Prazer mútuo

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    Gabriela estava linda, um vestido preto que marcava muito bem o seu corpo, seus olhos estavam bem marcantes, mais doque ele já havia visto em todos esses dias. Ele queria repreender todo tipo de pensamento ruim que seu corpo oferecesse, não queria estragar tudo não com ela.
-Marcos, podemos sair logo antes que meus pais saem para fora. Não quis contar para minha mãe que estou com você sabe.
-Tudo bem, vamos.
Enquanto ia saindo com o carro ele pode perceber Samuel olhando da janela de sua casa, aquele garoto seria um enorme problema, ele sentia isso.
-Sabe onde vamos?
-Não tenho ideia, mas se quiser sair comer alguma coisa, por mim tudo bem.
-Bom, eu não sou muito de comer em público mas, podemos comer um hambúrguer, conheço uma hamburgueria mais ao norte da cidade que é ótima.
-Ótimo me guie até la.
Gabriela ia falando onde ele devia ir para chegar ao local, ele sentia segurança nela e isso deixava o menos agressivo, ficar com ela em um local público seria bem melhor. As coisas estavam em sua cabeça de uma maneira que ele não podia entender, nesses últimos dias era como se ele precisasse preencher algo, e esse algo ele não queria.
-É aqui Marcos, pode colocar o carro aqui fora mesmo, se for pro estacionamento vão colocar o preço la em cima.
-Não tem problema com roubo?
-Aqui é muito tranquilo, a cidade é monótona nem isso acontece.
-Se for assim tudo bem.
  Saíram do veículo e foram para à hamburgueria, não tinha muitas pessoas e as que estavam lá eram jovens casais, rindo e se divertindo uns com os outros.
-Você precisa pedir esse aqui.
Gabriela colocou os dedos sobre um cardápio, mostrando para ele qual ele deveria pedir. Bom o gosto dela até que era bom valia a pena experimentar.
-Ok, mandona vou pedir esse aqui.
-Juro você vai amar.
  Ela estava diferente, menos defensiva e sorridente, pareciam estar juntos a muito tempo, ela estava pacífica. Os olhos eram brilhantes e o sorriso dela era algo que deixava qualquer cara tonto.
-Como a gente chama o garçom aqui Gabriela?
-Não me chama assim. Me chama de Gab, bom é só apertar esse botão aqui.
Tinha um botão no número da mesa, uma cidade tão pequena e tão cheia de modernidade.
-Esse aqui?
Marcos enterra o dedo no botão fazendo um barulho ensurdecedor, e todos se viram para eles.
-Não sabia que você era tão bruto assim, quase afundou o botão para dentro Marcos.
Ambos riram, um homem cheio de tatuagens e alargadores, veio anotar os pedidos. Gabriela tomou a frente pedindo oque iriam comer, ela era mandona mas de uma maneira boa, era divertido. Enquanto ela fazia os pedidos ele a olhava com atenção, cada movimento que ela dava era delicado e suave, todo o momento ela se virava para ele e sorria, fazendo ele se esquecer de tudo oque havia feito com ela.
-Como você consegue ser tão linda assim garota?
-Me pegou de surpresa. Não sei nem como responder, mas obrigada.
-Eu queria poder te beijar agora.
Gabriela para o encarando com surpresa, os olhos dela pequenos ficaram enormes, revelando ainda mais o verde esmeralda que possuía.
-Marcos? Você está bem?
-Desculpa é difícil olhar a sua boca e não sentir vontade de beija la.
-A sua é bem atraente também, mas me beijar aqui? É, desconfortável estão olhando para a gente.
-Você se importa com isso?
-Um pouco.
-Eu não, mas tudo bem.
Pela surpresa de Marcos Gabriela levanta de sua cadeira e se aproxima dele, abrindo lentamente a sua boca colando na dele, que vibra inteiro quando ela passa a língua sobre seus labios, a boca era quente e a língua molhada, quando ele se inclina para dar continuidade ela retorna para sua cadeira, limpando a boca e o olhando fixamente.
-Pronto, agora ganhou seu beijo.
-Gabriela você tem que parar de brincar com essas coisas, não sabe como eu sou descontrolado.
Sem pensar Marcos diz, e no mesmo instante Gabriela de corada passa a ficar branca, como um fantasma.
-Será que vai demorar? Estou com uma fome.
Ela diz olhando para o chão, tentando quebrar o clima que ele colocou.
-É, estou com fome também.
Ficaram em silêncio até os hambúrgueres chegarem, comeram rápido e continuavam quietos, ele não podia acreditar na merda que ele disse. Lógico que ela sabia que ele era descontrolado, ele já havia surtado.
  Ao pagar a conta, saíram de cabeça baixa. Gabriela puxava o vestido para baixo, tentando disfarçar o desconforto que ela ficou após as lembranças que supostamente invadiram sua mente.
-Quer ir para casa?
Marcos disse com os olhos nos dela.
-Não sei mais oque eu quero, jura que conseguiu quebrar todo um clima falando aquela merda Marcos?
-Foi sem pensar Gabriela, e quero mesmo que você tente esquecer isso tudo bem?
-Não acho que seja assim, não foi com você.
