Entre ele e o caos

Oque ela é?

Marcos sai de sua sala acenando para Fernanda, precisava avisar que Monique ia permanecer na empresa junto com alguns sócios, ela não iria precisar apagar as luzes ou conferir as portas ao sair. Fernanda era um tipo de faz tudo na empresa, literalmente braço direito de todos os sócios, Marcos desconfiava que algo a mais tinha ali mas não pretendia investigar a fundo, estava mais ansioso por ver Gabriela.
Haviam se falado pela manhã e ela a algumas horas estaria em sua casa, o nervosismo tomava conta de Marcos que não conseguia pensar em nada a não ser em como seria ao ve la. Sabia que precisava de seu perdão, mas sentia a presença dela perigosa, não queria pensar nisso.
Ao sair da empresa, percebe olhares de Monique e um dos sócios, provavelmente alguém com quem ela estava tendo contato íntimo. Passou ao lado dos dois e ao menos foi notado sua presença, Marcos acena sem receber de volta.
Ao chegar em casa Alicia estava falando ao telefone, parecia falar com Lucia já que pode escutar a risada escandalosa que era marca registrada da garota, Marcos da um beijo na testa de Alicia e sobe ao seu quarto.
Pretendia deixar tudo o mais confortável possível para quando Gabriela chegasse. Teria que ser no quarto e ela teria que entrar as espreitas. Não podia em hipótese alguma despertar a curiosidade de sua irmã, ela questionaria tudo e não deixaria as coisas mais fáceis.
Marcos tira suas roupas de trabalho e vai tomar um banho, não sabia que roupa vestir decidiu por um traje confortável, com bermuda de moletom preta e uma camisa branca lisa.
Deita sobre a cama esperando a hora passar, era meia noite e meia quando seu celular toca, com a boca seca atende, pedindo para Gabriela aguardar na entrada ele checaria se Alicia estava dormindo ou acompanhada. No corredor percebe a luz do quarto da irmã acesa e umas risadas frouxas do outro lado, tendo certeza que ela estava em casa e distraída, abre a porta para Gabriela entrar, fazendo sinal de
silêncio com as mãos segura o braço de Gabriela e leva para o quarto, trancando a porta e a fitando como se fosse um lobo faminto.
-Não quero que me olhe desse jeito. Viemos para conversar e eu estou aqui.
Marcos podia sentir a tensão de Gabriela, sentia suas veias saltarem como se seu sangue estivessem correndo a todo vapor por seu corpo, conseguia perceber a respiração ofegante e rápida como se ela estivesse correndo, sentia que ela era uma presa fácil. Mas por todo jeito tentou tirar as maldades que criou em sua cabeça, apertando as mãos e se repugnando.
-Não vou fazer mal a você, embora eu deseja isso.
Sem que percebesse as palavras voaram como um pássaro preso percebendo a gaiola aberta.
-Fico feliz com sua sinceridade mesmo que ela seja cortante.
-Bom, Gabriela não chegue tão perto. Eu não sei oque você causa em mim mas isso não é bom. Agora começo a achar que foi um erro te trazer aqui.
-Eu quem vim, você não me trouxe.
Percebendo o desejo correr por seu corpo deixando seu pênis perigosamente pulsando, Marcos se afastou ainda mais de Gabriela. Vendo ela se sentar lentamente em sua cama sem tirar os olhos dos olhos dele, como se ela estivesse com medo muito medo e por pior que seja Marcos estava gostando disso.
-Quero ser rápido e preciso. Peço desculpas pelo mal que te fiz, eu não sei como você se sente com isso mas desejo que me perdoe. Se
Possível é claro.
-Não quero perdoar você. Quero que você se perdoe, e antes disso que você me diga que não sentiu prazer nisso, que não faria de novo.
-Se eu disser para você que não senti prazer eu estarei mentindo, e não desejo mentir pra você.
Marcos percebeu que Gabriela se agitou, e ao mesmo tempo olhou para porta, planejando uma fulga caso precisasse.
-Não posso acreditar que servi de objeto. Vim até aqui porquê não consegui te denunciar, eu senti vontade por muitas vezes, só não consegui.
-Gabriela, eu não quero que você sofra com isso, você precisa entender que eu não sou um cara digno, mas por hora me arrependi doque eu fiz com você, e é por este motivo que quero que me perdoe de verdade, eu não vou fazer isso com outra pessoa, porque a única pessoa que despertou isso foi você. E nesse momento sinto meu corpo tremer e quero loucamente pular em cima de você.
-Quer me assustar? Assim que deseja o meu perdão? Me ameaçando de novo?
