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      -Oque foi aquilo ontem Mark?
Alicia buscava compreender oque estava acontecendo com seu irmão, que após a discussão em sua casa estava completamente diferente, mau falava, não foi ao trabalho era como se o dia estivesse sido parado.
  -Nada!
-Como nada Marcos? Gabriela veio falar comigo e você agiu como um idiota.
-Isso que eu não entendi. Sei que são amigas mas porque veio aqui com um rapaz?
-Espera. Ela sabe que eu a vi saindo daqui a uns dias atrás e veio me perguntar se estava tudo bem, não sei por que você cismou com o pobre garoto.
Marcos sentou sobre o sofá olhando Alicia como se ela estivesse mentindo cada palavra que dizia.
-Acha oque que eu estou com ciúmes dela?
Alicia senta ao seu lado dando uma boa risada
-Eu não disse isso, disse?
-Não sei o motivo de você pegar no meu pé Alicia, eu só não gostei daquele cara, e ainda mais dentro da minha casa.
-Nunca foi do tipo protetor Marcos.
-Ali, você é a única pessoa que eu tenho, sinto muito não ser agradável as vezes.
Marcos começa a olhar para o chão evitando os olhos investigativos da irmã.
-Você é bem chatinho sim, não posso negar.
-Cala a boca.
-Mark, agora é sério, você e Gabriela estão tendo alguma coisa?
-Não.
-Para ela quase desmaiou quando viu você entrar, e você então encarou ela como se ela devesse alguma coisa pra você.
-A gente ficou uma vez.
-Não, não sou idiota o jeito que você lidou com ela não é só uma vez não.
-Alicia não enche.
  Marcos levanta deixando sua irmã falando sozinha e decidi sair, hoje ele ia finalmente comprar seu carro, o dinheiro que estava guardando foi útil.
  Decide ir com as mesmas roupas que estava em casa, não iria suportar mais nenhuma pergunta de Alicia sobre Gabriela. 

   Marcos chega a uma concessionária pequena, alguns carros usados outros novos, na entrada havia um homem com um terno engomado provavelmente o dono, decidiu falar com ele mesmo.
-Olá, bem vindo a NewCar, veio em busca de um carro? Tem algo em mente?
Antes que ele chegasse até o homem o homem veio até ele, sorridente e cheio de energia.
-Oi sim, não tenho nada em mente mas, quero algo não tão caro e econômico. É bem urgência.
-Temos alguns veículos que podem te agradar, chegue aqui comigo.
  O homem de terno ia mostrando cada carro um a um para Marcos, ainda não havia encontrado nada que fosse oque ele gostaria.
    Andaram por todo o pátio de veículos e finalmente um carro chamou a atenção de Marcos.
  -Senhor? Gostei deste aqui.
  -Ah! Esse é lindo, porém semi novo algum problema para o senhor?
-Não, nenhum qual o valor?
-MITSUBISHI ASX 2.0 16v preto, sai no valor de 35,000.
-Ótimo quero este. Podemos ir negociar?
-Sim, claro.
  Os dois entraram em uma sala pequena porém confortável, Marcos estava satisfeito gastou um pouco mais doque gostaria mas era uma carro que agradou, o preço estava bom, o carro era usado porém em ótimo estado.
    
   Marcos ja saiu de la com seu veículo, decidiu ir onde levou Gabriela da última vez, na saída da cidade uns 15 quilômetros a fora, uma cerra alta e tranquila, havia como invadir uma parte para fora da estrada com o carro e olhar tudo la de cima com a maior privacidade possível, era oque ele desejava agora paz.
    A vida de Marcos estava indo bem, trabalho, casa, conseguiu comprar um carro. Não tinha como reclamar, mas oque o deixava destruído era Gabriela, ela o perdoou isso ele sabia, mas nada tirava da sua cabeça as coisas que havia feito. Gabriela era incrível, mexia demais com a  sua cabeça, por noites sonhou em te la de verdade, e ele teve, não sabia se isso era bom ou ruim, mas teria uma chance de concertar tudo até ontem. 
-Oque foi que eu fiz?
  Ele não conseguia explicar o motivo de ter agido como um idiota, mas ver Gabriela ao lado de um outro cara que não seja ele, era demais. Não podia acreditar que estava completamente apaixonado por ela, como isso podia acontecer?
    Marcos decidi sair do carro e ir próximo ao abismo, um vento gelado e ameaçador bate em sua pele o deixando inteiramente arrepiado. Uma voz suave e assustadora começa a vir junto com o vento.
-Mãe?
"Seu monstro"
-Sai da minha cabeça mãe.
Marcos volta para dentro do carro e começa a chorar, por mais que ele acreditasse no perdão de Gabriela, lembrar de sua mãe o deixava atormentado. Ela havia se matado por não suportar olhar pra ele, Marcos desejava qualquer coisa menos um dia conhecer o filho da puta de seu pai.
     Com um balão ele sai com seu carro e retorna sentido sua casa.
    Alicia estava deitada no sofá com uma roupa ousada para quem ia ficar em casa. "Claro o velho chefe vai vir aqui"
Uma raiva sobe a cabeça de Marcos ele não podia mais suportar ver sua irmã com um velho pra ter as coisas, hoje ele ganhava bem não precisava disso, não precisavam disso.
  -Alicia quero falar com você.
-Agora você quer xuxu?
-Eu não quero mais que você fique com aquele velho, a gente não precisa. Nunca precisamos na verdade, eu to ganhando um salário bom Alicia, para com isso.
Ela se levanta do sofá com os braços cruzados.
-Mark, eu gosto dele, e não é porquê eu preciso, eu só me sinto segura com ele.
  -Não vejo verdade em seus olhos maninha, mas tudo bem, espero que pense noque eu disse.
  Ele sobe as escadas caindo morto na cama, estava com uma dor de cabeça absurda que havia até se esquecido de contar a Alicia que tinha um carro novo.

  -Calma Marcos, tudo vai ficar bem.

***
    

Entre ele e o caosOnde histórias criam vida. Descubra agora