Twenty

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CHAPTER 20, BOYFRIENDS?

Ajeitando a pesada mochila nas costas, o garoto entra pelo portão do colégio com seu primo ao lado. Automaticamente, ele procura com os olhos seus melhores amigos e mesmo sem esperanças que ele fosse estar ali, procurava também por um par de escuros olhos de um capitão de basquete.

Quando enfim acha os dois bobões que chama de amigos, ele não hesita em se aproximar deles juntamente ao outro chinês.

Depois de cumprimentos em xingamentos e piadas internas, eles começam a trocar respostas de atividades entre si. Ajudando até mesmo a Chenle que mesmo ainda estando no segundo ano, precisava de ajuda com a gramática.

Toda a troca de informações corria bem até que como se subitamente recebesse um lembrete, Hyuck fala alto:

─ O seu namoradinho veio hoje! ─ Tinha a feição risonha e o rosto direcionado a Renjun. Totalmente sem perceber a besteira que havia falo.

─ "Namoradinho"? ─ Chenle, que alternava o olhar entre os três garotos, questiona sentindo-se perdido no novo assunto.

Naquele segundo, muitas coisas parecem acontecer. Hyuck que sentia o olhar mortal de Renjun sobre si, gaguejava a procura de palavras, Jaemin ria com toda a situação, achando mais que divertido a enrolação dos dois e Chenle por sua vez, simplesmente continuava ali, esperando uma resposta.

─ É que o Haechan é idiota e só sabe provocar os outros. ─ O Na fala aproveitando-se da situação.

─ Sou idiota nada. ─ Responde alto, quase parecendo verdadeiramente ofendido com a brincadeira do amigo. ─ Não escuta ele. Eu sou inteligente sim, Lele. Ele que é idiota.

─ "Lele"? ─ Agora é a vez do Huang questionar algo dito pelo outro.

Mais segundos se passam, segundos que pareciam correr em câmera lenta.

─ É porque você me chama de Lele o tempo todo, Injun. Seus amigos provavelmente estão pegando a sua mania. ─ Responde rápido e depois olha para Haechan: ─ Não é isso, hyung?

─ Claro, é isso sim! ─ Fala firme, ainda que seus olhos não ousassem repousar sobre Renjun. ─ Ei! Olha ali, é o Jeno vindo!

Quando a frase chega até os ouvidos do chinês, seu corpo parece travar com a informação, o deixando completamente impossibilitado de olhar para trás que era de onde o coreano vinha.

─ Hyung. ─ O garoto o toca levemente no braço. ─ Podemos conversar um minuto?

Renjun olha a sua volta com os olhos quase arregalados em um silencioso pedido de ajuda a algum de seus amigos. Infelizmente, ele não recebe qualquer sinal de que um deles fosse o dar alguma dica, assim, ele desiste – mas não sem antes os amaldiçoar eternamente por aquilo.

─ Acho que sim. ─ Responde neutro, começando a andar na frente.

Colocando toda o resto de confiança em seu andar, seu coração batia fortemente no peito. Nervoso.

Logo atrás, Jeno o seguiu calado durante todo o trajeto. Não era necessário nenhuma troca de palavras entre eles para que soubessem que ambos pretendiam ir ao laboratório.

Enfim chegando ao local, os garotos entram após dar um rápida checada no corredor.

Fechando a porta atrás de si, o coreano observa o Huang andar até a mesa mais próxima e se apoiar ali. Sua feição era indefinida, não deixando qualquer dica de como estava o seu humor.

─ Parece que fazem décadas desde a última vez que estive aqui.

─ Isso é porque você faltou a semana inteira. ─ Fala no automático. Quase colocando um sorriso falso nos lábios.

apenas me toque com suas mãos - norenOnde histórias criam vida. Descubra agora