Gabriela se levanta e olha novamente para a porta percebendo risadas do outro lado.
-Não corra. Me escute.
Sem que fosse possível Gabriela abrir a porta Marcos a jogou na cama novamente, deixando claro que ela não deveria estar ali. Os olhos de Gabriela estavam tão abertos que ela mau conseguia piscar, as bocas estavam secas e a respiração ofegante, o pescoço de Gabriela denunciava pelas veias o quanto seu coração estava acelerado. Marcos vira de costas na tentativa de não olhar mais, ele não podia acreditar que era um homem ruim. Não podia aceitar que era como seu pai. Com os olhos fechados ve a imagem de sua mãe, com a mesma roupa do porta retratos e uma onda de arrependimento e dor surge fazendo ele cair de joelhos e chorar.
Gabriela em seguida se levanta olhando para a porta e para Marcos, sem conseguir sair encosta em seu ombro.
Marcos sente as mãos quentes de Gabriela e sem acreditar as mesmas mãos quentes o abração, ele não podia prever isto, e nem imaginar que isso estava acontecendo.
Em uma onda de choro sem conseguir controlar a garota que ele tanto machucou estava o abraçando, como isso? Oque essa garota tinha? Qual era o problema dela?
-Ei, eu não sei oque esta acontecendo com você mas estou aqui. Se quiser eu vou embora, e sim Marcos eu te perdoo.
As mãos de Gabriela soltam o corpo de Marcos e quando ela ia saindo ele a pucha novamente, desta vez ele a abraça. Foi perturbador escutar a voz doce de Gabriela, e mais perturbador ainda à ideia de que queria usar dela outra vez, sentindo esse misto de sentimentos opostos Marcos sente algo molhado e quente em seu pescoço, e sem que pudesse tomar a si Gabriela beijou a sua boca, deixando ele completamente descompensado.
Sente novamente seu pênis pulsar, e o corpo de Gabriela cada vez mais quente, sem se conter joga a na cama e dessa vez não ia deixa la sair dali enquanto seu desejo mais sujo não acabasse. Gabriela permitiu que ele tirasse sua calça e o olhava fixamente, ele não podia acreditar que ela o desejava não depois de tudo. Os beijos dela eram dolorosos para o seu ego, ele não queria que ela o aceitasse queria que ela o negasse.
As mãos macias e sem calos passavam por suas costas na tentativa de prende lo mais perto, Marcos fechava os olhos tentando imaginar Gabriela gritando mas não conseguia. Abria os olhos e via o desejo dentro dos olhos dela, que com uma certa agilidade tirou sua camiseta, e em seguida a dela. Os seios à mostra sem que ele a obrigasse mostrar era algo que ele não esperava, ela era incrivelmente linda e macia. O corpo de Gabriela respondia ao seu, desse jeito ele não conseguia controlar, tirou sua bermuda deixando a cueca branca ficar quase rasgada com a ereção já visível. Gabriela continua o encarando e conforme mordia os lábios implorava para que Marcos a penetrasse.
Era algo surreal, aquela garota era surreal e louca oque o deixava ainda mais excitado.
Com uma força incontrolável Marcos a vira de costas e com as mãos rasga a calcinha que ela usava, vendo seu sexo molhado e pedindo para ser preenchido, Marcos segura a Bunda de Gabriela como havia desejado e com força faz seu pau entrar sobre sua boceta, com uma certa velocidade ele tira e coloca, observando cada rebolada que ela dava, com um pouco mais ele não podia segurar e se permite gozar. Deitando sobre o corpo quente e macio que agora ele não forçou e sim se entregou a ele.
Gabriela o olhava com um olhar de dúvida, ele não podia evitar as encaradas que ela dava, sem aguentar mais decide se levantar e se vestir.
-Porquê não tentou?
-Não tentei oque?
-Porquê não tentou forçar alguma coisa?
Gabriela segurava a sua boca como se quisesse repetir tudo outra vez.
-Queria que eu te machucasse? Espera, você me deixa confuso. Você praticamente pulou em mim Gabriela.
-Eu tenho que ir.
Gabriela se veste em menos de cinco minutos, Marcos fica incrédulo sem entender oque aconteceu, sentindo apenas o cheiro de sexo no quarto quando Gabriela sai batendo a porta, esquecendo completamente que Alicia estava ali.
Ele senta sobre a cama e continua sem entender, apenas lembrando de cada segundo que passou com aquela garota. A garota que bagunçou a sua vida e ao mesmo tempo estava consertando. Ele não se sentiu um monstro, não agora, não depois disso. Oque ela era?

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