CHAPTER 11, NOTE
Na manhã do dia seguinte o chinês acordou atrasado para chegar ao colégio no primeiro horário. Assim, desistiu de ao menos tentar chegar antes do terceiro.
Passou o olhar ao seu redor e viu que um mar de lenços o cercava pelo chão e pela cama. Mesmo assim, continuou deitado com a barriga virada para o teto enquanto ainda coçava os olhos para que pudesse acordar por completo. Levantou o tronco e com as mãos tirou a blusa moletom que usava - agradecendo aos céus por esta não estar suja.
Passou os dedos sobre a barriga exposta e jurou ainda poder sentir o formigamento nos lugares onde Jeno explorou quando sorrateiramente levantou o moletom do garoto e aproveitou para dedilhar a pele macia. Tinha plena consciência de que a sensação não passava de fruto de sua imaginação agora.
Não que isso o fizesse ser ruim.
Era apenas o seu subconsciente o lembrando o quanto aqueles toques eram desejados.
Depois de certo tempo, obrigou-se a levantar da cama quentinha e com um saco de lixo saiu pegando um a um os lenços espalhados.
Tomou um banho rápido, vestiu-se, desceu para pegar um ônibus até o colégio e junto consigo levou a sacola com os lenços até a lixeira.
[...]
Quando chegou ao que chama de "inferno coletivo", Huang assistiu a terceira aula de forma totalmente automática. Tentava ao máximo focar nos mitos e lendas na aula de história coreana, mas sua mente recusava-se a tal.
A sua frente, Jeno parecia concentrado no assunto. Levantando os braços para fazer uma ou duas perguntas de tempos em tempos, parecendo assim, interessado.
Enquanto rabiscava sem olhar para a folha de caderno, o garoto a sua frente virou-se de repente.
E depois de colocar uma folha de papel sobre a mesa alheia, voltou ao que fazia anteriormente como se nada houvesse feito.
"Me encontra no laboratório durante o intervalo? Te espero lá." Leu o breve conteúdo da nota.
Instintivamente seus lábios se esticam em um simples sorriso.
Achava Jeno um bobo por mandar uma notinha ao invés de uma mensagem pelo celular.
Quando o sinal tocou avisando que o intervalo começava, Jaemin enroscou seu braço nos do garoto como uma noiva a entrar em seu casamento e o puxou para sair da sala.
─ Onde vamos? ─ Questionou ao amigo mesmo aquilo sendo algo rotineiro.
─ Refeitório, não? ─ Parou de andar para olhá-lo estranhando tal pergunta. ─ Você vai lanchar em outro lugar?
─ Na verdade eu tenho um lugar para ir sim. ─ Quando a frase chegou aos ouvidos do coreano, uma careta de espanto chegou juntamente. ─ Jeno me chamou no laboratório de química.
─ O quê? Vocês estão...─ Esfregou os dois dedos indicadores sugestivamente.
─ Não! ─ A voz em tom de indignação. ─ Seja lá o que isso significa.
─ Então o que 'tá rolando?
─ Sei lá. ─ Ofegou saindo do caminho dos estudantes apressados, guiando o amigo para um canto. ─ Eu acho que talvez estejamos saindo? Mas nada sério?
─ Querido, isso foram perguntas ou afirmações?
─ Eu já disse, sei lá! ─ O tom de voz mudou.
─ Ok, não fica bravo. ─ Logo levantou os braços teatralmente como alguém a se render. ─ Eu só estava querendo saber.
Renjun exasperou mais uma vez, sabia que tinha acabado sendo rude com o amigo sem haver um motivo aparente. Mas é que estava anormalmente ansioso e com isso, ignorante.
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apenas me toque com suas mãos - noren
Fanfictiononde renjun tem quirofilia e acha que seu colega de classe, jeno, tem as mãos mais lindas que já viu na vida. assim, quando iniciam um relacionamento benéfico para ambos, ele finalmente tem o prazer de tocá-las. (Quirofilia é o fetiche/excitação sex...