peck kiss↟taeten

where' everyone?

-Gente, qual a parte do 'quero ir embora, me deixem em paz', que vocês não entenderam?

Johnny tinha acabado de para seu carro no estacionamento do karaokê. Estava de saco cheio de ver seres humanos, eu só queria me afogar nas minhas mágoas e comer mais sorvete.

-Para de reclamar.- coitado, até o Mark estava de saco cheio.

-Vocês me forçaram a sair de casa, agora vão ter que lidar com o meu mau humor.- cruzei meus braços.

-Meu deus Ten!- Hyuck explodiu.- Você está insuportável hoje, só reclamou desde que saímos de casa. Está vendo, o que a gente ganha por tentar ajudar um amigo?- bufou.- Da próximo vez eu vou te deixar mofando no quarto.

-Parem de brigar. - Jaehyun revirou os olhos.- Vamos entrar logo, os meninos devem estar nos eperando.

-É oficial, o pior pessdelo do Kun hyung, virou realidade.

-Como assim?- Johnny franziu o cenho.

-A trupe inteira em um lugar só.

-Senhor Kim deve estar maluco.

-E com razão, um dia a gente mata o velho de infarto.

Entramos no karaokê, e nem preciso dizer que estava uma bagunça, até por que, era o caos em várias pessoas. Kun, como sempre, tentando acalmar os mais novos, mas entrava em um ouvido e saia no outro.

-Quer saber, eu não ligo, façam o que quiserem.

-Pois é, ser pai não é fácil.- coloquei a mão em seu ombro.

-Vontade de esganar eles, depois quando chega em casa, fica reclamando que está com fome.

-É aquele ditado não é, eles só vão dar valor quando perderem.

-Isso se eu não desertar eles antes.

Ele bufou mais uma vez e sentou-se no sofá. Coitado, daqui a pouco está cheio de rugas e com os cabelos brancos. Peguei um pedaço de bolo que estava em cima da mesa, e quando dei uma garfada, quase botei para fora, tinha morango no meio. Isso que dá, pegar o que não é seu, Deus castiga.

-Isso é meu.- escutar a voz de Taeyong, me fez engasgar feito um besta.- Você está bem?- bateu nas minhas costas e me deu sua bebida.

-Estou sim.- concordei.- Desculpe, não sabia que era seu, vou pegar outro.

-Não.- ele segurou meu braço.- Não precisa.- balançou a cabeça.- Podemos...- pude ver que ele segurou a respiração por alguns segundos antes de continuar.- Podemos conversar?

-Pensei que não quisesse mais falar comigo.

-Não, não é isso.- ele negou e percebi que ele olhava para o meu pescoço.

-E então, o que é Taeyong?- passei minha mão nos meus cabelos.- Em uma hora você me trata mal e na outra quer conversar, tirou o nosso colar, mesmo sabendo o quanto ele significava para nós.

-Ten, por favor.

-Olha, eu sei que sempre fui egoísta, que só pensava em mim mesmo. Demorei muito para perceber o quanto isso afetava a nossa amizade e até mesmo o que eu sentia por você.- soltei um longo suspiro.- Eu tentei consertar as coisas, mas você não me deu chance, simplesmente terminou a nossa amizade, como se não fosse nada, mesmo sabendo que era a coisa mais valiosa que eu tinha.

-Chittaphon!- ele gritou e o olhei assustado.- Deixa eu falar, por favor.- Taeyong segurou meu rosto, me fazendo olhar para ele.- Sei que não foi certo ter tirado o nosso colar.- balancei minha cabeça concordando.- E também sei que ficou muito decepcionado e muito puto.- concordei novamente.- Mas você também tem que tentar entender o meu lado. Foram tantos anos nesse círculo interminável de amor platônico, que já estava ficando cansado de sempre ver você com outras pessoas. Fiquei tão feliz quando terminou seu namoro, achei que finalmente, tivesse uma chance.- ele sorriu, mas sei que está triste.

-Mas eu fiquei me fazendo de coitado, acompanhado com muito drama.

-Sei que nós dois erramos. Taeyong tirou uma caixinha de dentro do bolso.- E vamos continuar errando muito, mas também sei que o amor que sentimos um pelo outro, de alguma forma, vai superar tudo.- ele abriu a caixinha, e dentro, tinham dois anéis.- Chittaphon Leechaiyapornkul, aceita namorar comigo?

Meu coração estava batendo muito rápido e meu cérebro ainda processava o que Taeyong tinha acabado de falar. Eu estava muito feliz, mais do que podia imaginar, mas e se não der certo? Somos tão diferentes, em todos os aspectos possíveis, e o meu medo de estragar tudo, ainda é muito grande.

-Porque está com essa cara?- ele me olhava preocupado.- Ainda está muito bravo comigo, não é?

-Sim e não.- mordi meu lábio inferior.- Eu quero muito aceitar o seu pedido.

-Mas?

-E se eu estragar tudo, como sempre?

Taeyong tirou um dos anéis da caixinha e o colocou no meu dedo e o outro no dele. Colocou a caixa de volta no bolso do casaco e segurou meu rosto.

-Vai ficar tudo bem, apenas confie em mim.

Encostou seu lábios nos meus e deu início a um beijo calmo e cheio de amor. Não fazia ideia do quanto eu sentia falta dos beijos dele, eu não podia negar, aquele era o meu lugar, nos braços de Lee Taeyong, meu melhor amigo, meu mundo.

-Mas eu ainda estou puto com você.

-Eu sei.- afagou meu cabelos.

-E você ainda fala o meu nome errado.

-Isso eu tenho certeza, acho que ainda escrevo errado também.

-Besta.

Ele gargalhou.

-Mas Ten, para onde foi todo mundo?

-Como assim, para onde foi todo mundo, do que está falando?- olhei para os lados e também não vi ninguém.- Para onde foi todo mundo?

aaaaaaaaaaa
agora e so alegria, sem mais tristezas, prometo