Chapter Three

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JUSTIN BIEBER

- MONICK, VEM AQUI! - Chamei minha empregada até meu escritório pois precisava que ela limpasse a bagunça de que eu havia feito, eu estava completando descontrolado de ódio. Jeremy está me testando e eu juro que em uma dessas eu mato esse desgraçado e foda-se se é meu pai. Na verdade nem a porra de um pai direito ele é, o cara só gozou na minha mãe, criação que é bom nunca teve.

Tô pouco me fodendo para a opinião dele, para a porra do sangue dele que eu carrego, eu que mando nessa porra e não ao contrário. Ele é um funcionário, porque eu passei dele, porque me fiz melhor, muito melhor. E meu passado com ele não me amedronta, me faz perceber que mesmo eu sendo um monstro, não sou como ele.

- Senhor Bieber, o que deseja? - Muitas coisas docinho. Uma delas é um tiro na cabeça do meu pai, ou algo mais limpo como uma facada ou envenenamento. Olha que essa não é uma idéia ruim.

- Limpe essa bagunça, Nick, e aproveita e repõe os doces do meu escritório.- Estou tentando parar de fumar demais, e comer tira a vontade de fumar a cada cinco segundos.

Está difícil para de ser fumante, a cada instante é uma desgraça nova na minha vida. Falando em desgraça eu meio que penso na vadia ruiva, mais uma coisa para eu tomar conta, talvez eu só a mate. Mas vai ter muitas pessoas envolvidas como familiares.

- Sim senhor, deseja mais alguma coisa? - Porra eu me sinto muito atraído pela Monick, esse jeito inocente e meigo dela, meu pau já fica completamente duro de imaginar ela olhando pra mim enquanto me chupa, ok, Bieber mantenha o foco. Desperto dos meus pensamentos quando Nick me cutuca.

- Desculpe-me, mas o senhor gostaria de mais alguma coisa? - Seus cílios grandes me chamam a atenção quando ela pisca rápido. Ela me olharia adorável assim engasgando no meu pau?

- Sim. Gostaria de fuder você -- Após deixar ela totalmente constrangida, meu celular toca e o nome do Ryan brilha no visor, deslizo o dedo pela tela atendendo o chamado. Ponho o celular no ouvido, escutando ele falar algo ao longe, gritando ordens e eu sabia que era para os empregados do galpão de drogas.

Os saltos da mulher arrumando o escritório é um som de fundo confortável, o único barulho que ela produz enquanto trabalha.

- Fala Ryan, espero que seja importante por que você atrapalhou minha foda. - Observo Monick saindo da minha sala depois de arrumar tudo bem rápido.

- Mano é importante, a ruivinha lá, a Elizabeth... Não voltou para casa hoje, estava tendo uma conversa suspeita com um amigo, acho que quase ela abre o bico, porém quando ela viu o Chaz observando ela de longe na faculdade, se manteve quieta. - Ele grita novamente algo em espanhol, mas que porra.

Jogo a cabeça para trás já entediado dessa garota. Seguro minha 38 querendo apenas meter uma bala na cabeça dela.

- Desgraçada, Ryan eu vou acabar com a raça daquela vagabunda se ela abrir a boca para alguém. - Passo os dedos por dentro do meu cabelo, totalmente entediado. Suspiro já cansado daquela menina, respiro fundo fazendo um barulho de frustação. Só de pensar nela me dói os ossos.

- Calma mano, estou em frente a casa dela esperando para ver se dá algum sinal de vida aqui. - Sua voz saí cortada, acho que começou a andar.

- Se essa filha da puta não aparecer me liga na hora que eu procuro ela no inferno, ela não vai colocar tudo a perder, não vai mesmo! - Bufo chateado, mais um problema pra lidar na minha vida, porra. Um de muitos.

- Beleza irmão, tchau.

- Tchau. - Não dou tempo dele falar mais nada, desligando e colocando o celular em cima da mesa, coloco as mãos na frente do rosto. - Vagabunda sem futuro.

ELIZABETH ADAMS

Talvez eu estivesse mais encrencada? Sim, porém não me importo, chega, eu preciso da minha liberdade e com aqueles idiotas no meu quintal e sendo minha sombra é impossível. Eu vi em deles até me olhando tomar banho, é simplesmente uma afronta.

Aluguei um quarto em um hotel barato mas não estava nem aí com luxo agora porque eu só queria o caralho da minha vida de volta, eu não fiz absolutamente NADA para esse psicopata me perseguir dessa forma, certo que eu vi ele sequestrando a Cassy mas eu não diria nada a polícia, pelo amor de Deus eu tenho amor a minha vida. Okay, se eu tivesse tido mais um pouquinho de amor por ela eu teria virado as costas e ido embora.

Tudo está acontecendo tão rápido, eu perdi o cara que eu julgava o amor da minha vida, minha melhor amiga é uma vadia e agora sou refém do maior traficante do Canadá, Deus se o senhor existe realmente me ajuda, me tira dessa por favor, eu não aguento mais chorar, eu não tenho mais lágrimas para isso.

Eu preciso arrumar um jeito de sair dessa. Eu preciso da minha vida de volta, preciso voltar a me preocupar apenas com a faculdade, eu quero voltar a ser a droga de uma jovem normal. Nesse momento eu já chorava descontroladamente, vejo meu celular no criado mudo e pego o mesmo e no desespero faço o que sempre fiz e acabo discando o número do Shawn, após dois toques ele me atende mas eu não consigo falar absolutamente nada, fico apenas ouvindo a respiração dele por alguns minutos até que ele decide falar algo

- Liz? Me desculpa. Eu... Eu sinto sua falta, eu sei que eu errei feio mas eu te amo, eu te amo muito e eu não suporto viver sem você, eu não aguento mais um dia sem a sua companhia, volta pra mim por favor. - Sua voz é chorosa.

- Eu... Eu não posso, eu não deveria ter ligado, me desculpa Shawn, eu não deveria ter ligado, droga ele vai me achar agora, adeus Shawn, eu.. - Solto um longo suspiro seguido de um soluço de choro e digo essas palavras pela última vez. - E-eu também te amo. - Desligo o celular e espero o pior acontecer, Justin Bieber me encontrar e acabar comigo.

E eu sabia que ele estava perto, eu sentia minha desgraça chegando.
No momento seguinte escuto minha porta batendo, era ali minha sentença de morte, ou somente uma tortura até que eu apodreça. O coração daquele homem já é podre e ele quer fazer o mesmo comigo.

XXXXX

obrigada por terem lido.
all love

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