kids grow up fast

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-Hyung, fala logo o que você quer.

Mark largou sua lapiseira  na mesa e me encarou com uma cara nada boa.

-Sei que não me chamou aqui para te ajudar com o trabalho de inglês, porquê se bobear é melhor do que eu.- ele bufou- Já faz uma semana que está me encarando como se fosse me matar.

Peguei mais uma batinha  e coloquei na boca, era dele, mas eu não ligava.

-Fala logo, está me deixando com medo.

Estralei meus dedos.

-Essa é a intenção.- cruzei meus braços- Estou em uma missão secreta, em busca de informações, mas até agora, não achei nada.

-Não sei do que está falando.

-Por isso mesmo que é secreto.

Ele revirou os olhos e pegou novamente sua lapiseira.

Era estranho, muito estranho. Estou de olho nesse canadense a uma semana, e o filho da mãe, não fez nada de errado, não saiu da linha nem por um segundo. Então qual era o real problema?

-Mas que saco!- ele falou de repente, e eu quase caí da cadeira- Fala logo o que você quer!

-Você gosta mesmo do Donghyuck?

-O que?

-Não enrola, e me responde.

-É claro que eu gosto.- ele pegou uma batatinha- Mas que pergunta besta.

-Você já falou isso para ele?

Mark parou tudo o que estava fazendo, e começou a me encarar, e sua respiração começou a falhar.

-Seu filho da mãe.- ri soprado- Eu sabia que tinha algo de errado.

-Não, é claro que eu disse que gostava dele, eu acho.- ele coçou a nuca.

-Você acha?

-Olha,- suspirou- eu não sei, 'tá legal.

-Não sabe o que?- franzi o cenho- Não sabe se gosta dele?

-Não, não é isso.- tomou um gole de sua limonada- Eu gosto dele, e muito. Mas não sei.

-Tem medo do que as pessoas vão pensar?

Ele balançou a cabeça.

-Mas não deveria, não são elas que mandam em seu coração, e sim você. Tenho certeza que quando você parar de escutar as pessoas e dizer o que realmente sente, vai sair um peso enorme das suas costas.- apertei sua bochecha- Melhor tarde, do que nunca.

E como se minhas palavras fosse com um impulso, ele se levantou tão rápido da cadeira, que a derrubou. Imagina o barulho que não fez dentro da biblioteca? Ele pediu desculpas, alto de mais, e saiu correndo. Fiquei com cara de cú, me desculpando para deus e o mundo que estava na biblioteca.

Juntei minhas coisas e as dele, parecia que o menino tinha fugido de casa, porque a mochila está tão pesada que eu posso afundar no chão. Era capaz de você pedir um chinelo e ele tirar de dentro.

Andei bem tranquilo, mas parei assim que vi um monte de ser humano, tudo aglomerado no mesmo espaço, credo.

-Donghyuck!- Mark gritou.

-Eu ein, para de gritar seu louco.

Saí empurrando todo mundo porquê: 1º,eu posso e 2º, o mala vai se declarar para a minha cria.

-Donghyuck!- gritou novamente.

-O que foi?

-Desculpe se eu fiz você se sentir enseguro.- pegou a mão dele- Se eu fiz você pensar que eu não gostava de você.- gente, acho que vou chorar.

-Você,- seu olhar se encontrou com o meu, eu sorri e dei de ombros- gosta de mim, de verdade?

-Mas é claro que sim!- Mark sorriu- As vezes é irritante, mas eu te amo mesmo assim.

Pude ver que os olhos de Donghyuck brilhavam.

-Eu te odeio.- ele sorriu.

Mark sorriu também, e levou seus lábios aos de Donghyuck.

Ai, ai, como as crianças crescem rápido. Sequei uma lágrima inexistente e sorri para eles, deixei a mochila de Mark em um cantinho no qual ele poderia enxergá-la mais tarde, e saí do meio de todas aquelas pessoas.

Encostado na parede, um pouquinho mais afastado, estava ele, segurando um pirulito e sorrindo abertamente. Era ele. O dono das minhas unhas curtas, dono dos meus mais recentes pesadelos. Lee Taeyong.

Logo percebeu que eu estava o encarando, colocou o pirulito na boca e acenou para mim.

Não tem como negar, o desgraçado era lindo.


















olá meu povo~
como estão vcs?? 
cuidem bem da saúde, lavem bem as mãos é bem importante
bjs na bunda :*

peck kiss↟taetenOnde histórias criam vida. Descubra agora