Chapter Seven

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JUSTIN BIEBER

DUAS SEMANAS DOIS

— MAS QUE PORRA JEREMY, NÃO, EU JÁ FALEI MIL VEZES QUE NÃO VAMOS ASSINAR ESSE CARALHO DE ACORDO. EU NÃO QUERO NADA DA MÁFIA MEXICANA, NADA, — respiro fundo e tento me acalmar, passando a mão no rosto e querendo que fosse sua cara na minha mão. —  e se você fizer algo pelas minhas costas como da última vez, eu mato você sem remorso nenhum papai. — Aquele apelido cruel.

— Você não se atreveria a tentar contra minha vida seu desgraçado  — diz Jeremy praticamente em um rosnado, ele cospe na minha cara as palavras, me levando ficando de frente e enfrentando suas palavras.

— Tenta a sorte, tenta pra você ver o que te acontece Jeremy. Não brinca comigo. EU JÁ FALEI QUE A MÁFIA BIEBER NÃO VAI TER NENHUMA LIGAÇÃO COM O TRÁFICO DE MULHERES. — Bato o punho na mesa, uma dor de cabeça brotando.

— Você se acha o esperto né Justin, mas deixa eu te contar uma coisinha, tudo o que você sabe, você aprendeu comigo, e um aluno, dificilmente supera o professor. — Jeremy me olha com cara de deboche, mesma cara que eu vou arrancar na porrada daqui a pouco.

— É aí que você se engana pai, eu já te superei tem anos. E mais uma vez, não vamos assinar acordo nenhum, não quero ter nada haver com essa porra de tráfico, nunca foi meu objetivo e nunca vai ser, agora sai da minha frente. — O dispenso com a mão, sabendo que ele não gostaria nada disso.

— Você me paga Justin, Você me paga. — Ele aponta o dedo indicador na minha cara e eu dou uma risadinha.

— Fica tranquilo que dinheiro é o que não me falta, agora vaza que eu tenho mais o que fazer, e não se esqueça que se você agir pelas minhas costas eu fodo com a sua vida e conto seu maior segredo para a mídia e acabo com a fama de bom moço que você tem, ou já se esqueceu que você estuprou sua mulher até a morte na frente do seu filhinho de 7 anos ? — Jeremy estremece ao ouvir minhas palavras.

— Fica tranquilo que eu não irei fazer nada. — Fala ele mais manso.

— Muito bem, agora sai. — Após ele sair do meu escritório, Ryan entra com uma cara nada boa, aposto que tem algo haver com a ruivinha porque nessas duas semanas ela não me deu trabalho nem uma vez e isso estava estranho.

Olho para os papéis de tráfico de mulheres, é bom dinheiro mas não quero me envolver nisso, além de que não quero trabalhar com os Helzamen's, eles são muito chatos e falador. Prefiro ter negócio com Estados Unidos, França e Brasil. China também porque a mulher que é chefe é uma lindeza comigo, ela sempre me manda o catálogo de armas novas todo mês, um doce.

— Aí dude, a ruivinha não vai na faculdade desde o dia da boate, o que aconteceu? — Ele cruza os braços como se fosse ele quem mandasse naquela porra.

— Nada demais, só coloquei ela no devido lugar. Ou eu dava uma surra nela ou ela jamais nos respeitaria e estragaria nossos esquemas. — Essas palavras queimam na minha garganta.

— Mano, não acredito que você bateu nela Drew, você prometeu que não faria mais isso. — A verdade é que nunca bati em nenhuma mulher, mas ele não precisa saber disso. Elizabeth para a infelicidade dela foi a primeira.

— Para de viadagem, Ryan. Vou lá ver se tá tudo certo e se ela não tá de gracinha com alguém. — Reviro os olhos colocando os papéis na pasta e guardando na gaveta.

— Ciúmes, Drew? - Ryan pergunta com tom de divertimento na voz. Mas ainda com raiva, eu sei que ele queria me estapear.

— Claro... que não seu idiota, ela pode acabar contando para alguém o que tá rolando e aí sim você vai me ver puto com ela.

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