Chapter Eight

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NA:

Oi amores, antes tarde do que nunca, espero que gostem. E se gostarem, estrelinha please.

JUSTIN BIEBER

Faz um tempo que estou acordado, olhando para o teto, pensando sobre ontem. Mas porque diabos eu estou pensando sobre ontem? Certo ela é gostosa e tudo mais, mas é só isso. Porra Justin você está a muito tempo sem foder, isso com certeza é isso, nossa aquela bunda, aqueles seios, pelo amor de Deus aquilo sim é o significado de perdição, a minha perdição. Ouço meu celular tocar e vejo o nome da Elizabeth no visor, porque essa garota está me ligando? Bom só vou saber se  eu atender, e é isso que faço e logo ouço a voz dela. Não literalmente sua voz mas ela ofegante. Imagino que a mesma me ligou fodendo e já começo dando um sorriso, querendo saber como é seu gemido. É doce e amável? Ou valente e selvagem como uma vadia gostosa que sabe o que faz?

Me ponho de pé rapidamente.

— Justin? Desculpa te incomodar. - Ouço ela dar um longo suspiro e percebo que a mesma chora, que droga ela nunca para de chorar. — Me ajuda, eu não tenho mais para quem ligar. — E eu com isso? Seria mais emocionante se ela tivesse me ligado fodendo.

— Que que você tem garota? — Meu tom de desinteresse é nítido. Sento na minha poltrona novamente, girando.

— Eu... Eu estou tendo uma crise de ansiedade, e está sendo diferente de todas as outras que eu já tive, por favor me ajuda. — Porra eu já disse que ela é insuportável chorando? — Só me ajuda.

— Elizabeth, o que eu tenho haver com a droga da sua crise? Me erra garota, se vira.

— Mas Just- — Interrompi a mesma, passando minha mão por meus cabelos, pegando uma jujuba do meu pote de doces, pondo na boca.

— Mas nada Elizabeth, eu tenho mais o que fazer, passar bem! — Desligo a ligação sem deixar que ela responda algo. Ela tá achando que eu tenho cara de psicólogo? Tá que eu fudi a vida dela mas as crises dela não são problema meu.

ELIZABETH ADAMS

Morte. Eu só conseguia pensar nisso, eu estava toda fudida, psicologicamente e fisicamente, meu corpo ainda doía bastante. Ele causou tudo isso e o mínimo que ele poderia fazer seria me ajudar, mas o que eu esperava de um ser humano frio, calculista e nojento feito Justin Bieber, um monstro? Fui inocente ao pensar que ele me ajudaria. Liguei para o Matt  várias vezes mas ele não atendeu, geralmente ele me acalmava, vinha para minha casa fazia brigadeiro, um doce maravilhoso que ele aprendeu quando foi ao Brasil, víamos algum filme de comédia romântica. E quem diria que eu terminaria sozinha nessa, logo eu que era rodeada de pessoas. Pensei em chamar o Shawn mas jurei a mim mesma que a duas semanas atrás seria nosso último encontro, eu me entreguei de novo para ele e ele não merecia, eu jurei que aquela seria a última vez que eu o veria e eu espero cumprir com meu juramento. 
Eu sentia meu peito queimando, e ar me faltando, minha última alternativa foi o desgraçado do Justin, então olhei pela janela, e os seguranças deles ainda estavam lá. Saí de casa e caí no chão, eles vieram ao meu encontro, o homem bonito puxando meu braço, abraçando minha cintura batendo na minha bochecha de leve.

O ar me faltava e o fim estava próximo, meu coração não bombeando direito mas batendo rápido, meu cérebro precisando de ar e meus pulmões faltando oxigênio.

— O que foi, porra? — Pergunta Chaz, ele está preocupado é nítido na sua voz, ele me levanta pondo no seu colo.

— Crise...de... Ansiedade... — Falei sentindo que tudo tava girando e parecia que eu iria morrer. Era a morte girando ao redor da minha cabeça.

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