Me perdoe filho

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       CAPÍTULO DE CENAS FORTES.

-Marcos, eu estou apreensiva se eu pedir para você não sair hoje, faria isso?
Alicia falou suavemente, sabia que seu irmão andava perturbado, por noites pegou ele gritando o nome da falecida mãe, andava de um lado a outro e mesmo dando certo seu emprego em casa estava tudo diferente.
-Eu estou bem Alicia, só preciso dar uma volta.
-Mark, não sai hoje. Eu peço uma pizza oque acha?
-Alicia, não quero ficar em casa. Pra ser exato com você, eu vou sair com uma garota e vamos comer fora.
-Quem é ela?
-Ninguém que você precise saber, agora estou saindo...
  Alicia abraçou a Marcos como se fosse a última vez que o veria, as lágrimas dela encharcaram toda a camisa que ele estava usando, não entendi oque estava acontecendo com ela mas deduziu uma TPM.
  Ele retribuiu o abraço a envolvendo ainda mais para perto de si, deu um beijo em sua testa e se retirou.
  Pegou o carro e tentou não pensar em sua mãe, a uma semana ela voltou a aparecer para Marcos, e dessa vez estava intenso. Dizia que nunca aceitaria ele como filho, que ele era um estuprador e assassino. Tudo isso rodava sua cabeça de uma forma avassaladora, ele estava mesmo precisando de ajuda. Sua irmã acreditava que ele planeja um suicidio, ela era exagerada. O corpo da garota que ele matou sem a intenção nunca foi encontrado, o freezer era esquecido e foi jogado fora em um rio, nunca foi aberto, ela da como desaparecida até os dias de hoje. Marcos revivia sempre os gritos e o sangue dele escorrendo sobre os seios à mostra de Marcela, isso era torturante e prazeroso, ele tinha que tirar isso de sua cabeça ia ver Gabriela, e ela fodia sua mente de uma forma assustadora.

  Ela estava linda, sentada em um banco enferrujado, porém linda.
-Finalmente.
-Estava ansiosa?
-Um pouco.
-Lembra aquele local que levei você no dia que te busquei do hospital?
-Sim, pretende me levar lá?
-Se você permitir é claro. Vou lá sempre, o ar é puro e ver as luzes da cidade distante é bom.
-Acho uma boa ideia. Espero que seja.
-Gab, sabe que já pode confiar em mim, não sabe?
-Agora mais doque nunca tenho que confiar em você.
  Seguiram até a serra, a noite estava sem estrelas, o tempo estava fechado, a cidade era úmida sempre. Marcos podia olhar Gabriela roer as unhas a todo momento, não podia acreditar que ela estava com medo dele, isso não podia acontecer. Qualquer demonstração de medo deixava ele excitado, e ele não queria isso, mas sabia que não podia controlar.
  Seus olhos estavam pretos de olheiras, a dias não sabia oque era dormir bem, sempre repetia cenas de seu passado, como se fosse filme. Um filme que ele adorava rever, mesmo sem aceitar.

