Capítulo XVII

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"A vida é uma tempestade (...) Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas. O que faz de você um homem é o que você faz quando a tempestade vem." - O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas

Alex Aguiar

Chego no local e há muita aglomeração, imprensa, repórteres. Olho para Marcelo e questiono a bagunça, ele apenas nega com a cabeça. Odeio esses malditos repórteres, caminho em direção aos policiais.

- Quero a imprensa longe daqui imediatamente, vamos isolar o local e tentar encontrar alguma pista. Sem nenhuma declaração até segunda ordens, Ok?

- Sim Senhor! (Os policiais fazem o que eu dito e eu observo o local, os peritos levaram o corpo e outros analisam a cena, observo manchas no chão e chamo o investigador.)

- Qual a situação foi encontrada?

- 5 corpos, todos assassinados com cerca de três a cinco tiros, estamos procurando qualquer pista, mas não encontramos nada além de uma rosa vermelha. (Claro que teria uma rosa, ou não seria os Vizzanos.) Além do papel com seu nome e telefone, a vítima tinha nas mãos cinco passagens para argentina. (Eles estavam fugindo da máfia?)

- Onde estão essas passagens? (O acompanho até o carro e ele abre uma maleta onde estão os objetos das vítimas e a rosa. Pega um saco com os ingressos e me mostra.)

- Eu quero esse material, (Chamo Guilherme e ele vem em segundos) Preciso que esse caso fique em nossas mãos, desça como investigação federal, Investigador, leve tudo para a nossa delegacia e certifique-se que a perícia ocorra lá, não podemos dar a chance dos aliados dele ficarem com essas provas.

- Pode deixar Senhor.

- Continue o trabalho, assim que coletar tudo que precisa encaminhe para delegacia, precisamos desses materiais o quanto antes. (Saio na companhia de Guilherme.) Preciso de uma mandato para conseguir a venda das passagens aéreas e descobrir se eles realmente pretendiam fugir, ou foram obrigados.

- Vou conseguir isso! Mas, você tem um problema pior, a imprensa está exigindo uma explicação e se o caso vai para a nossa delegacia você é o responsável pelo caso.

- Esses malditos!

- Já foram duas famílias Alex...

- Eu sei, (Respiro fundo) precisaremos resolver isso o mais rápido possível. Estou indo para o laboratório, preciso acompanhar de perto os corpos. Avise a Marcelo, para se reportar a impressa como um caso de suspeita de Latrocínio, não quero ouvir a menção dos Vizzanos.

- Ok! (Entro no carro e sigo direto para o nosso laboratório. Duas famílias em menos de um mês, eles não brincam em serviço e eu também não vou!)

Chego no laboratório e os corpos já estão em autopsia. Disco o número de Robert e ele me atende na segunda chamada.

- Fala Alex, quanto tempo.

- Sim, estive um pouco ocupado, mas cadê Emma e as crianças.

- Estão aqui, cada dia mais aprontando. (Quando poderei dizer o mesmo?) Mas, fala ao que devo a honra da ligação do enigmático Alex?

- Estou com um caso complicado, e preciso da liga.

- Já não era a hora, estou precisando de umas emoções. O que houve?

- Vizzanos...

- Porra, os antigos rivais dos Laffaiete.

- Exato! O problema é que agora eles estão com grandes contatos em Brasília.

O delegado (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora