O dia seguinte, ao passeio no parque, começou com uma conversa bem informal e brincalhona de Draco e Hermione, os dois se lembrando dos olhares furiosos que Audrey e a morena lançavam uma para outra. Risadas não faltaram, pelo menos até Hermione receber uma ligação de Bill.
— Alô?... Ah, sim, okay, entendi. Comparecerei — disse, quando desligou o telefone Draco a olhou preocupado, esperando que ela falasse algo.
— Bill avisou que o julgamento de Ronald será hoje, às três da tarde, precisamos ir ao hospital antes, podemos ir depois que terminar o almoço — sugeriu ela, olhando para a enorme lasanha no prato, Draco apenas concordou com a cabeça e lhe deu um abraço.
Após terminarem o almoço, Hermione e Draco foram se arrumar. Tentando ao máximo não parecer "namorada" do homem mais rico de Paris, colocou uma calça flare preta e uma blusa branca com um pequeno decote ao meio, arrumou o cabelo em um coque com alguns fios soltos e passou um batom vinho. Draco, com a barba crescendo, arrumou os cabelos em um corte impecável e colocou um terno de linho preto fosco, com uma gravata cinza escuro por dentro.
— Pronta? — perguntou ele, terminando de dar o nó na gravata.
— Pronta, vem aqui, você tem que aprender a arrumar a gola das camisas — riu ela, e ele devolveu o sorriso.
— Nunca precisei arrumar, as garotas se apaixonavam pela beleza, mas você é especial. Aliás, se não quiser que eu me apaixone mais, não pode ficar assim tão linda — deduziu, Hermione revirou os olhos e deu um pequeno beijo nele.
Quando o carro parou em frente ao tribunal trouxa, milhares de repórteres e entrevistadores correram para cercar o casal, fazendo perguntas como: "Você estava sozinha?" ou "Pode levantar a blusa por favor?" Hermione havia perdido a paciência e gritou com raiva.
— Saiam de perto de mim! — bradou, todos se assustaram e ela foi seguida pelos flashes das câmeras até adentrar as portas, um envelope na mão direita e a esquerda fechada, como se fosse socar alguém a qualquer minuto.
— Quando chegarmos em casa, você desconta a sua raiva em algo bom — sussurou Draco em seu ouvido, e ela riu percebendo a intenção do loiro.
Na sala, o juiz era Bill, nos primeiros bancos estavam sentados a mãe de Draco, os pais de Ronald e Harry com Gina e os três filhos. A expressão no rosto da família Weasley estava indecifrável, Hermione não sabia se era raiva ou tristeza que estava estampado nos rostos deles. Bill anunciou o caso e Rony entrou pela porta, algemado e já com a roupa de presidiário, deu uma olhada para Draco com raiva e olhou para Hermione com nojo.
— Estamos aqui para julgar o senhor Ronald Bilius Weasley pelo caso de agressão e invasão domiliciar, por favor, suba até aqui a senhorita Hermione Jean Granger e o julgado Ronald — a morena subiu no palanque e se sentou no lado direito, enquanto Ronald seguiu para o esquerdo, Bill distanciava os dois em um palanque um pouco mais alto.
— Advogado da senhorita Granger, por favor — anunciou Bill, e Henry, o advogado de Draco se levantou, o loiro apenas observava.
— Meritíssimo, Henry Delphini. Sou advogado da senhorita Hermione Granger, vítima de agressão e invasão. Declaro que sim, definitivamente foi uma agressão com graves hematomas, estando aqui as provas tiradas no hospital, laudos médicos e fotos tiradas estão todos aqui — Hermione sorriu de canto para o advogado e ele entregou o envelope para Bill, que analisou por alguns minutos e guardou no canto da mesa.
— Bom, de fato houve agressões, alguma testemunha que viu a invasão além da senhorita Granger? — perguntou ele, olhando para o tribunal, Draco se levantou e caminhou até o palanque onde Hermione estava, apoiou os cotovelos na mesa e juntou as mãos, estava com uma aliança de prata que Hermione nunca tinha visto, deixou-a bem visível para todos verem.
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𝐂𝐢𝐧𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐭𝐨𝐧𝐬 𝐝𝐞 𝐥𝐨𝐢𝐫𝐨
Fanfiction[concluída] Anos depois de Hogwarts, Hermione seguia sua carreira feliz na cidade de Paris. Harry e Rony se tornaram aurores e permaneceram no mundo bruxo, porém ela queria se descobrir. Procurando um emprego que a fizesse feliz, Hermione vai até a...