-Mas eu estava lá, e da mesma forma que você isso me atormenta, não é gostoso e nem animador, acredite.
-Esquece, não quero mais ouvir isso.
-Ok, vou te levar para casa.
Ele liga o carro, tentando não olhar para as coxas grossas e a mostra de Gabriela.
-Está vendo aquela estradinha ali à frente?
-Sim, Gabriela oque é que tem ela?
-Leva o carro até ali.
-É um atalho para sua casa?
-É um atalho pro meu corpo.
Marcos engoliu em seco oque ela disse, ele sabia que ela era tão louca quanto ele, mas não imaginou que ela fosse querer algo depois doque ele disse. Algo começou a borbulhar dentro do seu estômago, o deixando tonto, não ia fraquejar com ela, lutou com seus sentimentos e a obedeceu.
   Sentido a estradinha existia um estacionamento caseiro, algo que ele imaginou que ela já soubesse, era escuro e não passava carros, nem pessoas. A estrada parecia não ter saída, não fazia sentido pessoas irem ali se não fosse para fazer coisas erradas.
  -Pronto Gab, aqui estamos.
-Não disse que era demais olhar minha boca e não à beija la?
-Tem certeza que quer isso?
-Agora você quer perguntar? Eu quero e quero logo, quanto mais você me olha desse jeito, mais sinto meu corpo formi...
Antes dela terminar de falar, Marcos encostou suas mãos no pescoço dela a trazendo para perto de si, e a beijou com toda a intensidade que ela desejava, ele sentia as unhas de Gabriela fincarem em sua nuca, a língua dançava em seus lábios tirando arrepios e suspiros de ambos, Gabriela foi se inclinando cada vez mais em cima de Marcos que aos poucos ia a puxando para seu colo, as pernas dela se encaixavam perfeitamente em cima de seu colo, o vestido já estava acima da bunda deixando aquele pedaço de carne quente preencher as mãos dele, que a apertavam cada vez que Gabriela parava para respirar, enquanto se beijavam ela ia desabotoando sua calça, automaticamente Marcos levanta o quadril tornando fácil para que ela abaixe deixando seu membro a mostra, as mãos delicadas de Gabriela o tocaram deixando ele completamente pulsante, Marcos então coloca a calcinha completamente molhada dela de lado, segura seu sexo encaixando no dela, quando ele sente que está entrando, ele puxa a bunda dela para baixo deixando todo seu pau lá dentro, ela soltava gemidos altos e segurava sua nuca com força. Marcos não podia aguentar tanto e quanto mais ele prendia a bunda dela em cima de seu quadril ele sentia seu corpo tremer, era bom demais, aquela garota era boa demais. Perto de chegar ao orgasmo ele a tira de seu colo, seus olhos estavam pequenos e perdidos, ele a joga no banco de trás, e apoia suas pernas uma em cada poltrona da frente, a direita apoiada no carona e a esquerda no motorista. Ele se ajeita entre o meio do carro que por sorte comprou um espaçoso e olha toda a boceta de Gabriela, a vontade de senti la em sua boca era demais, se inclina para frente, colocando lentamente sua língua no clítoris, enquanto ia passando a língua seu dedo polegar fez questão de colocar um centímetro à dentro, sentindo ela pulsar com força em seu dedo no momento que ele circulava a língua. Gabriela gemia como uma louca, se contorcia no banco endurecendo suas pernas para sentir cada vez mais, ele tira a boca olhando seus olhos ficarem cada vez menores, ela implorava para ele continuar, ele voltou com a boca até sentir que ela gozou.
  A respiração dela estava fraca e foi nesse momento que ele colocou sua ereção sobre o sexo molhado e recém gozado dela, olhar entrar e sair era algo vulgar mas muito prazeroso, foi rápido e com um gemido que ele soltou, gozou deliciosamente dentro de Gabriela, que continuava com as pernas sobre os bancos.
   Ao olhar para ela, ela sorria e o segurou pela camiseta que ele não havia tirado, trazendo ele para perto de si e o abraçou.
  Ele sentia o coração de Gabriela bater descompensado, na verdade ele não sabia se era o dela ou o dele, mas estava ali aproveitando cada segundo daquele momento, ela era linda e carinhosa, o cheiro de sexo dominou o carro.
  -Pode me levar para casa agora Marcos.
-Tudo bem, é-é bom, eu não sei nem como falar agora, mas valeu a pena ter te obedecido.
-Sempre farei com que valha a pena. Quando é consentido é bem melhor não acha?
Essas palavras de Gabriela feriram como agulhas dentro do seu corpo, ela fez de propósito, falou já na intensão de maltrata lo.
  Ele se levanta de seu colo, sobe a calça e continua a olhando com um certo desconforto.
  "Essa filha de uma puta ta mexendo comigo"
Senta sobre o banco do motorista e em menos de dois minutos ela estava ali, pronta para ir.
  E sorria como uma criança, ele sentiu que ela gostou de tê-lo provocado.

-Pronto está entregue.
-Até breve.

Entre ele e o caosOnde histórias criam vida. Descubra agora