Fifteen

2.5K 329 102
                                    

CHAPTER 15, CANTEEN

Deitado por cima de seu braço que estava sobre sua mesa, Renjun sentia que a aula do senhor Jung estava fora da perspectiva de tempo e espaço. Biologia nunca havia sido tão maçante e cansativa. O Huang simplesmente não conseguia prestar atenção em nada.

Por isso mesmo, havia pego a si mesmo encarando a cadeira a sua frente diversas vezes durante a aula , sempre rindo fraco, um tanto desacreditado. Realmente estava sentindo falta do garoto bobão que sentava ali.

É claro que não sentia muita falta das vezes que o mesmo levantava o braço para interromper a aula pela milésima vez, ou às vezes que se virava para simplesmente encará-lo com os olhos enormes e brilhantes. É que sua presença simplesmente o fazia sentir-se confortável.

Exatamente por esse motivo, o fato de que Jeno não estaria ali hoje, fez Renjun perder a única faísca de vontade que ainda restava de ir ao colégio. Acreditava ser pela falta que as mãos do garoto fariam, mas estar ali agora o mostrava que não era bem assim.

Entretanto, obrigou-se a ir por Chenle, aquele seria seu primeiro dia de aula no novo colégio.

Com um suspiro longo e alto demais para o momento, o garoto levanta seu rosto após sentir seu braço começar a formigar.

E novamente lá estava ele, encarando a mesa em sua frente.

[...]

Após o sinal tocar, Renjun saiu de sua sala indo diretamente para a porta da nova sala de seu primo - para a infelicidade de ambos, não haviam ficado juntos.

─ Oi. ─ Recebeu o garoto que tinha uma feição confusa no rosto. ─ Como foi a aula?

─ Bom, acabei de perceber que meu coreano não é tão bom quanto imaginava. ─ Reclamou e se pois a andar atrás do primo em direção a cantina. ─ Entendi o que a professora falou, mas a parte da escrita...

Não terminando sua fala, Chenle colocou no rosto uma careta engraçada, o que já sugeria o que iria vir no fim de sua frase.

─ Relaxa, você vai se acostumar com o tempo. E eu posso te ajudar mais tarde. ─ Continua a falar enquanto adentrava a cantina. ─ Não que eu seja muito bom também.

Mesmo fazendo quatro anos desde sua mudança da China a Coreia, Renjun não havia se acostumado cem por cento com o dialeto do novo pais, assim, aqui e ali precisava ir até o google para tirar dúvidas e entender melhor algo.

Passando rapidamente pela fila, os dois pegam suas bandejas com os lanches e mais velho os conduz até o fundo do local onde encontrou seus amigos já sentados.

─ Bobões? ─ "Cumprimenta" simplista. ─ Esse é Chenle, meu primo ao qual estavam ansiosos para conhecer.

Rindo com o comentário desnecessário, os dois logo cumprimentam o chinês com um acenar e uma breve apresentação com seus nomes.

─ Nossa, obrigado pela sutileza. ─ Jaemin resmunga tirando sua mochila da cadeira para que o outro pudesse se sentar ao seu lado.

─ Mentira não é. ─ Dá de ombros. ─ E qual é a da mochila, chegou por agora?

─ Sim, na verdade, podemos nos encontrar hoje pela tarde? Preciso me distrair um pouco. ─ Dito isso, o Na muda levemente de coloração, tomando um rosa que estendia-se das bochechas as orelhas.

─ Desculpa, na minha casa não dá. Minha mãe continua lá e vocês sabem...

Não sentiu-se confortável em terminar a frase. Mas percebeu que os amigos entenderam o que queria dizer ao ver o rosto de Haechan mudar de expressão.

apenas me toque com suas mãos - norenOnde histórias criam vida. Descubra agora