-Chegamos, quer descer?
-Está um dia frio, prefiro falar aqui dentro mesmo.
-Tudo bem, estou pronto para te escutar.
-Seus olhos estão tão fundos, tem certeza que está tudo bem?
-Sim, Gabriela está. Posso te pedir uma coisa?
-Claro.
-Não demonstra medo tudo bem?
Gabriela era uma mulher branca, mas nesse instante a cor havia desaparecido completamente, as pupilas dilataram quase preenchendo o verde de seus olhos.
-Tudo bem, eu não quero falar disso. Bom, sabe que transamos a aproximadamente um mês, não sabe? Quer dizer, lógico que sabe.
-Sim, e? Quer repetir? Seu cheiro está deixando meu membro endurecer...
-Marcos, não vim atrás de sexo! Quero falar com você.
-Ai Gabriela, por favor consigo sentir sua respiração ofegante daqui...
-Não, eu não estou ofegante.
-Se isso não é excitação é medo...
Marcos se inclinou para próximo do corpo de Gabriela que levemente se afastou para o lado, deslizando a mão disfarçadamente para o trinco da porta. Ela acreditou que ele não havia visto.
-Enfim, quero ser direta para sairmos logo daqui, não estou me sentindo bem.
-Está tão cedo, a noite está linda.
-Marcos, seus olhos estão diferentes, por favor não tente me assustar.
-Não, eu estou bem.
-Você está segurando meus braços com força, por favor solte os.
-Eu não quero, quero que você me olhe.
-Marcos eu estou te olhando, por favor solte meus braços está me machucando.
-Gabriela eu não vou deixar você abrir essa porta.
O coração dele estava acelerado, a adrenalina corria forte em suas veias, ele sabia que isso não era bom mas não conseguia parar, seus músculos endureceram em todas as partes, as mãos suavam frio. Ele queria ela e queria agora. Os olhos arregalados de Gabriela, misturado com as veias saltadas de seu pescoço era demais para ele.
-Mar...
Marcos avança em cima de seu colo, rasgando ferozmente a blusa que ela usava, era fina foi como abrir um salgadinho, Gabriela começou a bater em seus braços tentando fazê-lo parar, em vão. Ele a beija obrigando a língua dela invadir a sua, quando ela não colocava a língua ele mordia sua boca com força, deixando o sangue escorrer sobre seu pescoço. Parecia um louco, e quanto mais ele olhava ela se agitar mais excitado ele ficava.
   O minuto que ele a solta para tirar suas calças, ela abre a porta caindo no chão de cascalho solto que havia na serra. Ele então abre a porta do motorista para alcança la, Podia ver Gabriela levantar chorando, ele não conseguia parar era como se outra pessoa tomasse conta de seu corpo, a boca coberta de sangue de Gabriela chamava por ele.
-Gabriela se você correr vai ser pior.
-Marcos, para por favor, eu vou embora e a gente esquece que isso aconteceu...
-Não, você não sai daqui sem que eu termine oque eu comecei, disse pra mim que consentido era melhor? Mentiu, te ver desesperada faz meu corpo vibrar.
-Não, não por favor eu, eu to...
Ele não permitiu que ela falasse e pulou em cima dela, derrubando novamente ela no chão. As lágrimas se misturaram com a maquiagem que deixou seu rosto, medonho.
   O sangue ainda escorria pela boca, Marcos chupou os lábios dela como um demônio, a calça que ela usava era apertada, decidiu abri-la com uma das mãos, enquanto a outra segurava as duas mãos dela acima de sua cabeça. Ela gritava muito, não tinha como alguém escutar, estavam muito longe. Os gritos eram música para seus ouvidos, ele sorria sempre que escutava. Mesmo ela se debatendo como um peixe fora d'água ele abaixa sua calça, deixando a calcinha de renda preta à mostra, era demais para seus olhos, ainda com a mão direita ele coloca a calcinha para o lado, massageando seu clítoris seco, quando mais ele tentava molhar a região mais ela gritava.
   Marcos então coloca seu peso sobre o corpo dela, impedindo que ela se mexa, e com a mesma mão que mexia em seu sexo, ele segura a ereção e coloca com um pouco de dificuldade estava seca e deslizava com rigidez.
-Fica quieta Gabriela, você gosta do meu corpo eu sei disso...
-Marcos para por favor ta doendo, ta doendo muito... eu...
-Cala a boca e abra essas pernas.
Gabriela recusava abrir, e ele ainda com seu pênis dentro de sua vagina, solta as mãos dela e com as duas dele abre com força as pernas, fazendo com que a lubrificação natural molhasse seu pau facilitando que ele se enterre dentro dela.
  Gabriela gritava sem parar, não faltava energia nessa garota, e ela não entendia que isso piorava as coisas, ele pediu não demonstre medo.
  Após soltá-la depois de gozar em cima de sua barriga, ela continua sentada com as calças enlameadas e até a canela. Tinha sangue em sua boca e um pouco no meio de suas pernas, ele a olhou ali com pena.
   -Eu vim até aqui Marcos pra falar que, que merda você é um monstro, está satisfeito? Olha como eu estou. Eu to grávida! Eu to grávida de um filho seu.
  Gabriela falou e Marcos começou a passar mal, vomitou nos pés e virou de costas sem acreditar noque ela disse, a cidade lá embaixo tudo estava girando, meio tonto ele para na beirada do abismo, uma mão fraca e pequena pressiona suas costas, e em seguida ele escorrega do penhasco. Foi uma queda de 3 segundos e ele pode ve la, parada lá em cima olhando com desdenho enquanto ele caía.
  Não sentiu dor alguma, e antes de fechar seus olhos para sempre, entendeu o motivo de sua irmã não deixá-lo sair, ela sentiu. Sentiu que aquele abraço seria o último e ela nunca mais o veria.
"Vem com sua mãe meu filho, aqui é o seu lugar"

***

Entre ele e o caosOnde histórias criam vida. Descubra agora