P.o.v Moon
Eu havia acabado de sair da minha empresa junto a Malena, eu havia trabalhado bastante ultimamente. Eu havia acabado de sair do meu carro e estava caminhando em direção a minha casa.
Aconteceu quando Malena estava cerca de três metros atrás de mim.
Eu dei um passo, o chão estava mais resistente do que antes, um bipe atingiu meus ouvidos e, antes que eu pudesse inalar, meu corpo inteiro havia sido atingido por uma força gigante. Parecia muito mais poderoso do que eu no momento, o som bateu em meu peito e através de mim, calor e pressão estalaram em cada célula de meu corpo.
Eu não conseguia ver, os meus olhos estavam cegos pela agonia repentina, mas eu pensei que talvez estivesse no ar. Houve um impacto, outro, eu rolei, e então todo meu corpo doeu, a minha cabeça estava latejando, os meus ouvidos estavam zumbindo.
Minha perna esquerda estava fria, embora sangue quente a encharcasse rapidamente, e mais sangue jorrava de mim, como se houvesse grandes buracos em meu torso. Eu fiquei lá, percebendo que foi exatamente o que aconteceu.
Parecia que algo estava cozinhando e minha bolsa estava fora de alcance, pegando fogo, fumegando. Mas eu não havia colocado comida lá. O cheiro vinha de mim.
Eu não conseguia respirar, não conseguia engolir adequadamente ou fazer qualquer uma das coisas para as quais meu corpo fora construído. Um grito queria vir de mim, mas eu estava sufocando com meu próprio sangue, e ele saía de meus lábios a cada tentativa de respiração.
Qualquer momento capturado nessa agonia era demais, e qualquer outra coisa era incompreensível.
Mãos estavam sobre mim, contra meu peito, e eu tossi. Eu tremia, meu cérebro queria desligar, mas estava aceso com a atividade, dominado por sensações e sinais. Para um humano, eles significariam a morte.
Para mim, significava meu poder tecendo através de cada átomo e molécula para que eu pudesse me recompor. Mas o processo não estava funcionando tão bem com tantos ferimentos para cuidar de uma vez, e eu tive que ficar deitada e ouvir os soluços de horror de Malena.
Cherry se aproximou de mim.
— Puta que pariu, Moon!
Minha cabeça repousou no colo de Malena, as mãos dela passando por meus cabelos. Cherry manteve a pressão contra meus ferimentos, embora nós três estivéssemos manchadas de sangue.
— Mara, querida, está tudo bem. - Malena falou. - Está tudo bem. Você tem que se curar. Cure-se, certo?
Eu estou tentando! Elas não podiam ver que eu estava tentando?
Meus olhos brilharam, uma luz azul tomou conta de mim, eu finalmente senti meus pulmões se recomporem. E eu gritei. A energia irradiou de mim com meu grito, e rajadas explodiram ao meu redor, madeira disparando no ar antes de cair com um barulho alto, chamas queimando, fumaça subindo e cinzas e fuligem restantes. A destruição revestiu o ar, coagulando em meus pulmões, mas ainda assim eu consegui gritar.
O poder fluía através de mim, sinuoso e abrangente, e eu estava perfeitamente ciente de todos os danos causados a mim. Órgãos foram dilacerados e minha perna esquerda foi quase totalmente destruída. O horror infiltrou-se em meu estômago perfurado.
Sem mais ar em meus pulmões, minha voz morreu em choramingos, e as explosões ao meu redor chegaram ao fim.
Eu estendi a mão e agarrei Malena, surpresa de que eu realmente consegui.
Meu poder ainda estava assumindo a cura de meu corpo, mas estava demorando, faltava energia. Eventualmente, eu fui capaz de falar enquanto olhava para elas.
— Hm-Dói. - Era tudo o que eu sabia e queria dizer.
Malena - Eu sei, querida. Eu sei.
Em seguida, Cherry disse:
Cherry - Vamos movê-la? Ela está se curando, mas estamos em espaço aberto. Mara, vamos tentar levantá-la, ok? - Cherry perguntou, ficando perto de meu rosto.
Eu sinto alguém me levantando, me pegando no colo. O grito que eu soltei fez meus ouvidos começarem a sangrar.
Eu senti um vento forte contra mim e depois eu escutei um barulho, era como se alguém estivesse batendo repetidamente em uma porta e o barulho que eu escutei depois foi de uma porta se abrindo.
— Oh meu Deus. - A pessoa falou, era Spok.
(Quebra de tempo)
Horas depois, quando eu estava curada, sem dor, mas tão exausta que mal conseguia ficar de pé, eu sentei no sofá em que eu havia sido colocada desde que cheguei na casa de Malena e vi meus amigos sentados no sofá de frente para mim, meus amigos estavam felizes por eu estar bem. Eu me senti entorpecida.
Cherry - Você com certeza nos deu um susto. - Ela falou para mim. - Malena e eu pensamos que você era um caso perdido.
— Eu me curo. - Eu expliquei, ainda muito chocada com os eventos do dia para dizer muito mais.
Cherry - Sim, e aparentemente pode detonar um campo minado inteiro apenas gritando para ele.
Malena - Você está bem? - Ela perguntou a mim.
Eu encontrei seu olhar, mas não respondi sua pergunta. Eu não conseguia.
— Será que quem fez isso sabe? - Eu perguntei. - Onde estamos, quero dizer.
Malena - Eu acho que não, eu tenho quase certeza de que foram os vampiros. - Ela respondeu. - Isso não pode ficar assim, eles não podem tentar assassinar a minha melhor amiga e depois sair impune. - Malena falou com raiva.
Cherry - Vamos reunir todos os semi-deuses, se eles querem guerra, guerra eles terão.
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A Sereia - Jotakase
Fiksi PenggemarMara Luiza, a empresária mais bem-sucedida do Brasil, e sereia nas horas vagas. Porém, um dia, o seu segredo foi revelado, e agora ela se encontra em um laboratório nas mãos do melhor cientista do país, João Victor: o melhor e muito bem-sucedido cie...