomar um banho e fazer suas higienes matinais. Enquanto se secava em frente ao espelho, ela reparou no ematona em seu abdómen.

 — Aquela vadia me paga!

  Any se assustou com o barulho da campanhia, a pessoa com certeza estava impaciente.

— Calma porra , tô indo !!!!

Ela apenas colocou uma blusa preta larga que cobria seu shorts jeans. Ao atender a porta ela se assustou.

— Ta fazendo o que aqui Noah ?

— Bom dia pra você também, Gabrielly. — Noah disse já entrando sem ser convidado. — Esperei você mandar mensagem, então vim até aqui trazer seus remédios e café.

— Você fez de proposito então ?!

— Nossa! Eu preciso te ensinar bons modos, né? É Obrigado que se diz.

— Dane-se, vaza daqui ! — Any disse apontando para a porta.

— Ah.. Tabom, deixa eu só pegar meus morangos...

— M-morangos?? Golpe baixo hein. — ela disse decepcionada.

— Já estou indo Gaby, Tenha um bom dia. — ele disse ameaçando ir em direção á saída.

— Não! Pode ficar . — Any gritou antes que ele saísse. Noah riu descaradamente.

— Eu sei bem do que você gosta, lembra?

— Agrr.. Eu te odeio — Any falou pegando os morangos da mão dele.

— Apartamento legal ... — Noah falou impressionado, olhando ao redor do lugar. — Mora sozinha?

— Não, a minha mãe dorme no emprego a semana toda, e vem me ver no fim de semana.

— Ah.. Pensei que a tia Pri tinha voltado pro Brasil.

— Tia Pri ??? — ela repetiu com os olhos arregalados e riu anasalado — Pode parar .

— Ah, qual é? eu sinto saudades de quando éramos próximos tabom? E sua mãe me amava...

— Ai Noah, você nunca muda mesmo. Continua o mesmo cara de pau de sempre, a minha mãe nunca foi com sua cara !

— Ah é verdade hahahha !

No meio daquele papo todo, Noah não pode deixar de reparar nas pernas da garota. Ela tinha se tornado uma grande gostosa, e num determinado momento ele não conseguiu disfarçar os olhares .

— Tem como você parar de me secar ? — Any disse cruzando os braços.

— Oh.. Desculpa é inevitável.

— OK eu já acabei com os morangos agora pode ir! — Falou puxando Noah até a porta.

— Como você é insensível, Any !

— Realmente... Tchau, obrigado pelos remédios.

  Antes da garota girar a maçaneta da porta, Noah à puxou pela cintura colando seus corpos, deixando seus lábios centímetros de distância.

— Você precisa parar de me odiar. — O garoto falou em um sussurro.

— Você vai ter que ralar muito pra isso. — Any Respondeu também em um sussurro, ainda colados .

— Sem problemas, moranguinho. —Ele puxou a garota ainda mais para si, eles estavam prestes a se beijar.

— Não vai ser fácil, Noah Urrea! — Ela soltou do garoto e agora já falava em tom normal.

— OK... Então tchau, cuida bem dessa barriguinha. — Ele falou abrindo a porta e antes de sair soltou uma piscadinha.

  Any bateu a porta, seu encostou na mesma e suspirou.

— Ufa... Eu resisti ao Urrea. Zero pro meu coração, dez pra mim .

  Ela resolveu checar seu celular, e haviam várias mensagens e ligações perdidas de Sabina. Ela resolveu retornar, odiava preocupar suas amigas,principalmente Sabina que além de ser sua melhor amiga era demasiadamente dramática.

    Larina 💕

áudio on;

Larina oii!  Eu estou bem, o babaca do Noah me levou ao hospital e eu só vou precisar ficar em casa hoje. Passa aqui depois da aula e eu te explico tudo. Beijinhos!

Off

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Revisado.

My Dear Enemy • Noany  Onde histórias criam vida. Descubra agora