Capítulo VI

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Eu aprendi, que tudo o que precisamos, é de uma mão para segurar e um coração para nos entender." - William Shakespeare

Larrisia Vizzano

Saio da cafeteria com o coração acelerado, o que esse homem tem que me deixa toda vez assim? Puxo o ar tentando me concentrar e ando ao lado oposto o qual estou acostumada. [Foca Lari, você precisa analisar] minha majestade chama minha atenção e eu respiro devagar, mantendo a consciência. Olho para a delegacia e deixo cair meu estojo de lápis, desço para pegar e observo os estabelecimento até a delegacia, são duas lojas de conveniência, ambas tem câmeras, um restaurante, não parece ter nenhuma, mas há um segurança. Pego o estojo e coloco na bolsa me levantando, um pet shop e três lojas. Todas fiscalizadas por câmeras. Ótimo, faço a volta e quando estou prestes a passar em frente a cafeteria vejo Alex sair, espero um pouco e quando ele entra em um carro Jeep preto, espero até o carro se distanciar e sigo o caminho, até a rua onde o segurança já me espera, adentro ao carro e anoto no meu caderno, antes que eu esqueça, faço algumas anotações e observações.

Chego em casa já passa das 18:00, subo as escadas e vou ao meu quarto, preciso de um banho. A água bate gelada em meu corpo e sinto meu corpo tremer, mas continuo parada deixando a água escorrer por minhas costas, não me permitir pensar em nada desde ontem quando meu pai contou a verdade, e agora parece que as coisas estão se tornando mais reais em minha mente, eu preciso dar um jeito de parar essa investigação, pelo menos por esse motivo. Porém antes de começar a pôr meus pensamentos em ordem, a imagem de olhos verdes me vem à mente. Seu rosto caramelo, sua barba baixa... sinto meu corpo agoniado. Pego o shampoo e passo em meu cabelo, aquele sorriso... seus dentes são tão alinhados e brancos, como pode ter alguém com uma beleza assim, simples... Massageio meu couro cabeludo e deixo a agua levar o sabão, seu olhar é tão viril, algo nele desperta um ser selvagem em mim, quando estou em sua presença esqueço completamente que não passo de uma garota virgem de 25 anos... Sinto minha intimidade estranha, como se ela se contraísse, por que ele desperta isso em mim? Pego o condicionador e ponho em minhas mãos, e em seguida ponho em meus fios ruivos, fecho os olhos e consigo sentir seu hálito quente em mim, nossas bocas tão próximas, seus olhos tão próximo... Minha cabeça doí e percebo que estou puxando meus fios, Merda, balanço a cabeça e retiro o creme! [Seria uma delícia ter a companhia do deus grego nesse banho, não acha] minha majestade sorri maliciosa, e em seguida o imagino, com todos aqueles músculos deve ser uma visão perfeita seu corpo nú, novamente sinto minha intimidade se contrair e meu corpo começa a implorar por algo. [Você o quer Larissia] minha majestade rir elegantemente e eu lembro das palavras dele sobre a saída repentina de Malu... "você a mandou ir embora para me ter só para você, não é?" tê-lo só para mim, o imagino completamente sem roupa beijando meu corpo, isso seria... [Enlouquecedor] isso vossa alteza, seria... LARRISIA O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO. Eu acabei de o conhecer e já estou pensando em sexo... É oficial, os 25 anos de abstinência está começando a me cobrar. Desligo o chuveiro e me embrulho com a toalha, estou saindo do chuveiro, quando me olho no espelho e visto que minhas rosáceas atacaram com tudo, pareço um camarão com bochechas rosas, bem adulta você Larissia. Ponho um vestido solto azul florido e escovo meus cabelos. Pego o celular e vejo que há milhares de mensagens de Malu, nem lembrei de avisá-la. Há cinco chamadas perdidas dela, sorrio, ela deve estar morrendo de curiosidade. Olho minhas mensagens e não há nenhum contato novo... Achei que ele estivesse com pressa em saber meu número. Maturidade Lari! Ligo para Malu e desço a procura de Simone, Malu atende no segundo toque.

- DONA LARISSIA!!! (Ela grita do outro lado da linha.)

- Calma Malu (Dou risada) não precisa gritar.

- NÃO PRECISA? (Ela continua gritando) ME EXPLIQUE O QUE ACONTECEU? COMO ASSIM MALU VOCÊ TEM QUE INVENTAR UMA DESCULPA E TCHAU? (Meu ouvido doí com seus gritos.)

O delegado (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora