✧❦Cap 59❦✧

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P.o.v Moon

Assim que eu entrei na minha casa, subitamente eu vi Cherry sentada no sofá, apenas me encarando com um sorriso no rosto.

Cherry - Como foi?

— Foi diferente do que eu estava esperando. - Dei de ombros.

Cherry - Diferente como? - Arqueou uma sombrancelha.

Eu tentei achar a palavra correta para definir a minha noite com João, porém tudo que eu falei foi isso:

— Foi legal.

Dessa vez Cherry arqueou as duas sombrancelhas, e me encarou com uma explessão confusa e perplexa.

Cherry - Só isso?

— Cherry, eu e ele éramos inimigos até pouco tempo atrás, o que você esperava?

Cherry - Tudo bem, não está mais aqui quem perguntou. - Ela levantou as mãos em sinal rendição.

Eu suspirei e me joguei ao lado dela no sofá, logo em seguida coloquei as mãos no rosto e suspirei novamente.

— Foi legal. - Eu repeti para mim mesma, com a voz abafada por causa das minhas mãos.

Cherry - Quer chá? - Ela perguntou enquanto me oferecia uma xícara com chá de camomila.

Eu assenti e peguei a xícara, logo em seguida bebi o líquido, me sentindo um pouco mais calma.

(No dia seguinte - Casa da Malena [08:40 A.M])

Eu adentrei a casa da Malena, e ela e Spok logo vieram me receber. Malena segurava nas mãos que estavam cobertas por luvas de cozinha uma bandeja com vários biscoitos que haviam acabado de assar, ela sorriu para mim, entregou a bandeja para Spok, caminhou até a minha direção e me abraçou.

Malena - Depois eu quero saber todos os detalhes. - Ela murmurou antes de me soltar, pegar a bandeja novamente e voltar para a cozinha.

Eu me perguntei como ela sabia que eu fui caminhar com João, e cheguei a óbvia conclusão de que Cherry havia contado para ela. Alguns minutos em silêncio se passaram e Malena voltou para a sala sem as luvas de cozinha e com um pranto que continha os biscoitos que antes estavam na bandeja, ela pôs o prato na mesinha de centro e sentou no sofá, Spok sentou ao lado dela e eu sentei no sofá de frente para ela.

— Eu descobri o sobrenome da Lívia. - Falei e peguei um dos biscoitos, levando-o até a minha boca logo em seguida.

Malena - Qual é o sobrenome dela? - Indagou e Spok colocou o braço em volta dos seus ombros, apenas observando a conversa.

— Jatobá. - Eu olhei para o biscoito, e percebi que nunca havia provado nada parecido antes.

Malena - Essa receita é nova, o que achou? - Malena perguntou ao ver a minha explessão confusa.

— Está delicioso! - Falei sorrindo e mordi mais um pedaço do biscoito.

Malena - Que bom que você gostou. - Ela sorriu. - Agora que nós temos o sobrenome da Lívia, nós podemos dar início ao feitiço de localização.

— Sim, mas e se não for ela a pessoa ou coisa que nós procuramos?

Malena - Tenha fé, é ela. - Malena falou e pegou um biscoito do prato.

P.o.v Jv

Eu olhei para o casarão na minha frente, e fechei as mãos em punho com força, mais uma vez os vampiros haviam interferido no meu caminho. Eu não podia deixá-los sair impune, não depois do que eles fizeram, eles mexeram com o que não deveria, e agora iriam pagar.

Exatamente duas horas atrás três vampiros tentaram atacar Rafael, não só isso, eles tentaram matá-lo e roubar parte das minhas armas, incluindo o punhal, o que obviamente eles não encontraram. Cellbit conseguiu matar os três vampiros a tempo e lingou para mim, que fui rapidamente até onde Cellbit estava, sentindo o ódio correr pelas minhas veias quando eu vi a face dos três vampiros mortos que tentaram matar uma das poucas pessoas mais importantes para mim e me roubar.

Eu avancei rapidamente e chutei a porta usando toda a minha força, poder e raiva. A porta abriu causando um estrondo e alguns vampiros desceram as escadas para ver o que estava acontecendo, um deles arqueou as sombrancelhas, veio até mim e cruzou os braços enquanto me avaliava.

Xxx - O que você está fazendo aqui? - Ele perguntou.

— Acerto de contas. - Respondi de forma ríspida e avancei na sua direção rapidamente.

Vinte vampiros no total tentaram me parar, porém eu estava com muita raiva e pela primeira vez depois de muito tempo o meu poder estava fora de controle. Eu cortei a garganta de quinze dos sanguessugas com o punhal e o resto eu espanquei para tentar descontar a minha raiva e cortei as suas gargantas, eu derrubei os móveis que estavam ao meu alcance e arremessei coisas aleatórias na parede, eu fui até o segundo andar e abri todas as portas para verificar se havia mais alguém, porém só haviam móveis, retratos e outros objetos. Eu saí do casarão e quando estava a uma distância considerável da entrada eu parei, olhei para trás e tudo explodiu imediatamente. Eu sorri para mim mesmo e continuei o meu caminho, sem me importar com mais nada ao meu redor.

A Sereia - JotakaseOnde histórias criam vida. Descubra agora