Capítulo VII

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"A lei da gravidade não pode ser responsabilizada pelo fato de uma pessoa cair de amores por outra." – Albert Einstein 

Alex Aguiar

Saio da cafeteria e vou em direção a minha casa, sinto minha cabeça começando a aliviar e acho que o remédio começa a fazer efeito. Faço o trajeto rapidamente, e estou em frente ao apartamento, que dia! Lembro do sorriso da ruivinha, que agora tem nome Larissia... tão belo quanto a própria dona. Sorrio entrando na minha casa e já avisto minha mãe sentada assistindo.

- Boa noite dona Carlota! (Digo indo ao seu encontro e repouso minha cabeça eu seu colo.) Não precisava ter me esperado.

- Como não, seu moleque atrevido? (Ela bate de leve em minha cabeça e sorrio.) Vocês saíram tão rápido que eu fiquei aflita aqui.

- Já deveria estar acostumada mãe. (Fecho os olhos e sinto minha cabeça relaxando aos poucos, o cansaço bate com força em mim e aos poucos vou perdendo a consciência e adormecendo.)

Me desperto e vejo que a casa está em completo silêncio, minha cabeça já não dói, procuro por dona Carlota, mas ela já foi, deixando apenas um bilhete avisando sobre o jantar estar pronto. Sorrio involuntariamente, eu amo essa mulher, tenho certeza que meus pais a enviaram para me proteger e cuidar de mim. Vou até a geladeira e vejo uma tigela de sopa, pego o recipiente e ponho no micro-ondas. Quando apita, pego meu "jantar" e me sento na mesa. Olho o celular e já passam das onze e meia. Lembro-me de Larissia e pego o bilhete no bolso da calça, digito rapidamente seu número e salvo. Enquanto como, abro o aplicativo de mensagens e procuro seu número recém adicionado o encontro e antes de enviar qualquer coisa, abro sua foto. O que nessa mulher? É a mistura das deusas Afrodite (deusa do amor, beleza e sexualidade, de acordo com a mitologia grega) e Ástrea (deusa da justiça, inocência e pureza, de acordo com a mitologia grega.) não sei explicar com palavras, e essa foto apenas demostra isso, ela está com os cabelos presos em um rabo de cavalo alto, e no seu rosto há a presença de um óculos de grau que se encaixa perfeitamente em seus olhos, seu semblante está pensativo e ela está em um banco aparentemente lendo, sua blusa deixa evidente os seios fartos, é como se ela fosse sexy, apenas sendo ela.... Essa mulher guarda a inocência e a sensualidade com ela. Disperso os pensamentos e volto minha atenção para seu perfil, seu nome está apenas preenchido por um L.M, creio ser seu sobrenome, e em recados uma frase em inglês "Belive in yourself" – Acredite em si mesmo. Saio e volto para as conversas, penso rapidamente como me apresentar e opto por algo completamente descontraído, como se já obtivéssemos contatos.

"Desculpa o retorno tão tarde, mas não pude antes."

"Acho que foi um erro pegar seu telefone, não conseguirei dormir, tendo uma foto sua tão perto."

Mando as duas separadamente e logo vejo a confirmação de leitura, mas ela ainda não responde, estranhamente sinto uma excitação estranha. Alex, você não é a porra de um garoto adolescente, por que ela me deixa assim, parecendo um idiota? Após alguns segundos sua resposta chega e eu não consigo controlar a satisfação.

"Então acho que terei que bloqueá-lo para devolver suas noites de sono." Ela sabe como me provocar, ruivinha não seja tão má, pois eu não tenho piedade. Digito uma resposta e desça vez tento jogar o charme em ação.

"Você está completamente proibida de fazer isso." Nem tente ruiva, agora quero ver você escapar. Envio outra mensagem.

"Mas se quer resolver meu problema com sono tenho uma boa ideia." Farei você dormir pensando em mim, meu ser selvagem ataca com todo o fervor.

"E qual seria?" Ela pergunta e rapidamente escrevo minha ideia.

"Basta dormir comigo" Direto e eficaz, se acostume ruivinha, não sei o que essa mulher fez comigo, estou completamente enfeitiçado, sou penso em tê-la. Ela visualiza mais não responde nada, até que sua mensagem chega.

O delegado (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora