Chapter Four

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JUSTIN BIEBER

Desgraçada, eu vou acabar com a raça dessa mulher, como ela ousa me desobedecer? Como ela se atreve a não voltar para o caralho da casa dela? Está na hora de dar um pequeno susto na princesinha mimada para ela se tocar de que está lidando com o cara mais temido do Canadá. Ryan me ligou cerca de 20 minutos depois da nossa última chamada e me disse que a vagabunda não havia retornado para casa, fiquei muito puto, e acabei descontando no celular novo, merda, a porra da Apple tem mais dinheiro meu que eu mesmo. Dá pra comprar um carro com o dinheiro que gasto todo mês com telefone, nessa merda!

Andei estressado até minha garagem, com nenhum dos meus empregados se quer ousando falar comigo, pego a chaves do meu R8 no painel. E antes de entrar eu dou uma boa olhada nele, porra, amo carros. Sou um colecionador nato dessas lataria caras.

Acelerei deixando os porteiros angustiados, pois eles sabiam que eu não toleraria o portão está fechado ou arranhar a pintura nova do preto estrelar do meu carro, e saí dando um leve cavalo de pau na curva da entrada.

Fui até onde o rastreador indicava a localização dela, saí do carro e parecia um dragão, poderia bufar e sair fogo de tão puto que eu estava. Bati na porta do seu quarto com a maior educação do mundo e uma vadia ruiva com cara de choro atendeu, ela ficou paralisada de início, depois tentou fechar a porta, coloque meu pé impedindo que a porta se fechasse e depois e empurrei com força, ela também empurrou do outro lado mas tenho quase o dobro do seu tamanho. Nanica.

- Não pense em fugir de mim, amorzinho. - Falei quando entrei e ela correu para o outro lado do quarto, meus passos eram leves e os seus apressados, desesperados. Uma corça olhando para um predador, tadinha.

- Me deixa em paz, só me deixa em paz! - Gritou chorando, seu grito foi chato e um tanto irritante. Grunhir de forma animalesca, quase perdendo a minha paciência nada infinita.

- Para de chorar, não aguento mais ver você chorando, é insuportável. - Andei até ela, meus passos leves como se eu estivesse dançando, uma dança da morte, passando a mão delicadamente na sua bochecha, para depois espremer seu rosto entre meus dedos, sua boca faz um bico com os lábios vermelhos de tanto ela chorar, seu rosto está agradavelmente vermelho. - Um rostinho muito bonito você tem, não queria ter que machucar.

A joguei no chão, com ela tentando se afastar, seus cotovelos puxando seu corpo e antes dela encostar no abajur pra tentar me acertar puxei seus pés subindo em cima dela, a imobilizando. Ela se esperneia tentando sair, batendo com as mãos no meu peito. Seguro suas mãos, com ela gritando e me arranhando, suas pernas me chutando e ela fazendo um escândalo um tanto chato.

- Do que você tem medo, hum? - Perguntei passando a mão na sua barriga, subindo sua blusa, tocando sua pele quente e ofegante. Eu estou apenas brincando com ela, eu jamais faria isso, posso ser um babaca, mas não desse nível.

- PARA! - Gritou, se mexendo muito embaixo de mim. Ela bate na minha cara e eu seguro seu pulso com força, um grito rouco saí de seus lábios quando dou um tapa na mesma intensidade na sua cara.

Ela me olha chocada, como se eu tivesse acabada de passar um limite que ela mesmo pensava que eu não passaria. Na verdade eu estou chocado comigo mesmo, mas ela tem que ter medo de mim, ela tem que me respeitar e saber que não estou brincando. Eu não brinco em serviço, não brinco com meu trabalho e não brinco quando digo que a matarei se ela tentar sair das rédeas, e ela fez isso hoje. Estou sendo generoso em apenas a estapear.

- CALA A BOCA! DEVIA TER PENSADO NISSO...- Me acalmei, respirando devagar, lembrando a mim mesmo que é só uma garotinha inútil. - Quando eu mandei você me obedecer. ,- Toquei sua barriga lisa com os dedos, subindo até encostar no seu sutiã, entrei os dedos por dentro dele tocando o início de seu seio. Sua pele se arrepia em repulsa.

Eu mesmo estava me arrependendo de brincar com isso, eu não sou um estrupador.

- Não. - Implorou. Olho nos seus olhos, vendo como são cauteloso, o medo brilhando ali e outra coisa que me deu um murro com força. Eu vi outra mulher nos olhos dela. Uma mulher com medo, que eu mudei a vida. Pisco os olhos rápido ignorando.

Ri saindo de cima dela, me levantando e puxando-a pelos cabelos, ela fica de joelhos com as lágrimas escorrendo por suas bochechas brancas e macias, faço ela subir mais a jogando sobre a cama, onde seus cabelos ruivos vão pra frente do rosto, colando no suor e lágrimas. Deplorável, essa garota.

- Pense nisso que aconteceu agora quando for me desafiar outra vez. - Falei me virando, observando o local onde ela foi para, ando até a porta... É quando escuto, as mesmas palavras que outra mulher disse a mim dez anos atrás.

- Covarde. - Escutei ela falando baixo, tossindo e com a voz rouca, como se fosse a porra de uma fumante.

- O que disse? - Falei a olhando sobre o ombro, com meu nariz indo para a esquerda, consigo a ver se levantando com uma determinação que eu não tinha visto.

- Covarde, só um covarde para levantar a mão a uma mulher, e tentar abusar dela. - Trinco os dentes, depois passando a língua pelos lábios, chupo meu lábio inferior de leve e me virei para ela.

Voltei até ela ficando a sua frente, e puxei seus cabelos novamente, com ela me olhando dessa vez sem choro, apenas ódio nos olhos. Eu jamais abusaria dela, mas a mesma não precisa saber disso. Não precisa saber de nada.

- Nunca mais repita isso, você vai ver eu sou o caçador e você é a presa, eu sou grande e você é pequena, eu sou poderoso e você é nada, essa é a situação agora, mas ninguém resiste e mim, não preciso fazer nada a força porque você vai implorar por mim, baby. - Dei um tapa forte no seu rosto, fazendo ela voltar a cair na cama, com minha palma ardendo pelo tapa que fez barulho nos meus ouvidos. - Quero você em casa amanhã, se não... Vamos ver o que tem por debaixo dessa roupa.

Ameacei batendo o pé agora com força no chão até a porta, abro com violência e fecho da mesma forma. Putinha.

ELIZABETH ADAMS

Quando ele saiu, senti como se minha alma tivesse voltado ao meu corpo.

Merda, merda, merda.

Eu só piorei as coisas, se antes ele tava meio puto, agora ele tá puto ao quadrado. Caralho, porra, cacete. Buceta.
Respirei fundo, a única coisa certa que ele disse é sobre o choro, ando chorando demais, tenho que me erguer mostrar pra ele que não sou uma bonequinha com qual ele brinca, eu sou forte, eu preciso ser forte. Me levanto da cama e arrumo minha roupa pronta para ir embora quando meu celular toca e no visor brilha o nome do Matt. Atendi rápido e fiz uma careta quando o celular toca minha bochecha ao qual o demônio loiro bateu, não uma mas duas vezes.

- Liz? Onde você está? Estou a meia hora buzinando em frente a sua casa e nada de você aparecer. - Escuto sua respiração leve e só isso me deu um pouco de paz, levo o celular a outra bochecha, fazendo massagem na outra. Vou ao pequeno frigobar do quarto, pegando uma cerveja. Ponho na pele que arde.

- Sinto muito, Matt, estou voltando para casa agora. - Resmungo com a lata gelada diminuindo o ardor, e provavelmente não vai ficar marca.

- Como assim voltando, Liz o que está acontecendo? - Porra eu queria muito te contar Matt, eu juro que queria, mas eu não posso te colocar em perigo. Digo a mim mesma mentalmente.

- Hm, nada não, estou a caminho, tem uma chave reserva dentro do vaso de plantas rosa, pode ir entrando. - Me levanto arrumando minhas coisas depois de soltar a lata de cerveja em uma bancada.

- Ok.... Estou te esperando. - Ele não parecia convencido.

Porra Elizabeth, você que lute para arrumar uma boa desculpa que irá convencer o Matt de que não está acontecendo nada. Droga ele não vai desistir até eu contar o que está rolando, mas eu não posso, não posso ser egoísta e colocar a vida do meu amigo em perigo, já basta eu estar fodida, ele não merece e não irá saber até que isso tudo acabe.... Se acabar. E se eu sair viva, o que não é nem metade da chance considerando que eu estou lidando com o Justin Bieber.

Pego minha mala, decidida a voltar para casa.

XXXXXXXX

obrigada por terem lido
all love 💜

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