Miyuki Ishikawa

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Miyuki Ishikawa (1897 – data da morte desconhecida) foi uma parteira  japonesa e serial killer que assassinou, pelo menos, 103 crianças recém-nascidas durante a década de 1940.  Dois policiais acidentalmente encontraram os restos de cinco das vítimas de Ishikawa em 12 de janeiro de 1948. Autópsias realizadas nos corpos de cinco bebês provaram que eles não haviam morrido de causas naturais. Ela alegou que os pais dos bebês eram responsáveis ​​por suas mortes Ela e o marido foram presos em 15 de janeiro de 1948. Ao investigar mais, a polícia encontrou mais de 40 cadáveres na casa de um agente funerário. Trinta corpos foram mais tarde descobertos em um templo.  As autoridades julgaram os homicídios como crime de omissão.

O tribunal de Tóquio a condenou à pena de quatro anos de prisão, sentença extremamente leve, considerando que os assassinatos resultaram num um número de mortos que permanece inigualável por qualquer outro serial killer do Japão.  O escritor Kenji Yamamoto  referiu-se ao incidente como “inacreditável e insuportável.”

O método

Havia muitos bebês na maternidade em que ela trabalhava. Os pais da maioria desses recém-nascidos eram pobres e incapazes de criar seus filhos corretamente. Como ela também não podia criar os bebês, “resolvia” o problema deixando de dar aos bebês os cuidados necessários e as crianças morriam por causa dessa negligência. Posteriormente, ela chegou ao cúmulo de pedir pagamento por esses assassinatos. Ela e seu marido Takeshi solicitaram grandes somas de dinheiro dos pais, alegando que seria menos do que a despesa real de criar essas crianças não desejadas. O médico Shiro Nakayama também foi cúmplice nesse esquema e ajudou o casal falsificando atestados de óbito.

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