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P.o.v Mike
Eu e Poseidon começamos a caminhar, para ficar numa distância o suficiente para o Pac não escutar nada sobre a nossa conversa.
Poseidon - Você não contou para ele?
— Bom, deixe-me ver... Eu tenho uma lista muito longa com mais de duas mil coisas que eu não contei para ele, então se disser ao que se refere, ajudaria bastante.
Poseidon - Que você é Hermes.
— Ah, isso? Não, eu não contei. Ainda... Mas agora me responda uma pergunta você, Neptune. O que você está fazendo aqui?
Poseidon - Eu fiquei sabendo do acordo.
— Como as fofocas correm, não? Deixe-me adivinhar, meu pai?
Poseidon - Sim, agora quem faz as perguntas sou eu. O que deu na sua cabeça? Você entregou um punhal capaz de matar qualquer um sem mais nem menos? Matar um vampiro até vai, mas agora entregar o punhal de bandeja é exagero.
— Você deveria estar me agradecendo, eu salvei a sua filha.
Poseidon - Sim, mas você entregou o punhal, e aliás, qual Hermes é dessa vez? Eu nunca sei. Maluco ou megalomaníaco?
— Você prefere o punhal ou a sua filha?
Poseidon - Não se trata do que eu quero, se trata do que Zeus quer.
— Por que Zeus ultimamente está pedindo para você entregar os recados? Isso é trabalho meu e da Íris.
Poseidon - Você quer focar no que realmente importa? Você não está parecendo um Deus sensato, e sim um semi-deus muito rebelde.
— Poseidon, não vai acontecer nada de mais, relaxa. Pode deixar que eu mesmo falo com o meu pai, ok? - Falei enquanto mantinha uma das minhas mãos apoiadas do seu ombro.
Poseidon - Eu te desejo boa sorte, você vai precisar. - Caminhou em direção ao mar e eu caminhei até o Pac.
“Eu acho melhor você ir, a versão irritada dele é perturbadora. - Ri ao me lembrar das palavras do Pac.”
Pac - Ele saiu muito bravo de lá.
— Eu sei.
Pac - Você não tem medo do que ele possa fazer?
— Eu tenho medo de muitas coisas, mas ter medo de outros seres não está na minha lista.
Pac - Mas ele é um Deus...
— Por mim ele poderia ser uma granada prestes a explodir na minha cara, e por mais que eu possa ter ou não medo, eu não iria demonstrar isso. - Falei vidrado nos seus olhos.
Pac - Você é corajoso.
— Você também é.
Pac - Não, eu não sou.
— Mas é claro que você é. Você é apenas um pouco tímido.
Pac - O que te faz pensar isso? - Ele fala e eu me aproximo mais um pouco do mesmo, deixando os nossos corpos colados um ao lado do outro.
— Eu consigo ver isso nos seus olhos. - Sorrio e ele cora com a aproximação, levantando logo em seguida.
Pac - Bom... Eu preciso ir. - Sorriu amarelo e eu levanto ficando de frente para ele.
— Tudo bem, depois eu te faço uma visita.
Pac - Uma visita?
— Sim, uma visita. Por que? Não pode?
Pac - É claro que pode. - Falou constrangido.
— Ei, não precisa ficar assim. Eu só estava brincando. - Sorrio sem mostrar os dentes. - Se você não quiser que eu vá, tudo bem.
Pac - Não, não! Pode ir sim. Mas agora eu realmente preciso ir.
— Tudo bem, tchau. - Ele acena e começa a caminhar com as mãos no bolso do seu moletom azul.
Eu olho em volta para ver se não havia ninguém por perto, e me teletransporta para o palácio de cristal.
(...)
Pedro - Você deveria ter entregado um punhal falso e utilizado um feitiço de encenação!
— Como você sempre diz, não tem como evitar o destino. Você que me perdoe, mas você sabia que isso iria acontecer a alguns dias atrás.
Pedro - Sim, mas dessa vez você deveria ter tentado evitar.
— Você está bem? Você sempre diz que evitar o destino é um erro terrível, assim como as consequências para quem tenta evitá-lo.
Pedro - Agora que você já entregou o punhal, evite que ele faça alguma besteira.
— Você não precisa se preocupar, eu estarei o observando.
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A Sereia - Jotakase
FanfictionMara Luiza, a empresária mais bem-sucedida do Brasil, e sereia nas horas vagas. Porém, um dia, o seu segredo foi revelado, e agora ela se encontra em um laboratório nas mãos do melhor cientista do país, João Victor: o melhor e muito bem-sucedido cie...